Like a Letter, You
Jessica Barness and Vince Giles
Abstract
Like a Letter, You is a collaborative investigation focused on the concept of ‘conversation as an object’. Originally recorded as part of a larger self-produced project titled hEar Pixels, this track manifests as an experimental sound-based reconfiguration of an original essay about handwritten correspondence: How might an analog essay be performed as a digital assemblage of sound? In what ways are the methods of a DJ tied to speech, literature, and dialog? The track is composed using a cut-and-paste process of ‘utterances’, which may be described as units of speech distinct from language that may be oral or written and are inevitably completed by a response (Bakhtin 1986) which inevitably forms a dialog. Further, these speech units may manifest through gestures associated with digital tools as a form of cultural production (Noland 2009). Like a Letter, You includes a reading of the essay aloud, snippets of informal spoken conversations between the authors, and musical bits generated with a touch-based audio mixing platform. In effect, Like a Letter, You embodies the concepts of writing, dialog, and gesture within the genre of sound literature, and it also speaks to the unpredictable nature of collaboration and human interaction.
Resumo
Como uma carta, tu é uma investigação colaborativa focada no conceito de “conversa como objecto”. Gravada originalmente como parte de um projeto autoproduzido mais amplo intitulado hEar Pixels, esta faixa constitui-se como uma reconfiguração experimental de base sonora de um ensaio original sobre correspondência manuscrita: de que forma pode um ensaio analógico ser levado a cabo como uma montagem digital de som? De que forma os métodos de um DJ se ligam ao discurso, à literatura e ao diálogo? A faixa é composta usando um processo de corte e colagem de “enunciados” que podem ser descritos como unidades de discurso distintas da linguagem, que podem ser orais ou escritos, e que se completam inevitavelmente por uma resposta (Bakhtin 1986) , o que cria inevitavelmente um diálogo. Mais, estas unidades de discurso podem manifestar-se através de gestos associados a ferramentas digitais como uma forma de produção cultural (Noland 2009). Como uma carta, tu inclui uma leitura do ensaio em voz alta, pedaços de conversas orais informais entre os autores e pequenas partes [bits] musicais geradas com uma plataforma tátil de mistura áudio. Com efeito, Como uma carta, tu incorpora os conceitos de escrita, diálogo e gesto no âmbito do género da literatura sonora, e fala também sobre a natureza imprevisível da colaboração e da interação humana.
References
BAKHTIN, Mikhail (1986). Speech Genres and Other Late Essays. Austin: University of Texas Press.
NOLAND, Carrie (2009). Agency and Embodiment: Performing Gestures/Producing Culture. Cambridge, MA: Harvard University Press.
© 2017 Jessica Barness and Vince Giles.
Licensed under the Creative Commons Attribution-Noncommercial-No Derivative Works 4.0 International (CC BY-NC-ND 4.0).