https://impactum-journals.uc.pt/psychologica/issue/feedPsychologica2025-10-30T15:07:21+00:00Marco Pereirapsychologica@fpce.uc.ptOpen Journal Systems<p>A PSYCHOLOGICA é uma revista com revisão por pares e uma publicação oficial da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra. A PSYCHOLOGICA existe desde 1988 e em 2012 foi re-fundada, passando a publicar artigos científicos, em Inglês e Português, avaliados entre pares.</p> <p>Esta revista visa divulgar o trabalho científico nacional e estrangeiro realizado nas diversas áreas da Psicologia, seguindo os mais altos padrões científicos. Pretende, igualmente, ser um espaço para a troca de ideias, problemas e experiências, decorrentes da teoria e da prática do desenvolvimento humano, social e cultural.</p>https://impactum-journals.uc.pt/psychologica/article/view/17270Estilos de vida saudável na perspetiva de crianças do ensino básico: um estudo qualitativo2025-10-30T15:07:21+00:00Silvana Martinssilvana.martins12@gmail.comJuliana Martinsjulianacmmartins18@gmail.comOdete NoronhaOdete.Noronha23@gmail.comAna Duarteanacspduarte@gmail.comMaria José Silvamjsilva@ese.uminho.ptCritiana Lopescristiana.usfg@gmail.comFilomena Lopesfilomagalhaes0@gmail.comCláudia Augustocoliveira@ese.uminho.ptRafaela Rosáriorrosario@ese.uminho.pt<p><strong>OBJETIVO: </strong>Este estudo teve como objetivo explorar, descrever e interpretar os significados atribuídos pelas crianças em idade do ensino básico ao conceito de estilos de vida relacionados com a sua saúde. </p> <p><strong>MÉTODOS:</strong> Estudo qualitativo, exploratório e descritivo, com recurso a um <em>focus group</em> com crianças em idade escolar. Para a realização desta sessão foi construído um guião de questões com base na literatura científica disponível sobre estilos de vida saudável. A análise de conteúdo seguiu os pressupostos subjacentes à análise temática proposta por Braun e Clarke (2006).</p> <p><strong>RESULTADOS:</strong> Foram identificadas seis grandes temáticas que remetem para o que as crianças consideram ser um <em>estilo de vida saudável</em>. As temáticas da <em>alimentação</em> e das <em>relações interpessoais</em> foram aquelas que geraram um maior número de referências na análise das narrativas das crianças.</p> <p><strong>CONCLUSÕES</strong>: Os relatos das crianças apontam a alimentação e as relações interpessoais como determinantes importantes para a adoção de um estilo de vida saudável. O envolvimento da comunidade (e.g., famílias, escolas, stakeholders e cuidados de saúde) é relevante no desenho e implementação de programas de intervenção, que tenham em consideração a perspetiva das crianças</p>Direitos de Autor (c) https://impactum-journals.uc.pt/psychologica/article/view/17228"Resposta Psicofisiológica ao Stress Durante um OSCE em Estudantes de Ciências do Desporto: VFC, Cortisol e Indicadores Subjetivos"2025-10-27T06:43:31+00:00Silvia Burgos-Postigosilvia.burgos@universidadeuropea.esCatalina Santiagocatalina.santiago@universidadeuropea.esBeatriz Martinezbeatriz.martinez@universidadeuropea.esSilvia De Vidaniasilvia.devidania@universidadeuropea.esValentín-Emilio Fernándezvalentin.fernandez@urjc.esVicente-Javier Clementevicentejavier.clemente@universidadeuropea.esÁlvaro Bustamantealvaro.bustamante@universidadeuropea.esAna Ramirezana.ramirez@universidadeuropea.es<p data-start="60" data-end="504"><span dir="auto" style="vertical-align: inherit;"><span dir="auto" style="vertical-align: inherit;"><span dir="auto" style="vertical-align: inherit;"><span dir="auto" style="vertical-align: inherit;"><span dir="auto" style="vertical-align: inherit;"><span dir="auto" style="vertical-align: inherit;"><span dir="auto" style="vertical-align: inherit;"><span dir="auto" style="vertical-align: inherit;">El objetivo de este estudio es analizar la respuesta psicofisiológica al estrés de los estudiantes del último año de la licenciatura en Ciencias del Ejercicio y del Deporte durante el Exame Clínico Estruturado Objetivo (OSCE). Un total de 48 estudiantes participaron en la OSCE en 12 escenarios, en cuanto a la variabilidad de la frecuencia cardíaca (VFC), el cortisol salival, la excitación cortical y el malestar subjetivo durante el monitoreo antes y después de la evaluación.