Media & Jornalismo: Notícias
https://impactum-journals.uc.pt/mj
<p class="p1"><span class="s1">Media & Journalism is a pioneering scientific journal in Portugal in the field of media studies and journalism. The first issue was published in 2002 by the then CIMJ - Centro de Investigação Media & Jornalismo// Center for Research Media & Journalism, tackling a “diversity of the themes of its articles, methodologies and reflections” and being “a space that promotes qualified discussion, not only in the academic community, but also among all those interested in the media and journalism in contemporary societies.” The magazine is currently published by ICNOVA - NOVA Communication Institute, which has since merged with CIMJ. The journal is still published twice a year (April and October of each year), and is indexed in SCOPUS, Scielo and DOAJ databases, and it follows a rigorous scientific arbitration procedures. Moreover, all of its content is openly accessible and free of charge. </span></p> <p class="p1"><span class="s1">Media & Journalism publishes top academic research and is a space for qualified discussions aimed at elucidating the social and political dynamics prompted by media and journalism in contemporary society. The reflections contribute to a more profound and critical knowledge of the various factors, time periods and impacts of the<span class="Apple-converted-space"> </span>complex phenomena of communication. It seeks to bring together a variety of issues and approaches, from history to sociology, from law to economics, from practices,<span class="Apple-converted-space"> </span>to technologies and uses, and constitutes an element of reflection and debate within a vast community looking at the peculiaries of the fields of media and journalism.</span></p>pt-PTMedia & Jornalismo promove Seminário "As pressões competitivas na Universidade e no conhecimento"
https://impactum-journals.uc.pt/mj/announcement/view/313
<p><strong>Seminário "As pressões competitivas na Universidade e no conhecimento" </strong></p> <p>4 de junho | 14h00 | Online</p> <p>A revista <em>Media & Jornalismo </em>do Instituto de Comunicação da NOVA (ICNOVA) da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa com a chancela da Imprensa Universidade de Coimbra, promove um seminário em torno das pressões competitivas na Universidade e Conhecimento. A iniciativa terá lugar no dia 04 de junho, pelas 14h00, e terá caráter exclusivamente online.</p> <p>A atual gestão managerial do ensino superior e da ciência exige produtivismo de publicações e obtenção de fundos por parte dos docentes, investigadores e todos os que aspiram dedicar-se ao conhecimento na academia. Em que contexto das relações entre ensino superior, ciência e economia é que surgiram essas exigências? Que tipo de predicados são requeridos aos docentes e investigadores? Quais são os argumentos usados para justificar o produtivismo científico? Qual é o desígnio conferido à ação de publicar e à de conseguir financiamentos? Há um modelo de docente-angariador de fundos-publicador projectado por parte dos organismos dirigentes do ensino superior e da ciência?</p> <p>O seminário <strong><em>As pressões competitivas na Universidade e no conhecimento: o caso das revistas científicas</em></strong> é aberto a toda a comunidade académica e, muito em particular, das Ciências da Comunicação, e procura realizar uma reflexão aprofundada sobre as questões acima anunciadas e outras afins que incidem no modo como nas últimas décadas se pensa o ensino superior e a ciência.</p> <p>O evento conta com a participação de José Luís Garcia (ICS, Universidade de Lisboa), Vania Baldi (<em>Observatorio - OBS*</em>), Madalena Oliveira (Comunicação e Sociedade), Teresa Flores (<em>Revista de Comunicação e Linguagens</em>), Marisa Torres da Silva (<em>Media & Jornalismo</em>), Gisela Gonçalves (<em>Estudos em Comunicação</em>), e Tiago Lima Quintanilha (ICNOVA). A moderação e apresentação dos oradores estará a cargo da direção da <em>Media e Jornalismo</em>, Marisa Tores da Silva, Filipa Subtil e Susana Sampaio-Dias.</p> <p> </p> <div dir="auto">Link Zoom:<br> <div><a href="https://videoconf-colibri.zoom.us/j/8484379768?omn=98386512462" target="_blank" rel="noopener">https://videoconf-colibri.zoom.us/j/8484379768?omn=98386512462</a></div> </div> <div dir="auto"><br>ID da reunião: 848 437 9768</div> <div dir="auto"><br>Organização: Direção <em>Media & Jornalismo</em></div> <div dir="auto"> </div> <div dir="auto"> </div> <div dir="auto"> </div>Media & Jornalismo2025-05-15Cfp: Vol. 26 Nº 48 (2026) Audiências e Interseccionalidades
https://impactum-journals.uc.pt/mj/announcement/view/309
<p style="font-weight: 400;"><strong>Título: Audiências e Interseccionalidades</strong></p> <p><strong>Editores:</strong><br>Juan José Sánchez Soriano - Universidad de Murcia, España; <a id="m_3469601334127264309OWAd406d9e5-dc51-1430-67da-36a65a707d4b" href="mailto:juanjose.sanchez@urjc.es" target="_blank" rel="noopener">juanjose.sanchez4@um.es</a><br>Rafael Ventura - Universitat de Lleida, España; <a href="mailto:rafael.ventura@udl.cat">rafael.ventura@udl.cat</a><br>Isabel Villegas Simón - Universitat Pompeu Fabra, España; <a href="mailto:isabelmaria.villegas@upf.edu">isabelmaria.villegas@upf.edu</a><br><br></p> <p style="font-weight: 400;">O tema desta chamada para artigos centra-se, em primeiro lugar, nos estudos sobre a receção das audiências no que diz respeito a diversas interseccionalidades, incluindo pessoas LGBTIQ+, com deficiência, idosas, racializadas, com diversidade corporal <span style="text-decoration: line-through;">e</span> mulheres, entre outras. Pretende-se analisar como estes grupos sociais interpretam e se relacionam com as representações de diversos formatos mediáticos (telejornais, imprensa, reality shows, séries de televisão, longas-metragens, redes sociais, plataformas de criação de conteúdos, etc.). É igualmente relevante analisar de que forma as audiências generalistas interpretam os discursos mediáticos sobre estas interseccionalidades. Desta forma, pretende-se explorar tanto o “efeito espelho” como o “efeito janela” nas audiências.</p> <p style="font-weight: 400;">Por um lado, consideramos as audiências num sentido amplo, isto é, como todas as pessoas que veem e interagem com conteúdos mediáticos (Ha, 2020). Além disso, propomos que as audiências não sejam vistas apenas como meras consumidoras de conteúdos culturais e mediáticos, mas como agentes ativos, com um papel fundamental na interpretação dessas mensagens (Livingstone, 2015). Por essa razão, é relevante conhecer e explorar como estas audiências se relacionam com os conteúdos mediáticos e que usos fazem deles, tal como mostram investigações recentes sobre a interpretação que pessoas trans fazem da sua própria representação em séries de televisão (Villegas-Simón et al., 2024).</p> <p style="font-weight: 400;">Por outro lado, tal como a própria sociedade, as audiências são diversas e heterogéneas (Kristensen & From, 2015). Historicamente, grupos sociais minoritários têm sido sub-representados ou então alvos de representações construídas com base em estigmas e preconceitos negativos (Sánchez-Soriano, 2023), como no caso das pessoas com deficiência (Page et al., 2024) ou das pessoas com diversidade corporal (Collins et al., 2024). Nesse sentido, as pesquisas têm-se centrado sobretudo na análise discursiva de representações antigas e emergentes (Ventura et al., 2024). No entanto, consideramos fundamental direcionar a atenção para a última fase do circuito mediático: a forma como as audiências interagem com estas representações, analisando as suas relações e reações a esses conteúdos.</p> <p style="font-weight: 400;">Acresce que as redes sociais possibilitaram o surgimento de novos conteúdos e representações que, apesar de promoverem discursos aparentemente mais diversos, também competem com a disseminação de discursos de ódio (Miranda et al., 2024). Torna-se, assim, essencial desenvolver novas investigações que, sob a perspetiva da interseccionalidade, analisem a receção de conteúdos provenientes de qualquer meio de comunicação e formato, desde a imprensa, rádio e cinema até às redes sociais ou plataformas de criação de conteúdos, sempre com um olhar atento ao atual contexto cultural e mediático.