Revista de História da Sociedade e da Cultura
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A Revista de História da Sociedade e da Cultura, fundada em 2001, é uma revista de periodicidade anual, cujos artigos são sujeitos a avaliação prévia por parte de uma comissão de arbitragem externa. Publica textos de natureza histórica (desde a Antiguidade à Época Contemporânea), noticiários de actividades científicas e recensões críticas de livros.Imprensa da Universidade de Coimbrapt-PTRevista de História da Sociedade e da Cultura1645-2259<p>Los autores conservan los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, estando el trabajo simultáneamente bajo la Licencia de Atribución de Creative Commons que permite compartir el trabajo con el reconocimiento de la autoría y la publicación inicial en esta revista.</p>Contendas Religiosas e o seu impacto na História do Ensino Primário Madeirense
https://impactum-journals.uc.pt/rhsc/article/view/17645
<p>O objetivo deste estudo é analisar de que forma as tensões religiosas entre protestantes e católicos impulsionaram o desenvolvimento do ensino primário na Madeira. Até o 3.º quartel do século XIX a Igreja Católica não se tinha interessado seriamente pelo ensino na Ilha da Madeira. Com exceção de algumas iniciativas de congregações femininas na cidade do Funchal e, pontualmente, de algum pároco mais diligente na defesa da instrução primária, de uma maneira geral, a Igreja mantinha uma relação de alguma indiferença relativamente a essa modalidade de ensino da população em geral. No entanto, com o aparecimento de escolas primárias calvinistas na ilha, a situação mudou. A Igreja Católica reagiu, investindo na instrução. Foi nesse contexto que a Obra S. Francisco de Sales estabeleceu na ilha uma rede de escolas particulares. Esta iniciativa, concebida inicialmente para conter a influência protestante e maçónica, acabou por contribuir decisivamente para a expansão da escolarização.</p>Maria Luciana Paredes
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251Alejo Carpentier: trayectorias de un mediador cultural frente el parteaguas de la Revolución Cubana
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<p>El estudio de las relaciones culturales entre Francia y la Revolución Cubana se ha centrado casi exclusivamente en el periodo posterior a 1959, pasando por alto las redes previas y las continuidades que atravesaron la ruptura revolucionaria. A lo largo del siglo XX, numerosas personalidades cubanas – entre ellas Alejo Carpentier – forjaron vínculos sólidos con el medio cultural francés que serían reactivados en la década de 1960. Carpentier destaca como el mediador más influyente entre Cuba y Francia: su prestigio literario, su dominio del francés y su inserción en redes transnacionales le permitieron desempeñar un papel decisivo en estas interacciones. Inscrito en la perspectiva de las transferencias culturales, este estudio examina cómo sus redes, construidas desde los años 1920, fueron movilizadas en beneficio de la proyección exterior de la Revolución. Analizamos su trayectoria como mediador, su labor diplomática desde 1966 y su intervención en controversias delicadas, como el “caso Padilla”, a partir de archivos, correspondencias y testimonios inéditos.</p>Rafael Pedemonte
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251Transformação da Diplomacia na China sob a Ordem Westfaliana: Tensões Geopolíticas e Relações Sino-Europeias (Séculos XVIII-XIX)
https://impactum-journals.uc.pt/rhsc/article/view/17619
<p>Este artigo explora as relações diplomáticas entre a China e a Grã-Bretanha, centrando-se na tentativa fracassada de impor o modelo westfaliano à China Qing. Pretende-se dar uma abordagem diferente ao estudo do exercício do poder e das relações internacionais durante a dinastia Qing, através de uma análise qualitativa dos textos e manuscritos dos jesuítas como testemunhas privilegiadas na corte imperial. Assim, aplica-se a proposta de uma história conectada para analisar, através de vários textos de missionários cristãos, o desenvolvimento, as complexidades e os rituais culturais em que se baseavam as relações internacionais da China imperial. A principal novidade deste estudo é oferecer uma reavaliação através de uma análise qualitativa, relativa a aspetos culturais e sociais em torno do exercício do poder e da articulação das relações internacionais da China, revendo a missão diplomática britânica liderada por Lord Macartney.</p>Manuel Perez-Garcia
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251Sea bathing, architecture and law: an overview of 200 years of intersections at the seaside
https://impactum-journals.uc.pt/rhsc/article/view/17383
<p>Este estudo explora as ligações históricas entre os banhos de mar, a arquitetura e o direito. Mostra como a arquitetura serviu para mediar a prática dos banhos de mar, desde o seu renascimento no século XVIII até à espacialização contemporânea dos múltiplos usos do mar para banhos. Examina o papel do direito na regulação não só da acessibilidade e utilização do espaço marítimo, mas também da prática social dos banhos de mar em si, ao tentar impor padrões morais, o que chamamos de «espacialização da decência». À luz do reconhecimento das atividades relacionadas com a água em ambientes urbanos, este trabalho lança luz sobre as relações complexas e muitas vezes contraditórias, mas sempre presentes, entre os banhos de mar, o direito e a arquitetura, que moldaram tanto o interstício mar-terra como a experiência dos banhistas ao longo da história, e conclui que esta tríade tem estado intimamente ligada, abraçando ou opondo-se à organização social e aos hábitos dos banhistas.</p>Luís Carlos Mestrinho
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251Entrevista Professor Kiran Klaus Patel
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Ana GuardiãoJosé Pedro Monteiro
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