</span></span></span></span></span></span></span></span></p> <p data-start="506" data-end="886"><span dir="auto" style="vertical-align: inherit;"><span dir="auto" style="vertical-align: inherit;"><span dir="auto" style="vertical-align: inherit;"><span dir="auto" style="vertical-align: inherit;"><span dir="auto" style="vertical-align: inherit;"><span dir="auto" style="vertical-align: inherit;">Los resultados muestran alteraciones significativas en los índices temporales de VFC (RMSSD, pNN50) y en los índices no lineales (SD1, SD2), lo que indica un aumento de la activación parasimpática después de OSCE. El cortisol salivar y el malestar subjetivo (SUDS) se elevan antes del examen y disminuyen significativamente, lo que refleja la ansiedad antecipatoria y la recuperación después del estrés.</span></span></span></span></span></span></p> <p data-start="888" data-end="1323"><span dir="auto" style="vertical-align: inherit;"><span dir="auto" style="vertical-align: inherit;"><span dir="auto" style="vertical-align: inherit;"><span dir="auto" style="vertical-align: inherit;"><span dir="auto" style="vertical-align: inherit;"><span dir="auto" style="vertical-align: inherit;">Los niveles de cortisol se correlacionan positivamente con varios parámetros de VFC y con los valores de SUDS, apoiando a ligação entre as postas endócrinas y autonómicas al estrés académico. Los dolores sugieren que los OSCE provocan una respuesta psicofisiológica mensurável, y que la monitorización del VFC y del cortisol puede generar información para intervenciones destinadas a mitigar el estrés y otimizar el descanso de los estudiantes.</span></span></span></span></span></span></p>Direitos de Autor (c) https://impactum-journals.uc.pt/psychologica/article/view/17233CICATRIZES EMOCIONAIS DO ESTRESSE PRECOCE2025-10-23T16:03:38+01:00Rafaela Matzenbackerrafaela.matzenbacker@gmail.comMariana Rodrigues Machadopsicologia.marianamachado@gmail.com<p><span lang="PT-BR">O estresse precoce, definido como a exposição a eventos estressantes durante períodos críticos do desenvolvimento, especialmente na infância e adolescência, pode afetar significativamente a regulação emocional. Experiências adversas durante esses estágios podem prejudicar a capacidade de processar e responder adequadamente a estímulos emocionais, resultando em dificuldades de controle emocional, aumento da reatividade ao estresse e maior vulnerabilidade a transtornos como depressão e ansiedade. Esta revisão sistemática analisou a relação entre estresse precoce e regulação emocional, destacando os impactos nas estruturas cerebrais envolvidas. Para tanto, foi realizada uma busca nas bases de dados BVS, PsycINFO e PubMed, utilizando os descritores: “early life stress” OU “adverse childhood experiences” AND “emotion regulation”. Após a aplicação de critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 19 estudos para compor a amostra final, os quais apresentaram a relação de causalidade entre as experiências adversas precoces e a regulação emocional, além de identificar variáveis que influenciam essa dinâmica. As intervenções propostas são focadas no aprimoramento das estratégias de regulação emocional, com o objetivo de mitigar os efeitos do estresse precoce no desenvolvimento de regulação emocional, oferecendo aos indivíduos meios eficazes para gerenciar suas emoções e promover o bem-estar psicológico.