Revista de Estudos Literários https://impactum-journals.uc.pt/rel <p>A <em>Revista de Estudos Literários</em> é uma publicação anual da Imprensa da Universidade de Coimbra e do Centro de Literatura Portuguesa (CLP), unidade de investigação financiada pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT). Incidindo sobretudo nos domínios da crítica e da teoria literárias, integrará, em cada número, uma secção temática e procurará acompanhar o movimento editorial consagrado ao ensaísmo literário em Português.</p> pt-PT <p>Os autores conservam os direitos de autor e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a&nbsp;<a href="http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/" target="_new">Licença Creative Commons Attribution</a>&nbsp;que permite a partilha do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.</p> clp@ci.uc.pt (Centro de Literatura Portuguesa) clp@ci.uc.pt (Centro de Literatura Portuguesa) Qua, 17 Jul 2024 15:35:39 +0100 OJS 3.2.1.1 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 Introdução https://impactum-journals.uc.pt/rel/article/view/16934 Marisa Henriques Direitos de Autor (c) https://impactum-journals.uc.pt/rel/article/view/16934 ENCANTARIAS POÉTICAS DE UMA ILHA SEBASTIÂNICA NO BRASIL https://impactum-journals.uc.pt/rel/article/view/16721 <p class="western" align="justify"><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;">O sebastianismo nasceu sob a condição insular, uma vez que o Encoberto aguardaria o retorno sob as areias de uma ilha indescoberta. É o que vêm narrando as literaturas orais e escritas ao longo dos séculos. Em pleno século XXI, o Rei Sebastião habita a minúscula ilha do arquipélago de Maiaú, no litoral oeste do Maranhão, Brasil. Na verdade, aqueles ilhéus dão conta de que o monarca teria fundado a ilha ao fincar sua espada numa coroa de areia, depois do malogro de Alcácer-Quibir. Para ele, os moradores da ilha cantam “doutrinas” do Tambor de Mina, rito de origem daomeana, transplantado ao Maranhão e ressignificado com a pajelança ameríndia. Sebastião agora é um encantado, e convive com outras entidades, nativas e estrangeiras, além de se metamorfosear em bichos alados e terrestres para se presentificar no terreiro, no areal, na imaginação e no sonho. É a poética da encantaria sob o viés sebastiânico que este texto apresenta.</span></span></span></p> CLAUDICELIO RODRIGUES DA SILVA Direitos de Autor (c) https://impactum-journals.uc.pt/rel/article/view/16721 DO CONCEITO AO PRECONCEITO DA EPILEPSIA https://impactum-journals.uc.pt/rel/article/view/16617 <p>Este ensaio convida à reinterpretação da epilepsia que transcende o enquadramento biomédico, revelando-a como um fenómeno cultural, poético e existencial. A partir de referências filosóficas e sociológicas, investiga-se o corpo epilético como território em movimento, marcado por fluxos, crises e resistências que desafiam as narrativas e normativas da saúde. A convulsão é interpretada como metáfora de desenraizamento, numa estética singular que articula sofrimento, expressão e beleza involuntária. Constrói-se uma cartografia da doença na contemporaneidade - onde identidade, espaço e subjetividade se entrelaçam. Espera-se que este artigo, alicerçado numa revisão da literatura, possa contribuir para a reflexão sobre o tema.</p> jorge ferreira Direitos de Autor (c) https://impactum-journals.uc.pt/rel/article/view/16617 Nota de abertura https://impactum-journals.uc.pt/rel/article/view/16590 Marisa Henriques; Carlos Reis Direitos de Autor (c) https://impactum-journals.uc.pt/rel/article/view/16590 O filme que poderia ter sido https://impactum-journals.uc.pt/rel/article/view/16580 <p>Apresentação de um dactiloscrito sobre <em>O Delfim</em>.</p> Marisa Henriques; Gabriella Mendes Direitos de Autor (c) https://impactum-journals.uc.pt/rel/article/view/16580