</p> <p style="font-weight: 400;"> </p> <p style="font-weight: 400;"><strong>Tópicos possíveis:</strong></p> <ul style="font-weight: 400;"> <li class="show">Metodologias centradas nas audiências e suas interações com os conteúdos culturais e mediáticos. Reflexões e ética na sua aplicação;</li> <li class="show">Audiências pertencentes a minorias e o seu consumo cultural: mulheres, audiências LGBTIQ+, pessoas com deficiência, pessoas idosas, pessoas racializadas, pessoas com diversidade corporal, entre outras;</li> <li class="show">Perceções, interações e respostas das audiências generalistas aos conteúdos que abordam a diversidade e a interseccionalidade;</li> <li class="show">Literacia mediática. Aprendizagens formais e informais sobre diversidade e interseccionalidade através dos media;</li> <li class="show"><em>Fandom</em> e interseccionalidade;</li> <li class="show">Juventude, interseccionalidade e consumo cultural e mediático;</li> <li class="show">Audiências digitais e interseccionalidade. Interação, consumo e respostas aos conteúdos gerados nas plataformas digitais;</li> <li class="show">Meta investigação centrada na produção académica sobre audiências e interseccionalidades.</li> </ul> <p style="font-weight: 400;"> </p> <p style="font-weight: 400;"><strong>DATAS IMPORTANTES</strong></p> <p style="font-weight: 400;"><strong>Prazo para submissão de artigos</strong>: 15 de setembro de 2025<br><strong>Decisão dos editores</strong>: janeiro de 2026<br><strong>Data prevista de publicação</strong>: abril de 2026</p> <p style="font-weight: 400;"><u>Os autores devem mencionar o número temático ao qual estão a submeter o artigo. </u></p> <p style="font-weight: 400;">A Revista<em> Media & Jornalismo</em> (RMJ) é uma revista científica de acesso aberto arbitrada por pares, que opera num processo de dupla revisão cega, estando indexada na Scopus e na Web of Science (Emerging Sources Citation). Cada trabalho submetido será distribuído a dois revisores previamente convidados a avaliá-lo, de acordo com a qualidade académica, originalidade e relevância para os objetivos e âmbito da temática desta edição da Revista. Os artigos podem ser submetidos em Inglês, Espanhol ou Português.</p> <p style="font-weight: 400;">Os manuscritos devem ser submetidos através do website da revista (<a href="https://impactum-journals.uc.pt/mj">https://impactum-journals.uc.pt/mj</a>). No acesso à RMJ pela primeira vez, deve <a href="https://impactum-journals.uc.pt/mj/user/register">registar-se</a> para poder submeter o seu artigo e acompanhá-lo ao longo do processo editorial. Consulte as <a href="https://impactum-journals.uc.pt/index.php/mj/about/submissions#onlineSubmissions">Instruções para Autores </a>, <a href="https://impactum-journals.uc.pt/index.php/mj/about/submissions#onlineSubmissions">Condições para Submissão</a> e as <a href="https://impactum-journals.uc.pt/index.php/mj/about/editorialPolicies#openAccessPolicy">Políticas editoriais da revista</a>.</p> <p style="font-weight: 400;">Para mais informações, entre em contato pelo email: <a href="mailto:patriciacontreiras@fcsh.unl.pt">patriciacontreiras@fcsh.unl.pt</a></p>Media & Jornalismo2025-04-01Media & Jornalismo atingiu o 1.º Quartil no Scimago Journal Ranking
https://impactum-journals.uc.pt/mj/announcement/view/290
Media & Jornalismo2024-04-15Cfp: Vol. 24 N.º 45 (2024) Perspetivas dos jovens sobre o mundo que os rodeia e contextos de cidadania digital
https://impactum-journals.uc.pt/mj/announcement/view/278
<p><strong>Título: Perspetivas dos jovens sobre o mundo que os rodeia e contextos de cidadania digital</strong></p> <p>Editores: <br><a href="https://www.cienciavitae.pt/portal/en/0616-7E2E-4575" target="_blank" rel="noopener">Maria José Brites</a> - Universidade Lusófona, CICANT; <a href="mailto:maria.jose.brites@ulusofona.pt" target="_blank" rel="noopener">maria.jose.brites@ulusofona.pt</a><br><a href="https://www.cienciavitae.pt/portal/en/9411-0714-B60E" target="_blank" rel="noopener">Teresa Sofia Castro</a> - Universidade Lusófona, CICANT; <a href="mailto:teresa.sofia.castro@ulusofona.pt" target="_blank" rel="noopener">teresa.sofia.castro@ulusofona.pt</a><br><a href="https://orcid.org/0000-0002-6206-7820" target="_blank" rel="noopener">Paloma Contreras-Pulido</a> - Universidade Internacional de La Rioja (UNIR); <a href="mailto:paloma.contreras@unir.net" target="_blank" rel="noopener">paloma.contreras@unir.net</a></p> <p><strong>Tópico: </strong></p> <ul> <li class="show">Crianças, jovens e notícias</li> <li class="show">Crianças, jovens e contextos de cidadania digital<br><br></li> </ul> <p><strong>Subtópicos:</strong></p> <ul> <li class="show">Algoritmos e dataficação</li> <li class="show">Audiências e notícias</li> <li class="show">Socialização, famílias e influência dos pares</li> <li class="show">Literacias e notícias</li> <li class="show">Desordens informativas</li> <li class="show">Resistência às notícias</li> <li class="show">Reflexão teórica e perspetivas futuras do campo</li> <li class="show">Debates metodológicos</li> <li class="show">Media participativos</li> <li class="show">Descolonização do campo</li> <li class="show">Contextos noticiosos <em>glocais</em></li> <li class="show">Contextos <em>glocais </em>de cidadania digital</li> </ul> <p>Nesta edição especial, pretendemos captar reflexões teóricas e empíricas que clarificam como, porquê e onde os jovens seguem, compreendem e expressam o que está a acontecer no mundo no contexto da cidadania digital e de desordens informativas (Wardle & Derakhshan, 2017). O contexto da pandemia da COVID-19 e de conflitos bélicos recentes aceleraram uma profusão de notícias falsas e de outras desordens informativas (Galan et al., 2019, Frau-Meigs et al, 2017). É, por isso, premente considerar diversas abordagens de investigação que identifiquem o quê, como e os motivos pelos quais jovens de diversos contextos e geografias propõem as suas visões e expressões do que está a acontecer no mundo. Antecipando definições normativas e/ou também descolonizadas do eixo das notícias, pretendemos captar investigações que analisem temas relacionados com as vozes e visões de mundo dos jovens, bem como a sua (des)conexão com as notícias e contextos de cidadania digital.</p> <p>A pesquisa tem apontado para uma mudança dos ambientes tradicionais do jornalismo, trazendo novas oportunidades de consumo e produção (Clark e Marchi, 2017) e fomentando processos participativos. Ao propor o conceito de "jornalismo conectado", Clark e Marchi (2017) destacam a necessidade de partilhar, de ter uma visão pessoal dahistória da notícia e de criar as suas próprias histórias. Também notam uma rutura entre as necessidades das audiênciasjovens e os meios noticiosos. </p> <p>Quais são os ambientes sociais nos quais os processos de consumo se enraizam? Mesmo que a influência do grupo de pares tenha um impacto, a família, e em particular os pais, estão no centro do processo de socialização para a busca de notícias e de diferentes visões do mundo (Brites et al., 2017; Edgerly et al, 2018a; Lemish, 2007; Silveira, 2019), incluindo contextos para operar dispositivos digitais (Edgerly et al, 2018a). A auto-socialização é encontrada noutros estudos sobre o consumo de informação pelos jovens, que referem o consumo incidental e de lazer (Boczkowski et al, 2018) e a resistência às notícias (Brites e Ponte, 2018; Edgerly et al, 2018b).</p> <p>Estes ambientes socioculturais colocam desafios adicionais às marcas noticiosas relativamente aos interesses e expectativas dos jovens. É premente refletir sobre estas questões atuais, nomeadamente a forma como os jovens percecionam e lidam com os algoritmos (Swart, 2021) e quais as suas implicações para os processos de seleção e consumo de informação no quotidiano – e até, em alguns casos, observar o modo como estes conteúdos são utilizados para fins participativos, pró-sociais e de cidadania, dando forma a iniciativas que promovem a mudança social.</p> <p>Este número especial [preparado no âmbito do projeto Youth, News and Digital Citizenship - YouNDigital (PTDC/COM-OUT/0243/2021); <a href="https://youndigital.com/">https://youndigital.com</a>] convida ao envio de artigos que abordem teórica e/ou empiricamente estas e outras dimensões, tendo em conta as camadas juvenis na sua diversidade social, educacional, de género e cultural, que reclamam ser estudadas e analisadas na sua relação com os media digitais, as notícias, as plataformas e a cidadania digital.