</span></p>Direitos de Autor (c) https://impactum-journals.uc.pt/psychologica/article/view/17099Experiências Adversas na Infância, Vinculação e Parentalidade em Pessoas com Comportamentos Aditivos e Dependências2025-09-26T15:16:55+01:00Marta Maria Ceia Andrademarta.andrade@icad.min-saude.ptTeodomiro Miguel Basto Frazão Urbano Piresteodomiro.pires@icad.min-saude.ptLuís Manuel Dias do Nascimento Inácioluis.nascimento@icad.min-saude.ptMaria do Rosário Vasconcelosrosario.vasconcelos@icad.min-saude.ptJoana Gouveiajgouveia@acss.min-saude.ptÂngela Maiaangelam@psi.uminho.ptCristiana Santoscristianasantos.psi@gmail.comMariana Gonçalvesmarianagoncalves@psi.uminho.pt<p class="western" align="justify"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">Experiências adversas na infância (EAI) são fatores de risco significativos para perturbações do uso de substâncias, estilos de vinculação inseguros e práticas parentais disfuncionais, com impactos intergeracionais. Objetivos deste estudo: (1) analisar a prevalência de EAI numa amostra de indivíduos em tratamento por comportamentos aditivos<!-- --><!-- --> e dependências (CAD), com filhos entre os 3 e os 18 anos; (2) explorar as associações entre EAI, estilos de vinculação na idade adulta e estilos parentais. Participaram 85 indivíduos (56.5% do sexo masculino), acompanhados em ambulatório, em unidades especializadas, na Península de Setúbal. Foram utilizados instrumentos de autorrelato para avaliar as EAI, os estilos de vinculação e os estilos parentais. A maioria (89.4%) reportou pelo menos uma EAI (</span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><em>M </em></span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">= 3.45; </span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><em>DP</em></span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"> = 2.23), com maior incidência de negligência emocional, abuso emocional e ambiente familiar disfuncional; 84.7% apresentaram vinculação insegura. Embora não se tenham verificado associações entre o número de EAI e o tipo de vinculação, observaram-se associações estatisticamente significativas entre certas EAI (ex.: abuso emocional, negligência, prisão de um familiar) e os estilos parentais autoritário e permissivo. Os resultados evidenciam o risco de perpetuação das trajetórias intergeracionais da adversidade e reforçam a importância de intervenções informadas pelo trauma, centradas na parentalidade e vinculação.</span></span></p>Direitos de Autor (c) https://impactum-journals.uc.pt/psychologica/article/view/17079I Congresso lnternacional de Saúde Mental no Jovem Adulto2025-09-25T09:44:03+01:00FPCE-UC Psychologicapsychologica@fpce.uc.pt<p>O I Congresso Internacional de Saúde Mental no Jovem Adulto, organizado pelos Serviços da Ação Social da Universidade de Coimbra, no âmbito do projeto S2ES: Supporting Students at Every Step, realizou-se na Universidade de Coimbra nos dias 27 e 28 de março de 2025.</p> <p>Dedicado ao tema “Stepped Care”, o evento científico abordou temáticas relevantes para a promoção da saúde mental na faixa etária do adulto jovem, como por exemplo, as intervenções grupais para problemáticas específicas (como a procrastinação, insónia) e populações com características específicas (como os alunos de doutoramento e as minorias sexuais), os desafios específicos no contexto do ensino superior e a intervenção multidisciplinar neste contexto, a intervenção psicoterapêutica em apresentações clínicas complexas, a diversidade sexual e de género, e direções futuras na prevenção e promoção da saúde.<span class="Apple-converted-space"> </span></p>2025-10-13T00:00:00+01:00Direitos de Autor (c) 2025 FPCE-UC Psychologica