Psychologica
https://impactum-journals.uc.pt/psychologica
<p>A PSYCHOLOGICA é uma revista com revisão por pares e uma publicação oficial da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra. A PSYCHOLOGICA existe desde 1988 e em 2012 foi re-fundada, passando a publicar artigos científicos, em Inglês e Português, avaliados entre pares.</p> <p>Esta revista visa divulgar o trabalho científico nacional e estrangeiro realizado nas diversas áreas da Psicologia, seguindo os mais altos padrões científicos. Pretende, igualmente, ser um espaço para a troca de ideias, problemas e experiências, decorrentes da teoria e da prática do desenvolvimento humano, social e cultural.</p>Imprensa da Universidade de Coimbrapt-PTPsychologica0871-4657<p>Os autores conservam os direitos de autor e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a <a href="http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/" target="_new">Licença Creative Commons Attribution</a> que permite a partilha do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.</p>Estilos de vida saudável na perspetiva de crianças do ensino básico: um estudo qualitativo
https://impactum-journals.uc.pt/psychologica/article/view/17270
<p><strong>OBJETIVO: </strong>Este estudo teve como objetivo explorar, descrever e interpretar os significados atribuídos pelas crianças em idade do ensino básico ao conceito de estilos de vida relacionados com a sua saúde. </p> <p><strong>MÉTODOS:</strong> Estudo qualitativo, exploratório e descritivo, com recurso a um <em>focus group</em> com crianças em idade escolar. Para a realização desta sessão foi construído um guião de questões com base na literatura científica disponível sobre estilos de vida saudável. A análise de conteúdo seguiu os pressupostos subjacentes à análise temática proposta por Braun e Clarke (2006).</p> <p><strong>RESULTADOS:</strong> Foram identificadas seis grandes temáticas que remetem para o que as crianças consideram ser um <em>estilo de vida saudável</em>. As temáticas da <em>alimentação</em> e das <em>relações interpessoais</em> foram aquelas que geraram um maior número de referências na análise das narrativas das crianças.</p> <p><strong>CONCLUSÕES</strong>: Os relatos das crianças apontam a alimentação e as relações interpessoais como determinantes importantes para a adoção de um estilo de vida saudável. O envolvimento da comunidade (e.g., famílias, escolas, stakeholders e cuidados de saúde) é relevante no desenho e implementação de programas de intervenção, que tenham em consideração a perspetiva das crianças</p>Silvana MartinsJuliana MartinsOdete NoronhaAna DuarteMaria José SilvaCritiana LopesFilomena LopesCláudia AugustoRafaela Rosário
Direitos de Autor (c)
68"Resposta Psicofisiológica ao Stress Durante um OSCE em Estudantes de Ciências do Desporto: VFC, Cortisol e Indicadores Subjetivos"
https://impactum-journals.uc.pt/psychologica/article/view/17228
<p data-start="60" data-end="504"><span dir="auto" style="vertical-align: inherit;"><span dir="auto" style="vertical-align: inherit;"><span dir="auto" style="vertical-align: inherit;"><span dir="auto" style="vertical-align: inherit;"><span dir="auto" style="vertical-align: inherit;"><span dir="auto" style="vertical-align: inherit;"><span dir="auto" style="vertical-align: inherit;"><span dir="auto" style="vertical-align: inherit;">El objetivo de este estudio es analizar la respuesta psicofisiológica al estrés de los estudiantes del último año de la licenciatura en Ciencias del Ejercicio y del Deporte durante el Exame Clínico Estruturado Objetivo (OSCE). Un total de 48 estudiantes participaron en la OSCE en 12 escenarios, en cuanto a la variabilidad de la frecuencia cardíaca (VFC), el cortisol salival, la excitación cortical y el malestar subjetivo durante el monitoreo antes y después de la evaluación.</span></span></span></span></span></span></span></span></p> <p data-start="506" data-end="886"><span dir="auto" style="vertical-align: inherit;"><span dir="auto" style="vertical-align: inherit;"><span dir="auto" style="vertical-align: inherit;"><span dir="auto" style="vertical-align: inherit;"><span dir="auto" style="vertical-align: inherit;"><span dir="auto" style="vertical-align: inherit;">Los resultados muestran alteraciones significativas en los índices temporales de VFC (RMSSD, pNN50) y en los índices no lineales (SD1, SD2), lo que indica un aumento de la activación parasimpática después de OSCE. El cortisol salivar y el malestar subjetivo (SUDS) se elevan antes del examen y disminuyen significativamente, lo que refleja la ansiedad antecipatoria y la recuperación después del estrés.</span></span></span></span></span></span></p> <p data-start="888" data-end="1323"><span dir="auto" style="vertical-align: inherit;"><span dir="auto" style="vertical-align: inherit;"><span dir="auto" style="vertical-align: inherit;"><span dir="auto" style="vertical-align: inherit;"><span dir="auto" style="vertical-align: inherit;"><span dir="auto" style="vertical-align: inherit;">Los niveles de cortisol se correlacionan positivamente con varios parámetros de VFC y con los valores de SUDS, apoiando a ligação entre as postas endócrinas y autonómicas al estrés académico. Los dolores sugieren que los OSCE provocan una respuesta psicofisiológica mensurável, y que la monitorización del VFC y del cortisol puede generar información para intervenciones destinadas a mitigar el estrés y otimizar el descanso de los estudiantes.</span></span></span></span></span></span></p>Silvia Burgos-PostigoCatalina SantiagoBeatriz MartinezSilvia De VidaniaValentín-Emilio FernándezVicente-Javier ClementeÁlvaro BustamanteAna Ramirez