</p> <p> </p> <p><strong>DATAS IMPORTANTES </strong></p> <p><strong>Prazo para submissão de artigos:</strong> 15 de março de 2024<br><strong>Processo de revisão:</strong> março a junho de 2024<br><strong>Decisão dos editores:</strong> julho de 2024<br><strong>Data prevista de publicação:</strong> outubro de 2024</p> <p><u>O</u><u>s autores devem mencionar o número temático ao qual estão a submeter </u><u>o artigo. </u></p> <p>A Revista<em> Media & Jornalismo</em> (RMJ) é uma revista científica de acesso aberto arbitrada por pares, que opera num processo de dupla revisão cega, estando indexada na Scopus e na Web of Science (Emerging Sources Citation). Cada trabalho submetido será distribuído a dois revisores previamente convidados a avaliá-lo, de acordo com a qualidade académica, originalidade e relevância para os objetivos e âmbito da temática desta edição da Revista. Os artigos podem ser submetidos em Inglês, Espanhol ou Português.</p> <p>Os manuscritos devem ser submetidos através do website da revista (<a href="https://impactum-journals.uc.pt/mj">https://impactum-journals.uc.pt/mj</a>). No acesso à RMJ pela primeira vez, deve <a href="https://impactum-journals.uc.pt/mj/user/register">registar-se</a> para poder submeter o seu artigo e acompanhá-lo ao longo do processo editorial. Consulte as <a href="https://impactum-journals.uc.pt/index.php/mj/about/submissions#onlineSubmissions">Instruções para Autores </a>, <a href="https://impactum-journals.uc.pt/index.php/mj/about/submissions#onlineSubmissions">Condições para Submissão</a> e as <a href="https://impactum-journals.uc.pt/index.php/mj/about/editorialPolicies#openAccessPolicy">Políticas editoriais da revista</a>.</p> <p>Para mais informações, entre em contato pelo email: <a href="mailto:patriciacontreiras@fcsh.unl.pt">patriciacontreiras@fcsh.unl.pt</a></p> <p> </p>Media & Jornalismo2023-12-02Cfp: Vol. 24 N.º 44 (2024) Jornalismo e Ficção
https://impactum-journals.uc.pt/mj/announcement/view/276
<p><strong>CHAMADA DE ARTIGOS | JORNALISMO E FICÇÃO</strong></p> <p><strong>EDITORES DO NÚMERO:<br></strong>Mar Chicharro-Merayo (Universidad de Burgos)<br>Javier Mateos-Pérez (Universidad Complutense de Madrid)<br>Lorena Antezana (Universidad de Chile)</p> <p><strong>DATAS IMPORTANTES:<br>Novo prazo de submissão: 7 de fevereiro, 2024<br></strong>Prazo para a submissão de artigos: de 15 de novembro de 2023 a 15 de janeiro de 2024<br>Decisão dos editores: abril de 2024<br>Data prevista para a publicação: maio/junho de 2024<br><br></p> <p>A história do jornalismo está impressa em celuloide com a imagem em movimento da chegada do comboio, que os Lumière filmaram, em 1895. Foram esses irmãos que propuseram abrir “os seus objetivos ao mundo”, oferecer a realidade do planeta, com fins informativos. Sabe-se que o jornalismo audiovisual nasceu e se desenvolveu no enquadramento do cinema. A sétima arte promoveu e popularizou o jornalismo, por sua vez, através de documentários e telejornais realizados em todo o mundo que, somados à ficção, foram os géneros mais apreciados e seguidos pelo público.</p> <p>Mais tarde, o jornalismo audiovisual estabeleceu-se na televisão, onde se difundiu como conteúdo informativo, consolidando um lugar na grelha de programação e uma linguagem audiovisual própria. Ao mesmo tempo, o jornalismo conquistou espaço na ficção audiovisual através de histórias que mostram o exercício da profissão, eventos baseados em acontecimentos reais ou histórias estreadas por jornalistas – ou por pessoas da indústria da comunicação –, configurando um subgénero de ficções jornalísticas que, nos últimos tempos, tem produzido obras notáveis transmitidas, indistintamente, nas diferentes telas que compõem a indústria audiovisual.</p> <p>Assim, filmes como <em>Cidadão Kane</em> (Orson Welles, 1941); <em>A montanha dos sete abutres</em> (Billy Wilder, 1951); <em>Todos os Homens do Presidente</em> (Alan J. Pakula, 1976); <em>O ano em que vivemos em perigo</em> (Peter Weir, 1982); <em>O Show de Truman – o show da vida</em> (Peter Weir, 1998); <em>O informante</em> (Michael Mann, 1999); <em>Boa noite e boa sorte</em> (George Clooney, 2005); <em>Intrigas de Estado</em> (Kevin McDonald, 2009); <em>Spotlight – segredos revelados</em> (Tom McCarthy, 2015); <em>The Post: A guerra secreta</em> (Steven Spielberg, 2017); etc., compõem uma sólida cadeia de trabalhos sobre jornalismo e os meios de comunicação, à qual se juntou outro pequeno contingente de obras concebidas, produzidas e transmitidas na televisão, como <em>Lou Grant</em> (CBS, 1977); <em>Murphy Brown</em> (CBS, 1988); <em>Periodistas</em> (Tele5, 1998); <em>State of Play</em> (BBC, 2003); <em> The Hour </em>(Prime, 2011); <em>The Newsroom</em> (HBO, 2012); <em>Secret City</em>, (Foxtel, 2016); <em>El caso.</em> <em>Crónica de sucesos</em> (TVE1, 2016); <em>Press</em>(BBC, 2018); <em>The Morning Show</em> (AppleTV, 2019); <em>Blinded</em> (TV4, Suécia, 2019); <em>Bala Loca</em> (Netflix, 2016); <em>22.juli</em> (NRK, 2020); entre outras.</p> <p>Além de estar representado na ficção cinematográfica e televisiva, o jornalismo também pode adotar o formato de longa-metragem para apresentar o seu trabalho. O género mais recorrente para esta perspectiva é o documentário, mas, nos últimos tempos, têm surgido narrativas ficcionais que foram transferidas para o palco dos géneros jornalísticos a fim de tornar as mensagens mais atrativas e próximas. Da mesma forma, foram incorporadas técnicas como o <em>storytelling</em>, propostas como o documentário dramatizado (docudrama), ou formatos heterodoxos, como as docusséries ou o ensaio audiovisual, que propõem misturas de códigos que ampliam e confundem as fronteiras entre informação e recreação.</p> <p>A partir destas coordenadas iniciais, a chamada proposta para a Media & Jornalismo pretende contribuir para o debate, a investigação e a reflexão, apontando as suas implicações académicas. Incentivamos a submissão de trabalhos de investigadores e investigadoras que abordem questões como: representações do jornalismo no audiovisual; as relações entre informação e ficção; ou os novos formatos híbridos usados para mostrar o trabalho jornalístico.</p> <p>As contribuições para a edição podem incluir, mas não estão limitadas, aos seguintes tópicos:</p> <ul> <li class="show">Relação entre géneros noticiosos e formatos de ficção: questões gerais.</li> <li class="show">Criação, divulgação e consumo de produtos em que se conecta informação e ficção.</li> <li class="show">Uso de géneros e estratégias que hibridizam informação e ficção: docudrama, docussérie, reality show.</li> <li class="show">Ética e deontologia profissional face à hibridização de conteúdos e códigos.</li> <li class="show">Narrativas de informação e ficção: sinergias e contágios.</li> <li class="show">A ficção como fonte de informação: o caso da ficção histórica.</li> <li class="show">Ficção televisiva e imaginários jornalísticos. Representações do jornalismo através da ficção. A mulher jornalista na ficção.</li> <li class="show">Jornalismo cinematográfico. Estudos de caso. A adaptação do jornalismo à ficção.</li> <li class="show">Mostrar a realidade. O documentário e o ensaio audiovisual.</li> <li class="show">Os processos de recepção: audiências diante da confusão entre realidade e ficção.</li> </ul> <p>A Revista<em> Media & Jornalismo</em> (RMJ) é uma revista científica de acesso aberto arbitrada por pares, que opera num processo de dupla revisão cega, estando indexada na Scopus. Cada trabalho submetido será distribuído a dois revisores previamente convidados a avaliá-lo, de acordo com a qualidade académica, originalidade e relevância para os objetivos e âmbito da temática desta edição da Revista. Os artigos podem ser submetidos em Inglês, Espanhol ou Português.</p> <p>Os manuscritos devem ser submetidos através do website da revista (<a href="https://impactum-journals.uc.pt/mj">https://impactum-journals.uc.pt/mj</a>). No acesso à RMJ pela primeira vez, deve <a href="https://impactum-journals.uc.pt/mj/user/register">registar-se</a> para poder submeter o seu artigo e acompanhá-lo ao longo do processo editorial. Consulte as <a href="https://impactum-journals.uc.pt/index.php/mj/about/submissions#onlineSubmissions">Instruções para Autores </a>, <a href="https://impactum-journals.uc.pt/index.php/mj/about/submissions#onlineSubmissions">Condições para Submissão</a> e as <a href="https://impactum-journals.uc.pt/index.php/mj/about/editorialPolicies#openAccessPolicy">Políticas editoriais da revista</a>.</p> <p>Para mais informações, entre em contato pelo email: <a href="mailto:patriciacontreiras@fcsh.unl.pt">patriciacontreiras@fcsh.unl.pt</a></p> <p> </p> <p> </p>Media & Jornalismo2023-11-09Revista “Media & Jornalismo” indexada na Web of Science
https://impactum-journals.uc.pt/mj/announcement/view/275
Media & Jornalismo2023-11-09Media & Jornalismo, revista do ICNOVA, sobe para o Q2 da Scopus CiteScore!
