Humanitas
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<p>A <em>Humanitas</em> é a mais antiga revista publicada em Portugal especializada em Estudos Clássicos Greco-Latinos e Renascentistas, mas aberta a contributos de áreas dialogantes (História, Arqueologia, Filosofia, Religião, Arte, Retórica, Receção dos Clássicos, entre outras). Tem mantido um ritmo de publicação anual regular, desde o ano da sua criação, em 1947, e é propriedade do Instituto de Estudos Clássicos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.</p>Imprensa da Universidade de Coimbrapt-PTHumanitas0871-1569<p>Os autores conservam os direitos de autor e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a <a href="http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/" target="_new">Licença Creative Commons Attribution</a> que permite a partilha do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.</p>Entre o Papiro de Derveni e o Crátilo
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<p>Na sequência de um artigo anterior sobre a col. 14 do Papiro de Derveni, analisa-se agora nomes a questão dos nomes divinos em confronto com o <em>Crátilo</em> platónico, cuja secção das etimologias contém uma intenção paródica clara aos procedimentos alegóricos dos órficos, apoiados nas especulações etimológicas. O <em>nomothetes</em> do <em>Crátilo</em> tem certamente a ver com a função atribuída no Papiro a ‘Orfeu’. Para o comentador do poema, de resto, Urano, Cronos e Zeus são uma única entidade (Nous), o que é mostrado na explicação dos nomes divinos: o termo nous, por associação etimológica ou semântica (no caso de Zeus) é nela dominante, integrando-se num contexto cosmogónico, que o <em>Crátilo</em> substitui por um critério sobretudo ético e teológico. Mostra-se também como a ambiguidade da linguagem do comentador lhe permite monopolizar a doutrina do poema, criando sobre ela uma outra mensagem. Assim acontece com o “grande feito”, que o poema órfico ligaria a Cronos, mas que no Papiro se subentende ser Urano.</p>Maria Teresa Schiappa de Azevedo
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84El tópico literario del primus inventor en la poesía latina: de Ennio a Fedro
https://impactum-journals.uc.pt/humanitas/article/view/16137
<p>El tópico literario del <em>primus inventor</em> consiste en la jactanciosa pretensión por parte de algunos escritores de ser los primeros en haber cultivado un género literario concreto, un ritmo métrico determinado o una temática específica. Con mucha frecuencia dicho tópico aparece asociado, en la literatura latina, a uno o varios de los siguientes cuatro motivos literarios: la enorme “dificultad” de la empresa poética iniciada, la “audacia” de emprender tal empresa, la “novedad” del tema tratado (<em>novitas rerum</em>) o la “importancia” del asunto abordado (<em>magnitudo rerum</em>). En este artículo se analiza el uso que hacen del tópico del <em>primus inventor</em> los siguientes ocho poetas latinos: Ennio, Lucrecio, Virgilio, Horacio, Propercio, Ovidio, Manilio y Fedro.</p> <p> </p>Pedro Juan Galán
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84EM MEMÓRIA DELA
https://impactum-journals.uc.pt/humanitas/article/view/16127
<p>O artigo tem por objetivo investigar, com evidência conjuntural, a vida diária de mulheres, considerando as fundações estruturais e as atividades sociais. A abordagem comparativa e histórica se justifica pela natureza das fontes materiais. Com isso, pretende-se estabelecer uma reconstituição historiográfica que evidencie as transformações operadas por mulheres em entidades políticas do antigo Oriente Próximo. As fontes poderão demonstrar que as transformações em sociedades onde se deu o protagonismo feminino nas atividades econômicas essenciais os poderes patriarcais, bem como as realezas, tiveram suas políticas orientadas em sentido heterárquico, implementadas através de procedimentos interseccionais.</p>João Batista Ribeiro Santos
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84Theofanis Tsiampokalos, Plutarch and Rhetoric
https://impactum-journals.uc.pt/humanitas/article/view/16116
Joaquim Pinheiro
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84The ISLAM, SECURITIZATION AND SECULARISM IN POST-SOVIET KAZAKHSTAN: NEGOTIATING IDENTITY AND STATE POLICY
https://impactum-journals.uc.pt/humanitas/article/view/16070
<p>Долгое время существовало фундаментальное противоречие между исламом и секуляризмом, особенно на начальных этапах формирования национального строительства в постколониальном и постсоветском контекстах. Казахстан не является исключением. По мере того, как казахстанское государство восстанавливает светскую национальную идентичность в условиях растущего и диверсифицированного мусульманского населения, оно сталкивается с проблемой управления сложными пересечениями между религией, безопасностью и управлением. В данной статье анализируется взаимодействие между исламом, секьюритизацией и секуляризмом в постсоветском Казахстане, с акцентом на то, как эти силы влияют на государственную религиозную политику и общественное восприятие. С помощью дискурсивного анализа в исследовании подчеркивается, как рамки секьюритизации формируют политику, ограничивающую религиозные свободы, в то же время усиливая напористый секуляризм.</p>Dinara Zhanabayeva
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