https://impactum-journals.uc.pt/mj/issue/feed 2025-05-23T14:37:28+01:00 ICNOVA icnova@fcsh.unl.pt Open Journal Systems <p class="p1"><span class="s1">Media &amp; Journalism is a pioneering scientific journal in Portugal in the field of media studies and journalism. The first issue was published in 2002 by the then CIMJ - Centro de Investigação Media &amp; Jornalismo// Center for Research Media &amp; Journalism, tackling a “diversity of the themes of its articles, methodologies and reflections” and being “a space that promotes qualified discussion, not only in the academic community, but also among all those interested in the media and journalism in contemporary societies.” The magazine is currently published by ICNOVA - NOVA Communication Institute, which has since merged with CIMJ. The journal is still published twice a year (April and October of each year), and is indexed in SCOPUS, Scielo and DOAJ databases, and it follows a rigorous scientific arbitration procedures. Moreover, all of its content is openly accessible and free of charge.&nbsp;</span></p> <p class="p1"><span class="s1">Media &amp; Journalism publishes top academic research and is a space for qualified discussions aimed at elucidating the social and political dynamics prompted by media and journalism in contemporary society. The reflections contribute to a more profound and critical knowledge of the various factors, time periods and impacts of the<span class="Apple-converted-space">&nbsp; </span>complex phenomena of communication. It seeks to bring together a variety of issues and approaches, from history to sociology, from law to economics, from practices,<span class="Apple-converted-space">&nbsp; </span>to technologies and uses, and constitutes an element of reflection and debate within a vast community looking at the peculiaries of the fields of media and journalism.</span></p> https://impactum-journals.uc.pt/mj/article/view/16178 2025-05-23T14:37:28+01:00 Maria Gonçalves maria.r.goncalves@hotmail.com

<p>Este artigo, através de uma análise de conteúdo a 25 organizações de jornalismo independente e 13 entrevistas com jornalistas, apresenta alguns resultados de um estudo maior realizado sobre jornalismo independente no contexto Europeu. Explora a conceptualização de independência nestas organizações em três dimensões: económica, organizacional e cultural. Na dimensão económica, estas organizações são financiadas sobretudo por donativos, bolsas e fundações, sendo a última a mais predominante. Apesar disto, os jornalistas não reportam interferência editorial, e promovem a transparência com estas organizações. Trata-se de uma independência face a pressões económicas. Na dimensão cultural, a independência é vista enquanto horizontalidade nas redações, autonomia editorial e melhores condições laborais. Trata-se de uma independência para decidir a gestão da redação, sem prestar contas a financiadores. Na dimensão cultural, trata-se da independência enquanto componente discursiva, que se transforma numa dimensão moral, enquanto alternativa e críticos ao jornalismo <em>mainstream.</em></p>

Direitos de Autor (c) https://impactum-journals.uc.pt/mj/article/view/16162 2025-05-18T22:28:23+01:00 Marta Sánchez Esparza marta.sanchez@urjc.es

<p>A Associação de Jornalistas de Investigação (API) reúne os profissionais espanhóis dedicados ao jornalismo investigativo e integra a Federação das Associações de Imprensa da Espanha (FAPE). Este estudo tem como propósito examinar as perspectivas desses jornalistas acerca da Inteligência Artificial (IA). Para tanto, realizou-se uma investigação quantitativa, de campo, descritiva e transversal. Os resultados apontam uma visão favorável sobre o papel da IA nos meios de comunicação e no jornalismo: as ferramentas são empregadas sobretudo na conversão de voz em texto, na análise de dados e na obtenção de insights sobre a audiência. Os profissionais utilizam a IA para coletar e processar informações, mas preveem desafios como a proliferação de conteúdo de baixa qualidade e o receio de perda de empregos decorrente da integração dessas tecnologias. Todavia, até o momento não se observaram supressões nem criações de postos de trabalho atribuíveis à IA. As funções passíveis de automatização concentram-se em tarefas técnicas e mecânicas. Os jornalistas não demonstram grande preocupação com a segurança laboral, pois entendem que funções que exigem criatividade e interação com fontes não são facilmente substituíveis por sistemas de IA. Além disso, defendem que a tomada de decisões profissionais requer um nível de experiência que a IA ainda não alcança. A maioria dos profissionais tem recorrido à autoformação para enfrentar os desafios impostos pela IA, uma vez que as empresas jornalísticas ainda não responderam de forma corporativa a essa necessidade.</p>