https://impactum-journals.uc.pt/mj/announcement/view/273
<div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a"> <div dir="auto">A equipa da Media & Jornalismo informa os seus autores e leitores sobre a recente subida da revista ao quartil 2 na segunda mais importante métrica da Scopus, o Scopus CiteScore.</div> </div> <div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a"> <div dir="auto">A direção da Media & Jornalismo congratula-se por esta primeira etapa que decorre da nova estratégia editorial adoptada ao longo do último ano e encoraja todos os interessados a submeterem novos trabalhos para avaliação na revista.</div> <div dir="auto"> </div> <div dir="auto">Mais informação em: <a href="https://www.scopus.com/sourceid/21100902606#tabs=0" target="_blank" rel="noopener" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://www.scopus.com/sourceid/21100902606%23tabs%3D0&source=gmail&ust=1698168612140000&usg=AOvVaw3GWjM1cq35SIdxlUTnYld0">https://www.scopus.com/<wbr>sourceid/21100902606#tabs=0</a></div> <div dir="auto"> </div> <div dir="auto"> </div> </div>Media & Jornalismo2023-10-23Call for papers
https://impactum-journals.uc.pt/mj/announcement/view/265
<p><strong>Revista <em>Media & Jornalismo</em> recebe artigos em fluxo contínuo e aceita propostas para a organização de <em>special issues</em></strong></p> <p>A <a href="https://impactum-journals.uc.pt/mj/index">Media & Jornalismo</a>, revista pioneira na área dos Estudos dos Media e do Jornalismo em Portugal (indexada na Scopus e na ERIH Plus), convida a comunidade científica nacional e internacional a submeter artigos que se enquadrem no âmbito temático da revista e, também, a submeter propostas de organização de <em>special issues</em>.</p> <p>Esta chamada para submissão de artigos e de propostas para organização de números temáticos relaciona-se com as mudanças editoriais que a revista <em>Media & Jornalismo</em> está a implementar e que entrarão plenamente em vigor em 2024:</p> <ul> <li class="show">A até agora exclusividade dos números temáticos dará lugar à <strong>submissão de artigos em fluxo contínuo, já a partir do segundo semestre de 2023</strong>. Esta medida tem como objetivo privilegiar a heterogeneidade de temas, dando resposta a uma necessidade de cobrir os tópicos académicos e científicos mais salientes num determinado momento, no campo disciplinar das ciências da comunicação.</li> <li class="show">A modalidade de fluxo contínuo vai passar a fazer-se acompanhar, a partir de 2024, pela <strong>política <em>online first publishing</em></strong>, reduzindo desta forma os tempos de espera para publicação dos diferentes artigos que superam a dupla-avaliação cega por pares, e garantindo a disseminação, em tempo útil, das descobertas críticas geradas que tão importantes são para a acumulação sistemática do conhecimento no campo das ciências da comunicação. Os artigos publicados na modalidade <em>online first publishing</em> continuarão a integrar a base Scopus (na qual a revista está indexada) com a denominação “Article in Press”. Todos os artigos publicados neste duplo formato fluxo contínuo e <em>online first publishing</em>, integrarão, em momento oportuno, e em publicação definitiva, números da revista, que manterá a sua periodicidade bianual.</li> <li class="show">Todos os artigos aceites para publicação a partir de 2024 serão <strong>publicados em versão bilingue (português e inglês <u>ou</u> castelhano e inglês), sendo a versão inglesa obrigatória</strong>. A revista procura, com esta medida, internacionalizar-se e atingir uma disseminação diferente. Os custos que resultem das traduções (português para inglês; castelhano para inglês; inglês para português) ficarão a cargo do/s autore/s dos artigos, numa prática que é seguida por outras revistas nacionais de relevo.</li> <li class="show"><strong>Mantém-se a política de submissão e de publicação sem custos para o autor, e a política de consulta sem custos para o leitor</strong> (modalidades <em>free-to-publish</em> e <em>free-to-read</em>)</li> <li class="show"><strong>Os formatos publicação em fluxo contínuo e <em>online first publishing</em> não impossibilitam a organização e a publicação de <em>special issues</em></strong>, a) desde que propostas à revista por investigadores (<em>guest editors</em>) com reconhecido mérito na investigação, b) procurem cobrir um tema com saliência na comunidade académica no momento em que a proposta é feita, e c) que a proposta apresentada vá ao encontro da estratégia editorial da <strong>Media & Jornalismo</strong> e suas principais linhas temáticas. No caso de publicação de <em>special issues</em>, os artigos aí incluídos e organizados pelos <em>guest editors</em> são publicados em conjunto e imediatamente após a formatação dos vários artigos que integram as diferentes <em>special issues</em>, sendo por isso publicados apenas na sua versão definitiva, com volume e páginas associados.</li> </ul>Media & Jornalismo2023-05-17CHAMADA DE ARTIGOS | COMUNICAÇÃO E MUDANÇA SOCIAL (fechada)
https://impactum-journals.uc.pt/mj/announcement/view/233
<p><strong>Título: Comunicação e Mudança Social</strong></p> <p><strong>Editores:<br></strong><a href="https://www.scopus.com/authid/detail.uri?authorId=55914596800">Thomas Tufte</a> - Loughborough University - Institute for Media and Creative<br>Industries<br><a href="https://www.scopus.com/authid/detail.uri?authorId=55761978300">Ana Margarida Barreto</a> – NOVA FCSH – ICNOVA<br>Nuno Correia de Brito – Universidade Autónoma – ICNOVA</p> <p><strong>Temas:</strong></p> <p> - Comunicação Estratégica<br>- Comunicação nas organizações do 3º setor<br>- Comunicação Comunitária<br>- Comunicação Alternativa<br>- Comunicação e Movimentos Sociais<br>- Comunicação e Ativismo<br>- Comunicação para o desenvolvimento</p> <p> </p> <p>Como afirmam Tufte & Tacchi no seu livro Communicating for Change (2020), “as práticas comunicativas estão no centro de todos os processos de mudança social” (p.1). Mas apesar de sua onipresença (ou por causa dela) entender o impacto ou o papel das práticas de comunicação nos processos de mudança social é complexo. Este número da Revista Media & Jornalismo pretende lançar luz sobre esta complexa relação, entre práticas de comunicação e mudança social, tendo em conta os novos desenvolvimentos nas práticas de comunicação tecnologicamente mediadas, mas também os desafios, contestações e críticas aos paradigmas dominantes de desenvolvimento e mudança social. O campo da investigação e da prática em torno da comunicação e da mudança social ampliou-se nos últimos anos, exigindo contribuições que esclareçam as questões de investigação e as práticas de comunicação da próxima geração.</p> <p>O conceito de mudança social também foi associado no passado a vários paradigmas de desenvolvimento e mudança social, com a mudança de atenção dada às estruturas de poder, organizações internacionais, empresas privadas e sociedade civil. O legado de longa data de dois paradigmas dominantes de desenvolvimento, o paradigma da modernização e da participação permanece forte (Peruzzo 2012, 2014), mas o campo expandiu-se em muitas direções nos últimos anos. São essas novas direções tanto no desenvolvimento conceptual como nas práticas comunicativas que potencializam a mudança social que esta edição da revista deseja captar.</p> <p>Epistemologias do Sul, perspectivas descoloniais, abordagens interseccionais e uma ampla variedade de críticas aos paradigmas ocidentais dominantes de desenvolvimento têm aberto novos caminhos de investigação, permitindo que novas vozes sejam ouvidas, desafiando o poder de maneiras multifacetadas. A comunicação estratégica contribui para os esforços de mudança através ou com a comunicação, mas o racional que informa o campo da comunicação e da mudança social baseia-se em novas fontes, abrindo-se para outros sistemas de conhecimento.