Psychologica
https://impactum-journals.uc.pt/psychologica
<p>A PSYCHOLOGICA é uma revista com revisão por pares e uma publicação oficial da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra. A PSYCHOLOGICA existe desde 1988 e em 2012 foi re-fundada, passando a publicar artigos científicos, em Inglês e Português, avaliados entre pares.</p> <p>Esta revista visa divulgar o trabalho científico nacional e estrangeiro realizado nas diversas áreas da Psicologia, seguindo os mais altos padrões científicos. Pretende, igualmente, ser um espaço para a troca de ideias, problemas e experiências, decorrentes da teoria e da prática do desenvolvimento humano, social e cultural.</p>Imprensa da Universidade de Coimbrapt-PTPsychologica0871-4657<p>Os autores conservam os direitos de autor e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a <a href="http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/" target="_new">Licença Creative Commons Attribution</a> que permite a partilha do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.</p>Experiências Adversas na Infância, Vinculação e Parentalidade em Pessoas com Comportamentos Aditivos e Dependências
https://impactum-journals.uc.pt/psychologica/article/view/17099
<p class="western" align="justify"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">Experiências adversas na infância (EAI) são fatores de risco significativos para perturbações do uso de substâncias, estilos de vinculação inseguros e práticas parentais disfuncionais, com impactos intergeracionais. Objetivos deste estudo: (1) analisar a prevalência de EAI numa amostra de indivíduos em tratamento por comportamentos aditivos<!-- --><!-- --> e dependências (CAD), com filhos entre os 3 e os 18 anos; (2) explorar as associações entre EAI, estilos de vinculação na idade adulta e estilos parentais. Participaram 85 indivíduos (56.5% do sexo masculino), acompanhados em ambulatório, em unidades especializadas, na Península de Setúbal. Foram utilizados instrumentos de autorrelato para avaliar as EAI, os estilos de vinculação e os estilos parentais. A maioria (89.4%) reportou pelo menos uma EAI (</span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><em>M </em></span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">= 3.45; </span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><em>DP</em></span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"> = 2.23), com maior incidência de negligência emocional, abuso emocional e ambiente familiar disfuncional; 84.7% apresentaram vinculação insegura. Embora não se tenham verificado associações entre o número de EAI e o tipo de vinculação, observaram-se associações estatisticamente significativas entre certas EAI (ex.: abuso emocional, negligência, prisão de um familiar) e os estilos parentais autoritário e permissivo. Os resultados evidenciam o risco de perpetuação das trajetórias intergeracionais da adversidade e reforçam a importância de intervenções informadas pelo trauma, centradas na parentalidade e vinculação.</span></span></p>Marta Maria Ceia AndradeTeodomiro Miguel Basto Frazão Urbano PiresLuís Manuel Dias do Nascimento InácioMaria do Rosário VasconcelosJoana GouveiaÂngela MaiaCristiana SantosMariana Gonçalves
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68I Congresso lnternacional de Saúde Mental no Jovem Adulto
https://impactum-journals.uc.pt/psychologica/article/view/17079
<p>O I Congresso Internacional de Saúde Mental no Jovem Adulto, organizado pelos Serviços da Ação Social da Universidade de Coimbra, no âmbito do projeto S2ES: Supporting Students at Every Step, realizou-se na Universidade de Coimbra nos dias 27 e 28 de março de 2025.</p> <p>Dedicado ao tema “Stepped Care”, o evento científico abordou temáticas relevantes para a promoção da saúde mental na faixa etária do adulto jovem, como por exemplo, as intervenções grupais para problemáticas específicas (como a procrastinação, insónia) e populações com características específicas (como os alunos de doutoramento e as minorias sexuais), os desafios específicos no contexto do ensino superior e a intervenção multidisciplinar neste contexto, a intervenção psicoterapêutica em apresentações clínicas complexas, a diversidade sexual e de género, e direções futuras na prevenção e promoção da saúde.<span class="Apple-converted-space"> </span></p>FPCE-UC Psychologica
