Media & Jornalismo https://impactum-journals.uc.pt/mj <p class="p1"><span class="s1">Media &amp; Journalism is a pioneering scientific journal in Portugal in the field of media studies and journalism. The first issue was published in 2002 by the then CIMJ - Centro de Investigação Media &amp; Jornalismo// Center for Research Media &amp; Journalism, tackling a “diversity of the themes of its articles, methodologies and reflections” and being “a space that promotes qualified discussion, not only in the academic community, but also among all those interested in the media and journalism in contemporary societies.” The magazine is currently published by ICNOVA - NOVA Communication Institute, which has since merged with CIMJ. The journal is still published twice a year (April and October of each year), and is indexed in SCOPUS, Scielo and DOAJ databases, and it follows a rigorous scientific arbitration procedures. Moreover, all of its content is openly accessible and free of charge.&nbsp;</span></p> <p class="p1"><span class="s1">Media &amp; Journalism publishes top academic research and is a space for qualified discussions aimed at elucidating the social and political dynamics prompted by media and journalism in contemporary society. The reflections contribute to a more profound and critical knowledge of the various factors, time periods and impacts of the<span class="Apple-converted-space">&nbsp; </span>complex phenomena of communication. It seeks to bring together a variety of issues and approaches, from history to sociology, from law to economics, from practices,<span class="Apple-converted-space">&nbsp; </span>to technologies and uses, and constitutes an element of reflection and debate within a vast community looking at the peculiaries of the fields of media and journalism.</span></p> Imprensa da Universidade de Coimbra pt-PT Media & Jornalismo 1645-5681 <p>Os autores conservam os direitos de autor e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a&nbsp;<a href="http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/" target="_new">Licença Creative Commons Attribution</a>&nbsp;que permite a partilha do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.</p> Uma análise comparativa da cobertura jornalística e da recepção pública das regravações de Taylor Swift https://impactum-journals.uc.pt/mj/article/view/17364 <p><span style="font-weight: 400;">Este trabalho analisa a cobertura jornalística das regravações dos álbuns da cantora Taylor Swift, considerando os impactos dessa prática na indústria musical contemporânea e na construção de narrativas midiáticas. A pesquisa investiga como os veículos de comunicação abordam as estratégias de relançamento adotadas pela artista, além da recepção do público nas redes sociais, com ênfase na plataforma X. O estudo adota abordagem qualitativa e caráter exploratório, utilizando levantamento bibliográfico, pesquisa documental e análise de conteúdo, tendo como corpus tweets e notícias. Também são discutidos os direitos autorais na indústria fonográfica, o papel histórico das regravações na música e a influência do jornalismo cultural na mediação entre artista e audiência. Os resultados evidenciam que as regravações de Taylor Swift se tornaram um fenômeno midiático e simbólico, cuja cobertura reflete disputas por autonomia artística, reconhecimento crítico e engajamento do público.</span></p> Kerolyn Machado Silveira Cristiano Max Pereira Pinheiro Thomás Czrnhak Direitos de Autor (c) 25 46 Protestos Sociais em Cuba durante 2022: Cobertura na Mídia Estatal, Mídia Independente e sua Representação na Opinião Pública https://impactum-journals.uc.pt/mj/article/view/17355 <p>Este estudo analisa a midiatização e a opinião pública sobre os protestos de 2022 em Cuba. Foram examinados 12 meios de comunicação (6 estatais e 6 independentes) e aplicado um questionário a 391 cubanos residentes no país. Os resultados revelam que os meios independentes deram ampla cobertura aos protestos, legitimando-os e denunciando a repressão estatal. Os meios estatais minimizaram a cobertura e associaram os protestos a vandalismo. A cidadania percebe que os protestos são pouco eficazes para transformar as problemáticas nacionais. A partir do caso cubano, aporta-se evidência empírica sobre a construção social dos protestos em contextos autoritários.</p> Yánder Castillo Salina Direitos de Autor (c) 25 46 Hybrid identities, acculturation and the homeland: news consumption patterns of Polish and Nigerians migrants in Ireland https://impactum-journals.uc.pt/mj/article/view/17299 <p>This study examines the news consumption patterns of Nigerian and Polish migrants in Ireland in the context of acculturation and homeland attachment. Drawing on focus groups/short interviews with 24 participants, we explore how migrants navigate information flows across transnational spaces. We identify three overarching themes: (i) consumption of news events in Poland/Nigeria as connection to the homeland; (ii) Irish news as an information source and channel for acculturation; (iii) news as a source of concern. Both groups consume Irish news media for both practical and symbolic purposes, while many maintain intensive homeland news consumption for emotional connection and cultural continuity. These findings provide valuable insights into the factors shaping a diaspora community’s interpretation of acculturation and identity formation, and the role of news media in such processes.</p> Dawn Wheatley Leysi Rubio Arevich Direitos de Autor (c) 25 46 Um outro paradigma para análise de comunidades mediatizadas https://impactum-journals.uc.pt/mj/article/view/17330 <p><span style="font-weight: 400;">O artigo investiga a mediatização como processo estrutural de interpenetração entre sociedade e os medias, focando nas dinâmicas comunicativas emergentes com a proliferação dos media digitais e sociais. O objetivo central é propor e fundamentar teoricamente o conceito de "Entrelaçamento Mediático" como uma configuração comunicativa para a análise de comunidades mediatizadas. A metodologia adota a tradição socioconstrutivista e a análise sincrónica, utilizando a base teórica de Mundos Mediatizados para identificar padrões de interligação entre atores sociais e tecnologias. O Entrelaçamento Mediático distingue-se da mediatização tradicional (externa e espetacularizada na lógica dos media) ao emergir da ação comunicativa interna de comunidades, caracterizando-se pelo Engajamento Mediático/Affordances, formação de Comunidades Mediadas, Autorrepresentação e Diálogo. A contribuição prática reside em oferecer um modelo analítico que possibilita a compreensão da apropriação estratégica dos medias digitais por comunidades, promovendo a justiça social democrática ao romper com a hegemonia narrativa e permitir a visibilização autêntica de suas experiências e identidades, com aplicabilidade em movimentos sociais e gestão de identidades coletivas.</span></p> EUROPEIA Ricarte Direitos de Autor (c) 25 46 Quando o Espelho não Reflete https://impactum-journals.uc.pt/mj/article/view/17315 <p>Desde a sua popularização em Portugal, as redes sociais digitais tornaram-se palco central para o movimento feminista, onde o ciberfeminismo tem contribuído para difundir pautas de igualdade e interseccionalidade, mas também acaba por reforçar e reproduzir exclusões sociais. Este artigo investiga como mulheres em posições situadas de marginalização percebem esses discursos e como as suas receções revelam tensões em torno da branquitude nos feminismos em Portugal. A partir de uma abordagem qualitativa feminista e decolonial, foram realizadas entrevistas com cinco ativistas feministas marginalizadas, analisadas de acordo com os princípios da análise temática. Os resultados indicam identificações parciais ou inexistentes, experiências de silenciamento e apagamento, além de críticas ao paternalismo e à apropriação cultural. Ao deslocar o foco da produção para a receção, o estudo evidencia a branquitude como estrutura dominante nos ciberfeminismos portugueses, sublinhando a necessidade de práticas mediáticas mais inclusivas e representativas no espaço digital.</p> Camila Lamartine Direitos de Autor (c) 25 46