</p> <p>Comunicação e mudança social parecem, em vários aspectos, reflectir um campo nos estágios iniciais de reformulação de teorias de comunicação e mudança e de novas práticas de comunicação. No entanto, os paradigmas dominantes de comunicação e de mudança social também estão a inovar e a ganhar novas forças. Quais são as tensões, quais são os debates em comunicação para o desenvolvimento e mudança social hoje, e que práticas e casos empíricos estão a abrir novos caminhos ou a evidenciar práticas inovadoras e até então marginalizadas ou silenciadas?</p> <p>Esta chamada de artigos acolhe contribuições de vozes e experiências antes não ouvidas, mas também de comunidades, movimentos sociais, organizações e empresas que oferecem perspectivas novas sobre como a comunicação estratégica potencializa a mudança social e com que impacto.</p> <p>O objetivo desta proposta de número temático da revista Media & Jornalismo é, assim, receber artigos que apoiem e ampliem a reflexão e o estudo deste campo de investigação e prática, transversal às áreas dos estudos dos media e da comunicação, da comunicação estratégica e do campo de mudança e desenvolvimento social.</p> <p><strong>DATAS IMPORTANTES</strong></p> <p>Prazo para a submissão de artigos: <strong>30 de setembro de 2022</strong><br>Decisão dos editores:<strong> </strong><strong>dezembro de 2022</strong><br>Data prevista para a publicação: <strong>abril de 2023</strong></p> <p>A Revista<em> </em><em>Media & Jornalismo</em> (RMJ) é uma revista científica de acesso aberto arbitrada por pares e que opera num processo de dupla revisão cega, estando indexada na Scopus. Cada trabalho submetido será distribuído a dois revisores previamente convidados a avaliá-lo, de acordo com a qualidade académica, originalidade e relevância para os objetivos e âmbito da temática desta edição da revista. Os artigos podem ser submetidos em Inglês, Espanhol ou Português.</p> <p>Os manuscritos devem ser submetidos através do website da revista (<a href="https://impactum-journals.uc.pt/mj">https://impactum-journals.uc.pt/mj</a>). Ao aceder à RMJ pela primeira vez, deve <a href="https://impactum-journals.uc.pt/mj/user/register">registar-se</a> para poder submeter o seu artigo e acompanhá-lo ao longo do processo editorial. Consulte as <a href="https://impactum-journals.uc.pt/index.php/mj/about/submissions#onlineSubmissions">Instruções para Autores </a>, <a href="https://impactum-journals.uc.pt/index.php/mj/about/submissions#onlineSubmissions">Condições para Submissão</a> e a <a href="https://impactum-journals.uc.pt/index.php/mj/about/editorialPolicies#openAccessPolicy">Políticas editoriais da revista</a>.</p> <p>Para mais informações, contacte: <a href="mailto:patriciacontreiras@fcsh.unl.pt">patriciacontreiras@fcsh.unl.pt</a></p>Media & Jornalismo2022-05-02CHAMADA DE ARTIGOS | MEDIA & JORNALISMO: 20 ANOS (fechada)
https://impactum-journals.uc.pt/mj/announcement/view/217
<p><strong>Editores do número</strong>: Carla Baptista (NOVA FCSH / ICNOVA)<br>Marisa Torres da Silva (NOVA FCSH / ICNOVA)<br>Alberto Pena Rodriguez (Universidade de Vigo / CEIS20, Universidade de Coimbra)</p> <p><strong>NOVO PRAZO para a submissão de artigos: 30 de abril de 2022<br></strong>Data prevista para a publicação: <strong>novembro de 2022</strong></p> <p>A Revista <em>Media & Jornalismo</em> faz 20 anos! Nestas duas décadas, em que as novas tecnologias e formas de comunicação digital desenvolveram processos de transformação revolucionários, a revista conseguiu consolidar-se como uma publicação <em>peer-review </em>indexada em algumas das bases de dados internacionais mais relevantes. Nela têm já colaborado muitas dezenas de investigadores nacionais e estrangeiros que a converteram num meio de debate científico que aspira alcançar o máximo rigor e qualidade na edição de cada novo número, desde a sua fundação em 2002.</p> <p>Estamos, pois, a celebrar a data com um número especial dedicado a pensar o contributo dos estudos dos media e do jornalismo para a compreensão das dinâmicas sociais, políticas, económicas e culturais. Abrimos uma <em>call</em> destinada a acolher contributos originais e sistematizados sobre as modalidades complexas da relação tantalizante entre media e sociedade. Queremos promover uma edição crítica, capaz de historicizar o pensamento académico neste campo de estudos, debater com novos <em>insights</em> os problemas identificados e projetar soluções criativas e envolventes para o futuro.</p> <p>A <em>Media & Jornalismo</em> foi a primeira revista académica portuguesa a publicar de forma sistemática investigação pioneira no campo das ciências da comunicação. Mantendo o foco inicial de ser um espaço de discussão qualificada para compreender as dinâmicas sociais e políticas ativadas pelos media e pelo jornalismo na sociedade contemporânea, este número especial não pode deixar de sinalizar as transformações ocorridas nos objetos de estudo e nas teorias. Nas primeiras duas décadas do segundo milénio, a sociedade datificou-se, reinam novos conglomerados de produção e circulação do simbólico estruturados sobre infra estrutura técnica que cumprem o sonho e o pesadelo dos deterministas tecnológicos, as máquinas tornaram-se inteligentes, adjetivamos a política de “disruptiva” e “extremada”, o jornalismo quase desapareceu, as esferas públicas privatizaram-se e mantiveram as dinâmicas já em curso de fragmentação, os ativismos são digitais e a programação algorítmica capitaliza nas esferas que mais caracterizam o humano e o pós-humano: a intimidade, os afetos, as emoções. </p> <p>Os novos meios, redes e instrumentos de comunicação digital não só transformaram a nossa forma de perceber e contar a realidade, mas também a estrutura das relações sociais, a circulação de informação entre emissores e públicos em qualquer contexto, o intercâmbio comercial entre produtores e consumidores, o debate entre agentes políticos, sociais, económicos e culturais nos espaços públicos, as rotinas produtivas e de difusão de conteúdos audiovisuais, a forma de representar conceptualmente o mundo à nossa volta e, em suma, também modos de sentir, pensar e viver.</p> <p>Estamos a assistir, de facto, ao nascimento de uma nova sociedade, na qual a inovação tecnológica associada ao mundo cibernético, à virtualidade das narrativas e à sua viralização robotizada são algumas das características deste grande terramoto digital que abala os alicerces em que se baseia o sistema produtivo da comunicação moderna, afetando em particular os media tradicionais, na emergência de um novo panorama transmedia em que o jornalismo clássico e o discurso informativo sério e rigoroso perderam o seu protagonismo na simplificação de modelos de comunicação que banalizam ou desprezam a realidade dos factos, ou que promovem a desinformação e a propaganda ao serviço de causas manipuladoras que pervertem o significado democratizante da Internet e das redes sociais.</p> <p>Nesta edição especial da <em>Media & Jornalismo</em> queremos refletir de forma interdisciplinar e multi-metodológica sobre as ruturas e as permanências que mais caracterizam os últimos 20 anos de produção, distribuição, partilha e receção de conteúdos jornalísticos e mediáticos por públicos diferenciados e globalizados. Assim, encorajamos em particular (mas não de forma exclusiva) a submissão de propostas focadas nos seguintes temas:</p> <p>- Desafios contemporâneos para as teorias do jornalismo e dos media;<br>- Fenómenos disruptivos na era digital: desinformação, discurso de ódio, populismo;<br>- Media e conflitos sociais;<br>- Media e ativismos digitais;<br>- Usos sociais das tecnologias de comunicação;<br>- Novas formas de participação política e cidadã;<br>- Visões críticas, históricas ou estudos de casos sobre media enquanto tecnologias culturais;<br>- Ensaios sobre figurações mediáticas em territórios físicos e/ou simbólicos;<br>- Linguagens na comunicação;<br>- Processo de mediatização;<br>- Influência dos media na construção da memória coletiva e das identidades sociais;<br>- Media, racismo e sexismo;<br>- Reflexões sobre o futuro dos media e do jornalismo;<br>- Ensino e formação no campo dos media e do jornalismo;<br>- As artes mediáticas na paisagem contemporânea.