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68Exploring Private School Teachers’ Strategies for Managing Work-related Stress and Maintaining their Psychological Well-being in Lahore
https://impactum-journals.uc.pt/psychologica/article/view/16733
<p>Os professores de pré-escolar desempenham um papel significativo no desenvolvimento fundamental das crianças em fases precoces, tornando-se crucial gerir o seu stress para obter resultados desejáveis. Este estudo qualitativo explorou os factores que contribuem para o stresse relacionado com o trabalho entre os professores de pré-escolar do sector privado, as suas estratégias de gestão do stress e a influência das estratégias de gestão do stress no bem-estar psicológico dos professores de pré-escolar do sector privado em Lahore. Foi utilizado um desenho de investigação fenomenológica para explorar as experiências vividas pelos participantes. Os dados foram recolhidos através de entrevistas semiestruturadas a professores de pré-escolar e analisados por análise temática. Verificou-se que os professores de pré-escolar enfrentaram uma variedade de fatores que lhes causam stress, tais como comportamentos disruptivos, exigências de multitarefa, barreiras de comunicação, expectativa de ambiente criativo na sala de aula, pressões parentais e baixo reconhecimento. Em resposta, empregaram estratégias de gestão do stress, incluindo práticas de mindfulness, procura de apoio, planeamento estruturado, pensamento reflexivo e estratégias de autocuidado. A influência geral destas estratégias foi vista como um contributo positivo para o bem-estar psicológico dos professores de pré-escolar, uma vez que os ajudaram a manter-se calmos, preparados, resilientes, mentalmente focados e a crescer apesar dos vários desafios na sua profissão, permitindo-lhes gerir as suas funções com maior confiança e calma. O estudo oferece informações valiosas para os administradores escolares e decisores políticos desenvolverem intervenções de apoio que promovam o bem-estar dos professores de pré-escolar.</p>Komal khalil
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68O efeito da flexibilidade psicológica na relação entre a reatividade emocional e sintomas psicopatológicos: estudo comparativo entre Portugal e Brasil
https://impactum-journals.uc.pt/psychologica/article/view/16637
<p>A reatividade emocional tem sido apresentada como um fator de risco para elevados níveis de sintomas psicopatológicos. Entretanto, a flexibilidade psicológica tem sido indicada como um mecanismo psicológico protetor de quadros psicopatológicos. O objetivo deste estudo foi compreender o papel da flexibilidade psicológica na relação entre a reatividade emocional e sintomas depressivos e ansiosos, na população portuguesa e brasileira. Os participantes foram 299 adultos da comunidade geral de nacionalidade portuguesa (39%) e brasileira (61%), 209 do género feminino e 90 género masculino. A média de idades de todos os participantes foi de 36.77 (DP = 11.24). O protocolo foi constituído por questionários de autorresposta, respondidos online. Foram realizadas duas regressões hierárquicas, a predizer separadamente sintomas depressivos e ansiosos. Em ambos os modelos, a reatividade emocional e as três componentes da flexibilidade psicológica apresentaram um poder preditivo significativo, explicando 49% dos sintomas depressivos e 35% dos sintomas ansiosos. Os resultados revelaram que pessoas com elevada reatividade emocional tendem a apresentar maior sintomatológica psicopatológica. A flexibilidade psicológica poderá ter um efeito positivo nos sintomas depressivos e ansiosos, quando considerada a reatividade emocional, na população portuguesa e brasileira.</p> <p> <em>Palavras-chave</em>: reatividade emocional flexibilidade psicológica sintomas depressivos sintomas ansiosos.</p>Priscyla Carvalho Pires da CostaDiogo Carreiras
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68Resumos da 8ª Mostra do Doutoramento em Psicologia
https://impactum-journals.uc.pt/psychologica/article/view/16595
PsihDay FPCE-UC
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