Humanitas
https://impactum-journals.uc.pt/humanitas
<p>A <em>Humanitas</em> é a mais antiga revista publicada em Portugal especializada em Estudos Clássicos Greco-Latinos e Renascentistas, mas aberta a contributos de áreas dialogantes (História, Arqueologia, Filosofia, Religião, Arte, Retórica, Receção dos Clássicos, entre outras). Tem mantido um ritmo de publicação anual regular, desde o ano da sua criação, em 1947, e é propriedade do Instituto de Estudos Clássicos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.</p>Imprensa da Universidade de Coimbrapt-PTHumanitas0871-1569<p>Os autores conservam os direitos de autor e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a <a href="http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/" target="_new">Licença Creative Commons Attribution</a> que permite a partilha do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.</p>El uso de los tiempos verbales en el centón de Hippodamia: la carrera de carros y la victoria de Pélope (vv. 100-150)
https://impactum-journals.uc.pt/humanitas/article/view/16473
<p>Este artículo tiene como objetivo analizar el uso de los tiempos verbales en el centón <em>Hippodamia</em> y sus efectos en la construcción narrativa, tomando como referencia el modelo temporal de la <em>Eneida</em>. Como punto de partida, se retoma la observación de Görler (1985) sobre el predominio del presente histórico en la obra virgiliana, con una proporción de 3:1 respecto al perfecto, patrón que se replica de manera significativa en el centón estudiado (107 presentes/36 perfectos). El estudio se centra específicamente en el episodio de la carrera de carros (vv. 100-150), donde esta relación se intensifica hasta alcanzar una ratio de 6:1 (42 presentes/7 perfectos). A diferencia de interpretaciones previas que atribuyen este fenómeno a un simple “mannerism” estilístico, se propone que la selección de tiempos verbales responde a una estrategia narrativa consciente. Mediante un análisis en dos niveles –primero, un examen crítico del tratamiento de los tiempos verbales en la <em>Eneida</em> y, segundo, un estudio contrastivo de su reelaboración en el centón–, se demuestra cómo las variaciones temporales contribuyen a modular la intensidad dramática. Los resultados revelan que el autor del centón no solo adaptó los versos virgilianos por su contenido temático, sino que aprovechó sus rasgos temporales para potenciar efectos narrativos específicos. Este enfoque arroja nueva luz sobre la técnica compositiva de los centones y su relación intertextual con el modelo virgiliano.</p>Marcos Carmignani
Direitos de Autor (c)
84Herança clássica no teatro camoniano: géneros, temas e personagens
https://impactum-journals.uc.pt/humanitas/article/view/16234
<p>O teatro de Camões reveste-se de particular importância para se conhecer e analisar a produção dramática criada e representada no século XVI, em Portugal. São três as peças cuja autoria é atribuída a Luís Vaz de Camões, número reduzido se comparado com a obra de outros dramaturgos da época, como Gil Vicente e António Ferreira. No presente artigo, pretende-se dar a conhecer a obra teatral de Camões à luz da tradição clássica greco-latina. Procurar-se-á demonstrar como o autor português recupera e recria os modelos antigos no que diz respeito ao(s) género(s), aos temas e às personagens intervenientes nos enredos das suas peças.</p>RUI MIGUEL VENTURA DO COUTO TAVARES DE FARIA
Direitos de Autor (c)
84Entre o Papiro de Derveni e o Crátilo
https://impactum-journals.uc.pt/humanitas/article/view/16176
<p>Na sequência de um artigo anterior sobre a col. 14 do Papiro de Derveni, analisa-se agora nomes a questão dos nomes divinos em confronto com o <em>Crátilo</em> platónico, cuja secção das etimologias contém uma intenção paródica clara aos procedimentos alegóricos dos órficos, apoiados nas especulações etimológicas. O <em>nomothetes</em> do <em>Crátilo</em> tem certamente a ver com a função atribuída no Papiro a ‘Orfeu’. Para o comentador do poema, de resto, Urano, Cronos e Zeus são uma única entidade (Nous), o que é mostrado na explicação dos nomes divinos: o termo nous, por associação etimológica ou semântica (no caso de Zeus) é nela dominante, integrando-se num contexto cosmogónico, que o <em>Crátilo</em> substitui por um critério sobretudo ético e teológico. Mostra-se também como a ambiguidade da linguagem do comentador lhe permite monopolizar a doutrina do poema, criando sobre ela uma outra mensagem. Assim acontece com o “grande feito”, que o poema órfico ligaria a Cronos, mas que no Papiro se subentende ser Urano.</p>Maria Teresa Schiappa de Azevedo
Direitos de Autor (c)
84El tópico literario del primus inventor en la poesía latina: de Ennio a Fedro
https://impactum-journals.uc.pt/humanitas/article/view/16137
<p>El tópico literario del <em>primus inventor</em> consiste en la jactanciosa pretensión por parte de algunos escritores de ser los primeros en haber cultivado un género literario concreto, un ritmo métrico determinado o una temática específica. Con mucha frecuencia dicho tópico aparece asociado, en la literatura latina, a uno o varios de los siguientes cuatro motivos literarios: la enorme “dificultad” de la empresa poética iniciada, la “audacia” de emprender tal empresa, la “novedad” del tema tratado (<em>novitas rerum</em>) o la “importancia” del asunto abordado (<em>magnitudo rerum</em>). En este artículo se analiza el uso que hacen del tópico del <em>primus inventor</em> los siguientes ocho poetas latinos: Ennio, Lucrecio, Virgilio, Horacio, Propercio, Ovidio, Manilio y Fedro.</p> <p> </p>Pedro Juan Galán
Direitos de Autor (c)
84EM MEMÓRIA DELA
https://impactum-journals.uc.pt/humanitas/article/view/16127
<p>O artigo tem por objetivo investigar, com evidência conjuntural, a vida diária de mulheres, considerando as fundações estruturais e as atividades sociais. A abordagem comparativa e histórica se justifica pela natureza das fontes materiais. Com isso, pretende-se estabelecer uma reconstituição historiográfica que evidencie as transformações operadas por mulheres em entidades políticas do antigo Oriente Próximo. As fontes poderão demonstrar que as transformações em sociedades onde se deu o protagonismo feminino nas atividades econômicas essenciais os poderes patriarcais, bem como as realezas, tiveram suas políticas orientadas em sentido heterárquico, implementadas através de procedimentos interseccionais.</p>João Batista Ribeiro Santos
Direitos de Autor (c)
84