</p> <p> </p> <p><strong>DATAS IMPORTANTES</strong></p> <p>Prazo para a submissão de artigos: <strong>30 de abril de 2022</strong><br>Decisão dos editores:<strong> junho de 2022</strong><br>Data prevista para a publicação: <strong>novembro de 2022</strong></p> <p> </p> <p>A Revista<em> Media & Jornalismo</em> (RMJ) é uma revista científica de acesso aberto arbitrada por pares e que opera num processo de dupla revisão cega, estando indexada na Scopus. Cada trabalho submetido será distribuído a dois revisores previamente convidados a avaliá-lo, de acordo com a qualidade académica, originalidade e relevância para os objetivos e âmbito da temática desta edição da revista. Os artigos podem ser submetidos em Inglês, Espanhol ou Português.</p> <p>Os manuscritos devem ser submetidos através do website da revista (<a href="https://impactum-journals.uc.pt/mj">https://impactum-journals.uc.pt/mj</a>). Ao aceder à RMJ pela primeira vez, deve <a href="https://impactum-journals.uc.pt/mj/user/register">registar-se</a> para poder submeter o seu artigo e acompanhá-lo ao longo do processo editorial. Consulte as <a href="https://impactum-journals.uc.pt/index.php/mj/about/submissions#onlineSubmissions">Instruções para Autores </a>, <a href="https://impactum-journals.uc.pt/index.php/mj/about/submissions#onlineSubmissions">Condições para Submissão</a> e a <a href="https://impactum-journals.uc.pt/index.php/mj/about/editorialPolicies#openAccessPolicy">Políticas editoriais da revista</a>.</p> <p>Para mais informações, contacte: <a href="mailto:patriciacontreiras@fcsh.unl.pt">patriciacontreiras@fcsh.unl.pt</a></p> <p> </p> <p> </p> <p> </p>Media & Jornalismo2021-10-20Cfp: Vol. 22 N.º 40 (2022) Media & Populismo (fechada)
https://impactum-journals.uc.pt/mj/announcement/view/210
<p>O rótulo de “populista” é quase sempre utilizado para descrever um leque vasto de indivíduos, partidos e movimentos, da esquerda à direita, que estruturam a sua estratégia política em torno de uma concepção dualista e simplificadora da realidade. Conceito de múltiplas variações semânticas, a depender do contexto histórico e político em que é empregue, o populismo tem sido identificado como uma ideologia de baixa densidade, bastante sofisticada em termos de eficácia eleitoral, que considera – numa perspectiva maniqueísta – a sociedade dividida em dois grupos antagónicos: “o povo puro” e a “elite corrupta”, postulando a irrestrita soberania do povo. O populista assume estratégias de comunicação e retórica que valorizam a percepção da existência de um povo monolítico, cuja identidade estaria ameaçada pela ação de grupos inimigos. Nesse sentido, o populismo define-se como um discurso baseado em juízos simplistas e dicotomias fáceis, em que se diz ao povo o que ele espera ouvir, dividindo a sociedade entre bons e maus, para manter vivo o clima de polarização.</p> <p>Na última década, temos assistido à emergência de governos populistas, em diversos países do mundo. Estes populistas ameaçam as regras da democracia liberal, especialmente dos direitos individuais, liberdade de expressão e de imprensa. São governos populistas de caráter autoritário, que têm vindo a instalar-se, muitas vezes, a partir da realização de eleições livres, seguidas da tentativa de alterações constitucionais que visam perpetuar os líderes no poder e condicionar direitos no campo das liberdades individuais e dos direitos humanos. Os populismos contemporâneos, ou neopopulismos, levam ao extremo e distorcem a noção de <em>volonté générale du peuple, </em>oferecendo uma visão adulterada desse valor democrático, para atacar, na esfera pública e por meio de uma retórica antidemocrática, instâncias de representação e mediação. Os alvos preferenciais têm sido os parlamentos e tribunais, as comunidades científicas, os movimentos sociais e humanitários e os media tradicionais.</p> <p>Neste cenário, os media tradicionais e os novos media assumem uma centralidade evidente, tanto na criação das condições para a emergência do fenómeno populista, quanto na arquitetura tecnológica disponibilizada aos líderes populistas para comunicar diretamente com o “povo”. As redes sociais (Twitter, Facebook, Instagram) e os aplicativos de mensagens instantâneas (Whatsapp, Telegram) permitem grande visibilidade na esfera pública a estes líderes ao disseminar, sem filtros, teorias da conspiração e extremistas. Exemplos deste processo são a criação de perfis de utilizadores fantasmas e os “disparos” de informações falsas, descaracterizadas e ou modificadas, a partir do domínio de tecnologias de programação e da apropriação indevida de dados. A estratégia dos líderes populistas passa, ainda, por denunciar a “má informação” dos media tradicionais que se opõem às teses populistas, acusando-os de serem facciosos e fabricantes de notícias falsas. Não obstante serem permanentemente atacados pela retórica populista, os media tradicionais possuem uma relação direta com aquele fenómeno pois contribuiram, diretamente, nas últimas décadas para a normalização da retórica populista, ao dar visibilidade mediática às mensagens destes líderes. Este discurso jornalístico encorajou o conflito político e o crescente descrédito das instituições democráticas de que é exemplo a cobertura jornalística dos escândalos de corrupção.</p> <p>A relevância e a centralidade das Ciências da Comunicação neste debate leva a revista <strong>Media & Jornalismo</strong> a convidar investigadores/as a submeterem artigos que discutam e analisem os populismos contemporâneos. Textos em português, espanhol e inglês serão aceites a partir da abordagem dos múltiplos contextos geográficos e políticos do populismo, e da compreensão política e comunicacional deste complexo tema.</p> <p>O número <strong>Media e Populismo </strong>está inserido nos Projetos de Investigação em curso “<a href="https://www.icnova.fcsh.unl.pt/liberdade-de-expressao-e-de-imprensa-uma-analise-comparativa-dos-processos-eleitorais-em-portugal-e-brasil/">Liberdade de Expressão e de Imprensa </a><a href="https://www.icnova.fcsh.unl.pt/liberdade-de-expressao-e-de-imprensa-uma-analise-comparativa-dos-processos-eleitorais-em-portugal-e-brasil/">– uma análise comparativa dos processos eleitorais em Portugal e Brasil</a><strong>”</strong><strong><br></strong>(OBCOM-USP/IPA/ICNOVA) e “Observatório do Populismo no Século XXI” (ICNOVA, Instituto de História Contemporânea/UNL, Programa de Pós-Graduação em Comunicação/Universidade de Brasília e Programa de Pós-Graduação em Comunicação/Universidade Federal de Mato Grosso). </p> <p>O número está vocacionado para a publicação de estudos que reflitam sobre um ou mais dos seguintes tópicos:</p> <ol> <li class="show">Contextualização histórica dos populismos;</li> <li class="show">Representação de líderes e movimentos populistas nos media tradicionais;</li> <li class="show">Populismo e pandemia;</li> <li class="show">Populismo, media digitais e campanhas eleitorais;</li> <li class="show">Populismo, media e representações da política;</li> <li class="show">Populismo e desinformação no contexto da pós-verdade;</li> <li class="show">Estudos comparados entre populismos de direita e esquerda;</li> <li class="show">Populismo, media e crise democrática;</li> </ol> <p>A Revista <em>Media & Jornalismo </em>(RMJ) é uma revista científica de acesso aberto arbitrada por pares e opera num processo de dupla revisão cega. Cada trabalho submetido será distribuído a dois revisores previamente convidados a avaliá-lo, de acordo com a qualidade académica, originalidade e relevância para os objetivos e âmbito da temática desta edição da revista. Os artigos podem ser submetidos em Inglês, Espanhol ou Português.