Revista de História da Sociedade e da Cultura
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A Revista de História da Sociedade e da Cultura, fundada em 2001, é uma revista de periodicidade anual, cujos artigos são sujeitos a avaliação prévia por parte de uma comissão de arbitragem externa. Publica textos de natureza histórica (desde a Antiguidade à Época Contemporânea), noticiários de actividades científicas e recensões críticas de livros.Imprensa da Universidade de Coimbrapt-PTRevista de História da Sociedade e da Cultura1645-2259<p>Los autores conservan los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, estando el trabajo simultáneamente bajo la Licencia de Atribución de Creative Commons que permite compartir el trabajo con el reconocimiento de la autoría y la publicación inicial en esta revista.</p>[Recensão a] SWEET, James H. (2025). Mutiny on the Black Prince: Slavery, Piracy, and the Limits of Liberty in the Revolutionary Atlantic World. Oxford: Oxford University Press, 264 pp., ISBN: 9780197692721
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Pedro Miguel Silva
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251Recensão Crítica ao livro de Corey Farnsworth, Atlantic Crossroads in Lisbon's Golden Age, 1668-1750
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Pedro David Garcia Ribeiro
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251A centralização e exploração do Pinhal de Leiria (Portugal, 1723-1807): a Real Fábrica da Madeira como instrumento político e económico.
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<p>O objetivo deste artigo é examinar o papel do poder político na gestão dos recursos do Pinhal de Leiria. Esta intervenção visava centralizar a exploração dos recursos e foi implementada através da criação da Real Fábrica da Madeira. A fábrica operou em duas áreas de produção: serração de madeiras, entre 1723 e 1774, e produção de alcatrão e breu, a partir de 1790. Cada setor alcançou resultados diferentes, influenciados tanto pela organização da economia do pinhal como pelas técnicas de produção aplicadas na fábrica. Na serração, a fábrica teve dificuldades em competir com os locais de serragem manual já estabelecidos na floresta. Em contrapartida, no setor do alcatrão e da breu, revelou-se mais sucesso do que os fornos rudimentares localizados nos arredores da floresta. A resistência local à fábrica também diferiu entre os dois setores, sendo mais forte contra a centralização da serração do que contra a produção de alcatrão e breu.</p>Diogo Moreno
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251Revisiting the Past Through Data: A Trend and Thematic Exploration of Historical Revisionism in Global Contexts
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<p><span dir="auto" style="vertical-align: inherit;"><span dir="auto" style="vertical-align: inherit;">This study presents a rigorous bibliometric and thematic analysis of the evolving scholarly landscape of historical revisionism from 1988 to 2025, encompassing 290 documents across 254 sources. Employing quantitative indicators—including growth rates, citation metrics, co-authorship patterns, and thematic clustering—this research delineates the field's maturation, intellectual diversity, and geopolitical contours. Findings reveal sustained academic growth with notable shifts towards memory studies, nationalism, and ideological contestation, particularly amid the resurgence of right-wing populism and post-authoritarian memory politics. Thematic clusters elucidate interdisciplinary engagements spanning cultural memory, nationalism, metahistory, and contentious regional narratives such as East Asian wartime memory. Geographic analysis underscores Global North dominance alongside emerging Global South perspectives. Citation analysis highlights foundational and contemporary influential works reflecting methodological pluralism and critical reflexivity. This overview underscores historical revisionism as a dynamic, politically charged, and transdisciplinary domain, poised at the nexus of historiographical rigor and contemporary sociopolitical relevance.</span></span></p>Amir Karimi
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251Ecossistemas Culturais e Criativos: Uma Análise Crítica dos Paradigmas Atuais
https://impactum-journals.uc.pt/rhsc/article/view/17039
<p style="font-weight: 400;">Este ensaio examina criticamente o conceito de “ecossistemas culturais e criativos”, paradigma dominante nas políticas culturais contemporâneas. Através de uma análise que combina fundamentos teóricos com observações sobre suas limitações práticas, o texto questiona tanto as promessas quanto as armadilhas desta abordagem, especialmente em contextos de desigualdade estrutural como o brasileiro. O argumento central é que, embora a metáfora ecossistêmica ofereça insights valiosos sobre interdependência, sua aplicação acrítica pode mascarar relações de poder e reproduzir as mesmas exclusões que pretende superar.</p>ANTONIO ANDRADE
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