Direitos de Autor (c)
68CICATRIZES EMOCIONAIS DO ESTRESSE PRECOCE
https://impactum-journals.uc.pt/psychologica/article/view/17233
<p><span lang="PT-BR">O estresse precoce, definido como a exposição a eventos estressantes durante períodos críticos do desenvolvimento, especialmente na infância e adolescência, pode afetar significativamente a regulação emocional. Experiências adversas durante esses estágios podem prejudicar a capacidade de processar e responder adequadamente a estímulos emocionais, resultando em dificuldades de controle emocional, aumento da reatividade ao estresse e maior vulnerabilidade a transtornos como depressão e ansiedade. Esta revisão sistemática analisou a relação entre estresse precoce e regulação emocional, destacando os impactos nas estruturas cerebrais envolvidas. Para tanto, foi realizada uma busca nas bases de dados BVS, PsycINFO e PubMed, utilizando os descritores: “early life stress” OU “adverse childhood experiences” AND “emotion regulation”. Após a aplicação de critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 19 estudos para compor a amostra final, os quais apresentaram a relação de causalidade entre as experiências adversas precoces e a regulação emocional, além de identificar variáveis que influenciam essa dinâmica. As intervenções propostas são focadas no aprimoramento das estratégias de regulação emocional, com o objetivo de mitigar os efeitos do estresse precoce no desenvolvimento de regulação emocional, oferecendo aos indivíduos meios eficazes para gerenciar suas emoções e promover o bem-estar psicológico.</span></p>Rafaela MatzenbackerMariana Rodrigues Machado
Direitos de Autor (c)
68Experiências Adversas na Infância, Vinculação e Parentalidade em Pessoas com Comportamentos Aditivos e Dependências
https://impactum-journals.uc.pt/psychologica/article/view/17099
<p class="western" align="justify"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">Experiências adversas na infância (EAI) são fatores de risco significativos para perturbações do uso de substâncias, estilos de vinculação inseguros e práticas parentais disfuncionais, com impactos intergeracionais. Objetivos deste estudo: (1) analisar a prevalência de EAI numa amostra de indivíduos em tratamento por comportamentos aditivos<!-- --><!-- --> e dependências (CAD), com filhos entre os 3 e os 18 anos; (2) explorar as associações entre EAI, estilos de vinculação na idade adulta e estilos parentais. Participaram 85 indivíduos (56.5% do sexo masculino), acompanhados em ambulatório, em unidades especializadas, na Península de Setúbal. Foram utilizados instrumentos de autorrelato para avaliar as EAI, os estilos de vinculação e os estilos parentais. A maioria (89.4%) reportou pelo menos uma EAI (</span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><em>M </em></span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">= 3.45; </span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><em>DP</em></span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"> = 2.23), com maior incidência de negligência emocional, abuso emocional e ambiente familiar disfuncional; 84.7% apresentaram vinculação insegura. Embora não se tenham verificado associações entre o número de EAI e o tipo de vinculação, observaram-se associações estatisticamente significativas entre certas EAI (ex.: abuso emocional, negligência, prisão de um familiar) e os estilos parentais autoritário e permissivo. Os resultados evidenciam o risco de perpetuação das trajetórias intergeracionais da adversidade e reforçam a importância de intervenções informadas pelo trauma, centradas na parentalidade e vinculação.</span></span></p>Marta Maria Ceia AndradeTeodomiro Miguel Basto Frazão Urbano PiresLuís Manuel Dias do Nascimento InácioMaria do Rosário VasconcelosJoana GouveiaÂngela MaiaCristiana SantosMariana Gonçalves
Direitos de Autor (c)
68I Congresso lnternacional de Saúde Mental no Jovem Adulto
https://impactum-journals.uc.pt/psychologica/article/view/17079
<p>O I Congresso Internacional de Saúde Mental no Jovem Adulto, organizado pelos Serviços da Ação Social da Universidade de Coimbra, no âmbito do projeto S2ES: Supporting Students at Every Step, realizou-se na Universidade de Coimbra nos dias 27 e 28 de março de 2025.</p> <p>Dedicado ao tema “Stepped Care”, o evento científico abordou temáticas relevantes para a promoção da saúde mental na faixa etária do adulto jovem, como por exemplo, as intervenções grupais para problemáticas específicas (como a procrastinação, insónia) e populações com características específicas (como os alunos de doutoramento e as minorias sexuais), os desafios específicos no contexto do ensino superior e a intervenção multidisciplinar neste contexto, a intervenção psicoterapêutica em apresentações clínicas complexas, a diversidade sexual e de género, e direções futuras na prevenção e promoção da saúde.<span class="Apple-converted-space"> </span></p>FPCE-UC Psychologica
Direitos de Autor (c) 2025 FPCE-UC Psychologica
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2025-10-132025-10-1368e068009e06800910.14195/1647-8606_68_9