</p> <p>Os manuscritos devem ser submetidos através do website da revista (<a href="https://impactum-journals.uc.pt/mj">https://impactum-journals.uc.pt/mj</a>). Ao aceder à RMJ pela primeira vez, deve <a href="https://impactum-journals.uc.pt/mj/user/register">registar-se</a> para poder submeter o seu artigo e acompanhá-lo ao longo do processo editorial. Consulte as <a href="https://impactum-journals.uc.pt/index.php/mj/about/submissions#onlineSubmissions">Instruções para Autores </a>, <a href="https://impactum-journals.uc.pt/index.php/mj/about/submissions#onlineSubmissions">Condições para Submissão</a> e a<strong> </strong><a href="https://impactum-journals.uc.pt/index.php/mj/about/editorialPolicies#openAccessPolicy">Políticas editoriais da revista</a>.</p> <p>Para mais informações, contacte: <a href="mailto:patriciacontreiras@fcsh.unl.pt">patriciacontreiras@fcsh.unl.pt</a></p> <div class="post-content"> <div class="fusion-fullwidth fullwidth-box nonhundred-percent-fullwidth non-hundred-percent-height-scrolling"> <div class="fusion-builder-row fusion-row "> <div class="fusion-layout-column fusion_builder_column fusion_builder_column_1_1 fusion-one-full fusion-column-first fusion-column-last 1_1"> <div class="fusion-column-wrapper" data-bg-url=""> <div class="fusion-text"> <p> </p> </div> </div> </div> </div> </div> </div> <p> </p>Media & Jornalismo2021-05-14Cfp: Vol. 21 N.º 39 (2021) O jornalismo na história contemporânea (fechada)
https://impactum-journals.uc.pt/mj/announcement/view/200
<p><span style="font-weight: 400;"><strong>O jornalismo na história contemporânea</strong><br>Coordenadores do número: </span><span style="font-weight: 400;">Carla Baptista (ICNOVA/NOVA FCSH) e Jorge Pedro Sousa (ICNOVA/UFP)<br>Data de envio de manuscritos: 30 de março de 2021</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">A revista <em>Media e Jornalismo,</em> editada pelo ICNOVA, convida os investigadores a submeterem artigos completos centrados na história do jornalismo, numa perspetiva contemporânea e transmediática. Encorajamos a submissão de artigos com uma perspetiva histórica sobre o jornalismo ou cujo foco seja a problematização da investigação histórica sobre o jornalismo, do ponto de vista metodológico. As questões relacionadas com o jornalismo enquanto ator da história e decorrentes da mediatização da história são áreas de pesquisa relevantes para este número. Os media enquanto construtores de memórias coletivas e os produtos jornalísticos gerados em torno de memórias fortes, “dolorosas” ou focando processos de trauma e expiação, são valorizados. A história da profissão, das empresas e instituições e dos jornalistas, em Portugal e no mundo, numa perspetiva relacional, cultural e crítica, com preferência para a história contemporânea do jornalismo (séculos XIX e XX em diante) são campos relevantes para publicação no âmbito deste número. Questões históricas mais genéricas, desde que articuladas com os media e o jornalismo, como a história da censura, do digital, da regulação, das tecnologias e da inovação, da cobertura jornalística da política, das celebridades, dos valores jornalísticos, dos processos eleitorais e referendários, de géneros e formatos, incluindo visuais e sonoros, mudanças nas narrativas jornalísticas e questões relacionadas com a própria preservação, arquivo e distribuição dos produtos jornalísticos, enquadram-se na discussão que desejamos promover. Os artigos devem ser rigorosamente originais, conter uma exposição clara da problemática principal, do enquadramento teórico e da metodologia. Artigos com inclusão de resultados empíricos, com análise crítica e capazes de contribuir para interpretações sustentadas de fenómenos mais gerais a partir de estudos de caso e recortes temporais específicos, são valorizados. Os artigos serão sujeitos a uma primeira avaliação pelos coordenadores do número e pela direção editorial da revista, no sentido de decidir a sua adequação aos objetivos da call. Os artigos selecionados serão posteriormente enviados para revisão científica cega. Apenas serão publicados os artigos que cumprirem as normas de submissão em vigor, recolherem pareceres favoráveis dos revisores e, em caso de serem sugeridas propostas de melhoria, estas sejam acolhidas e concretizadas pelos autores. Os autores podem consultar as regras de submissão da revista Media e Jornalismo em </span><a href="https://impactum-journals.uc.pt/mj/information/authors"><span style="font-weight: 400;">https://impactum-journals.uc.pt/mj/information/authors</span></a></p>Media & Jornalismo2020-12-07Chamada de artigos para a Revista Media & Jornalismo. Tema: “Hibridismo nos media: novos géneros e formatos jornalísticos” (fechada)
https://impactum-journals.uc.pt/mj/announcement/view/184
<div class="post-content"> <div class="fusion-fullwidth fullwidth-box nonhundred-percent-fullwidth non-hundred-percent-height-scrolling"> <div class="fusion-builder-row fusion-row "> <div class="fusion-layout-column fusion_builder_column fusion_builder_column_1_1 fusion-one-full fusion-column-first fusion-column-last 1_1"> <div class="fusion-column-wrapper" data-bg-url=""> <div class="fusion-text"> <p>Encontra-se aberta a chamada de artigos para a Revista <em>Media & Jornalismo</em> sobre “<strong>Hibridismo nos media: novos géneros e formatos jornalísticos</strong>”, tendo António Granado (ICNOVA-NOVA FCSH, Portugal) e Dora Santos Silva (ICNOVA-NOVA FCSH, Portugal) como editores. 2<strong>0 de setembro</strong> é a data-limite de submissão.</p> <p>O conceito de “género” e “formato” está enraizado quer na investigação académica quer nas rotinas jornalísticas. Sem “género” e sem “formato” perder-se-iam duas das classificações inerentes ao próprio ato da comunicação e ao <em>ethos</em> jornalístico. Contudo, o estudo deste campo, para além das suas classificações tradicionais já bem conhecidas, está pouco explorado, em particular num quadro conceptual pautado por novas abordagens como hibridismo, transmedialidade e inovação nos media e no jornalismo, ou no contexto de análises metodológicas multimodais e multimédias (Liestol & Morrison, 2016).</p> <p>Entendendo o género jornalístico como “a classe de unidades da comunicação massiva periódica que agrupa diferentes formas e respetivas espécies de transmissão e recuperação oportuna de informações da atualidade” (Marques de Melo & Assis, 2016, p.49) e o formato jornalístico como “o feitio de construção da informação transmitida” pelos media (idem, p. 50), estas unidades precisam, no entanto, de uma nova reflexão e mapeamento quando nos deparamos com uma crítica escrita por um leitor e não um especialista, media locativos, mini-documentários em realidade virtual, <em>live-tweetings</em> ou uma simples infografia que se assume como “o” formato jornalístico e não o <em>medium</em>. Também a crescente transformação das peças jornalísticas naquilo a que Steen Steensen apelida de uma família de géneros que partilha um “discurso literário, íntimo e aventureiro” (2011, p.50), obedecendo ao novo valor-notícia de partilha nas redes sociais, coloca em causa a fronteira entre o género opinativo e informativo, visível, por exemplo, no jornalismo cultural (Santos Silva & Silva, 2017).