Direitos de Autor (c) https://impactum-journals.uc.pt/mj/article/view/16161 2025-05-18T08:49:34+01:00 Claudilene Moura Perim lena.perim@gmail.com Carla Sousa carla.patricia.sousa@ulusofona.pt Manuel Damásio mjdamasio@ulusofona.pt

<p>Este estudo investigou o uso de um jogo de tabuleiro como recurso pedagógico para promover a literacia digital entre pessoas adultas mais velhas. Por meio de uma intervenção realizada em três instituições portuguesas, combinando aplicação prática do jogo e grupos focais, analisaram-se as experiências e perceções das participantes. A análise temática revelou barreiras cognitivas, emocionais e sociais à adoção tecnológica, mas também destacou os efeitos positivos do jogo sobre a aprendizagem, a autoconfiança e a colaboração entre pares. A abordagem lúdica favoreceu a superação de resistências, criando um ambiente seguro e envolvente. Os resultados indicam que a continuidade do uso do jogo, aliada a uma mediação qualificada, pode intensificar ganhos formativos e apoiar estratégias mais inclusivas de alfabetização digital.</p>

Direitos de Autor (c) https://impactum-journals.uc.pt/mj/article/view/16129 2025-05-09T17:05:41+01:00 FERNANDO THOMPSON fernandothompsonvf@gmail.com

<p>Este artigo investiga como algoritmos influenciam, de forma assimétrica, a jornada digital dos usuários em diferentes cidades e plataformas. Seguindo Pariser (2011), que propõe estudos com foco em geolocalização, múltiplas plataformas e usuários não logados, adotamos uma abordagem metodológica mista com dados quantitativos e entrevistas qualitativas (NVivo). O estudo envolveu 705 usuários em Lisboa, São Paulo e Nova Iorque, com 457 respostas (64,8%). A margem de erro é de 8% e o nível de confiança, 95%. Os resultados mostram que algoritmos operam de maneira contextual, afetando diferentemente as jornadas digitais segundo cidade, plataforma e tipo de conteúdo. Evidenciou-se também a influência da mediação algorítmica sobre decisões de investimento. Ao integrar variáveis técnicas, culturais e territoriais, o estudo amplia a noção de “jornada digital” como experiência situada e mediada por estruturas algorítmicas desiguais.</p> <p><strong>Palavras-chave</strong>: Mediação algorítmica; Jornada digital; Plataformização; Comunicação digital; Meme stocks</p>

Direitos de Autor (c) https://impactum-journals.uc.pt/mj/article/view/16123 2025-05-08T00:20:47+01:00 Sandra Miranda smiranda@escs.ipl.pt Ana Cristina Antunes aantunes@escs.ipl.pt Alexandra Miguel alexandra-mm2@hotmail.com

<p><strong>Resumo</strong></p> <p>Tendo por base o crescimento recente dos influenciadores digitais seniores e o interesse que têm despertado junto das marcas, este estudo tem como objetivo analisar as estratégias, táticas de comunicação e formas de engagement utilizadas por estes influenciadores em publicações patrocinadas. Foi realizada uma investigação netnográfica de natureza qualitativa, centrada na análise das publicações patrocinadas dos cinco influenciadores digitais seniores internacionais mais seguidos. Os resultados evidenciam o uso estratégico de táticas autênticas e emocionalmente envolventes, como narrativas personalizadas e humanizadas, apelos à ação e formatos multimédia de forte impacto visual, como os <em>reels</em>. As publicações patrocinadas incidem, predominantemente, sobre temas relacionados com saúde, bem-estar e moda, enquadrando estes tópicos em narrativas de longevidade ativa e empoderamento. Os resultados atestam não apenas a crescente literacia tecnológica das gerações mais velhas, mas também oferecem orientações práticas para marcas interessadas em colaborar com influenciadores seniores em campanhas de marketing.</p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> <p><strong>Palavras clave</strong></p> <p>Influenciadores digitais seniores; Táticas de comunicação; Publicações patrocinadas; Engagement; Estereótipos</p> <p>&nbsp;</p>

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