</p> <p>Propomos neste número da Revista Media & Jornalismo uma discussão sobre os mais recentes avanços nos géneros e formatos jornalísticos enquadrados em duas abordagens fundamentais. Em primeiro lugar, o da inovação, usando a definição clássica do oitocentista Joseph Schumpeter recuperada por Fagerberg (2009) que vê a inovação como “novas combinações” do que já existe ou a implementação de uma invenção num contexto sócio-económico específico. Em segundo lugar, o do hibridismo, que podemos ver nas fonteiras entre o que é jornalismo e não é jornalismo, entre o que é opinião e o que é informação, entre o que é especialista e não especialista. O hibridismo no jornalismo envolve, hoje, “pessoas, práticas e plataformas” (Carlson, 2015, p.2).</p> <p>Incentivamos, em particular, contributos que se foquem em:</p> <ul> <li class="show">propostas de classificação e modelos de géneros e formatos jornalísticos;</li> <li class="show">horizontes teóricos dos géneros e formatos jornalísticos em ambiente digital;</li> <li class="show">impacto das novas fontes de informação e dos novos “especialistas” na redefinição de géneros e formatos;</li> <li class="show">inovação nos géneros e formatos jornalísticos;</li> <li class="show">reconfiguração de formatos jornalísticos tradicionais;</li> <li class="show">estudos empíricos sobre o uso de novos géneros e formatos jornalísticos nos media;</li> <li class="show">estudos empíricos sobre a presença de hibridismo nos géneros e formatos jornalísticos;</li> <li class="show">estudos empíricos sobre géneros e formatos jornalísticos no jornalismo especializado;</li> <li class="show">hibridismo de formatos e esbatimento de fronteiras entre jornalismo e publicidade, jornalismo e entretenimento, entre outros casos.</li> </ul> <p><strong><br>DATAS IMPORTANTES</strong></p> <p>Data-limite de submissão: <strong>20 de setembro de 2020</strong></p> <p>Data limite de notificação das decisões de aceitação: <strong>15 de novembro de 2020</strong></p> <p>Data de publicação da revista: <strong>abril de 2021</strong></p> <p><strong><br>EDIÇÃO E SUBMISSÃO</strong></p> <p>A Media & Jornalismo é uma revista científica de acesso livre, funcionando de acordo com exigentes padrões do sistema de revisão de pares (peer-reviewing) e opera num processo de dupla revisão cega.</p> <p>Os manuscritos são distribuídos a dois revisores previamente convidados a avaliá-lo, de acordo com a qualidade académica, originalidade e relevância para os objetivos e âmbito da temática desta edição da revista.</p> <p>Os manuscritos originais deverão ser submetidos através do <a href="https://impactum-journals.uc.pt/mj/issue/archive">sítio</a> da revista. Se está a aceder à <em>Media & Jornalismo</em> pela primeira vez, deve registar-se <a href="https://impactum-journals.uc.pt/mj/user/register?source=">aqui</a> para poder submeter o seu artigo (indicações para se registar aqui).</p> <p>O guia para os autores pode ser consultado <a href="https://impactum-journals.uc.pt/mj/about/submissions">aqui</a>.</p> </div> <div class="fusion-clearfix"> </div> </div> </div> </div> </div> </div>Media & Jornalismo2020-03-28Call for papers for the Revista Media & Jornalismo on “Innovation in the media and in the creative industries”
https://impactum-journals.uc.pt/mj/announcement/view/169
<p>The call for papers for the journal <em>Media & Jornalismo</em> (Vol. 20, nº 36) on <strong>“Innovation in the media and in the creative industries”</strong> was opened, with António Granado (NOVA FCSH, ICNOVA), Dora Santos Silva (NOVA FCSH, ICNOVA) and Paulo Nuno Vicente (NOVA FCSH, ICNOVA/iNovaMediaLab) as publishers. <strong>October 30th </strong>is the submission deadline.</p> <p>Innovation in the media and in the creative industries, such as advertising, design, cinema and photography, video games and educational entertainment software, has been the subject of study in recent years by both academia and industry. This trend has come as a response to the opportunities and constraints – brought by the emerging creative digital ecosystem. The growing social role of creativity and its economic impact (Howkins, 2001 and Florida, 2002) also imposed the need to rethink media practices as part of creative industries that provide us with symbolic content (Hesmondhalgh, 2007).</p> <p>This multidisciplinary and convergent context triggers a number of research agendas that need to be revisited: first, the innovation typologies proposed to understand products, processes, positions, and paradigms (Storsul & Krumsvik, 2013; Bleyen et al., 2014; Santos Silva, 2016); second, the available case studies related to innovation and entrepreneurship in the media and in these creative industries; next, the emerging journalistic practices and the reconfiguration of their narrative formats, the repercussion that innovation and creative industries have on the curricula of higher education institutions (Crespo, Foa & Cardoso, 2016). These are just a few examples that illustrate the potential of this comprehensive thematic issue, its diversification and, above all, its timeliness and need for discussion.</p> <p>In this issue of Media & Jornalismo, dedicated to the theme “Innovation in the Media and in the Creative Industries”, we aim to document and discuss the latest trends and advances in the media and creative industries</p> <p>We encouragecontributions that focus on:</p> <ol> <li class="show">proposals for new innovation typologies in the creative media and industries;</li> <li class="show">essays and analysis on the reconfiguration of relations between the media and other creative industries in a convergent environment;</li> <li class="show">empirical studies on media innovation strategies and creative industries in relation to their products in the fields of television, radio, print and digital media, and their relationship with design, advertising, software industry and new formats;</li> <li class="show">empirical studies on innovation in digital media and emerging technologies;</li> <li class="show">empirical studies on media innovation strategies and creative industries in relation to the developing processes of new narrative forms;</li> <li class="show">empirical studies on media innovation strategies and creative industries in relation to paradigmatic business models and organizational culture(s);</li> <li class="show"> empirical studies on media innovation strategies and creative industries particularly stressing online social networks and communication with audiences</li> </ol> <p><strong>KEY DATES:</strong></p> <p>The CFP ends at 30/10/19.<br>The issue will be published in April 2020.</p> <p>Revista <em>Media & Jornalismo </em>(RMJ) is a peer-reviewed journal that uses a double blind review process. After submission, each paper will be distributed to two reviewers, previously invited to evaluate it, in terms of its academic quality, originality and relevance to the objectives and scope of the theme chosen for the journal’s current issue. Articles can be submitted in English, Spanish or Portuguese.</p> <p>Manuscripts must be submitted via the journal’s website (<a href="https://impactum-journals.uc.pt/mj">https://impactum-journals.uc.pt/mj</a>). If you are accessing the RMJ for the first time, please <a href="https://impactum-journals.uc.pt/mj/user/register">register</a>in order to submit your article. Please check the <a href="https://impactum-journals.uc.pt/mj/about/submissions">Conditions for submission and Instructions to authors</a>:</p> <p>For further information, please contact: patriciacontreiras@fcsh.unl.pt</p>Media & Jornalismo2019-06-03Aberta chamada de artigos para a revista Media & Jornalismo sobre “Inovação nos Media e Indústrias Criativas Limítrofes”
https://impactum-journals.uc.pt/mj/announcement/view/168
Media & Jornalismo2019-06-03