https://impactum-journals.uc.pt/territorium/issue/feedTerritorium2025-11-11T20:28:59+00:00Fátima Velez de Castroriscos@riscos.ptOpen Journal Systems<p>A Territorium - Revista Internacional de Riscos é publicada semestralmente pela RISCOS, Associação Portuguesa de Riscos, Prevenção e Segurança, em parceria com a Imprensa da Universidade de Coimbra e visa divulgar investigação científica relevante efetuada nos domínio das ciências cindínicas, quer versando sobre a temática dos riscos, perigos e crises, quer tratando da respetiva prevenção, do socorro em situações de emergência ou da reabilitação de áreas afetadas pela sua manifestação</p>https://impactum-journals.uc.pt/territorium/article/view/17377ANÁLISE DE GESTÃO DE DESASTRES SOB UMA ÓTICA SISTÊMICA2025-11-11T20:28:59+00:00Gabriela Reis Martins Reis Martinsgabrielareismartins@outlook.com<p>Visando promover uma reflexão sobre a importância da história da relação do ser humano com o meio físico na gestão de desastres, este trabalho fez uma extensa revisão bibliográfica que teve por objetivo inicial uma reflexão que pudesse observar e analisar aspectos específicos que conectam o humano ao espaço. Tal reflexão teve por objetivo vislumbrar a geração de um produto passível de uso prático. Assim, a análise da bibliografia selecionada viabilizou a criação de uma equação cujo resultado serve para auxiliar governos a direcionarem orçamento, majoritariamente, à prevenção ou emergências. Esta equação, a cujas variáveis podem ser atribuídos pesos, gera um resultado que foi chamado <em>Fator R</em>, que se refere à capacidade de resiliência que uma comunidade pode possuir antes e depois de um desastre. Aos resultados do <em>Fator R</em> foram atribuídos valores chamados de <em>Grau de Resiliência</em>, sendo a tabela final para análise de distribuição orçamentária e de políticas públicas.</p>Direitos de Autor (c) https://impactum-journals.uc.pt/territorium/article/view/17366AÇÕES LOCAIS INTEGRADAS DE SUSTENTABILIDADE DO SOCIOAMBIENTALISMO MEXICANO PARA MITIGAR RISCOS EM COMUNIDADES VULNERÁVEIS NA MESOAMÉRICA: O CASO DOS TUTXLAS (VERACRUZ, MÉXICO)2025-11-07T15:55:56+00:00Jesús Moreno Arribajmorenoarriba@usal.es<p>In the Los Tuxtlas region (Veracruz, Mexico), processes of maldevelopment —a concept referring to developmentalist and paternalistic public policies— prevail, devastating the socio-natural environment. Thus, poverty, anthropogenic pressure, social vulnerability, and rural emigration are phenomena of great geographical significance. As an objective, it is urgent to find socio-territorial alternatives that contribute to improving the reality of local indigenous and mestizo peasant communities. From a transdisciplinary decolonial perspective (Geography, Anthropology, and Environmental History) and a qualitative methodology (literature review, participant observation, open interviews, geographic analysis, and cartographic representations), four non-governmental natural resource management and <em>agro-sylvo-pastoral</em> projects linked to Mexican Social Environmentalism and New Geographies are analyzed. These initiatives demonstrate the potential of holistic socio-environmental water basins governance to foster eco-social processes toward integral sustainability (ecological, economic, cultural, and educational). In the face of maldevelopment, these experiences help reforest the territory, reduce poverty and vulnerability, and empower rural communities, with a gender perspective; moving towards a more humane development of the Global South, which can be replicated in countries of the North.</p>Direitos de Autor (c) https://impactum-journals.uc.pt/territorium/article/view/17347A PERCEÇÃO DO PERIGO/AMEAÇA NUCLEAR: UM ESTUDO COMPARATIVO ENTRE CIDADÃOS LEIGOS E PROFISSIONAIS DA PROTEÇÃO CIVIL2025-11-04T19:19:42+00:00Maria Feiomff@iscia.edu.ptMarcelo Silvamarcelosilva96@hotmail.comRui Queirósruicesarqueiros@hotmail.com<p>A energia nuclear, embora apresente vantagens ambientais e tecnológicas, levanta questões relacionadas com riscos, resíduos e segurança. O presente estudo teve como objetivo analisar as diferenças na perceção do risco e da ameaça nuclear entre cidadãos leigos e profissionais da proteção civil em Portugal.</p> <p>Através de um questionário aplicado online, recolheram-se 502 respostas válidas entre março e abril de 2025. Os resultados evidenciam que o conhecimento autopercebido sobre a temática é reduzido, sobretudo nos cidadãos comuns, enquanto os profissionais apresentam maior confiança técnica. Contudo, ambos os grupos identificam o terrorismo nuclear como principal ameaça. Os dados revelam também uma divisão na confiança depositada nas autoridades, sugerindo a necessidade de maior investimento em comunicação pública e programas de formação.</p> <p>A divergência observada entre leigos (menor conhecimento autoavaliado, maior perceção de vulnerabilidade) e profissionais (maior confiança técnica, mas influenciados por ameaças externas) sublinha a necessidade crítica de maior investimento em comunicação pública e programas de formação personalizados. Sugere-se que a comunicação institucional deve transitar de uma postura reativa para uma abordagem proativa, transparente e abrangente, de modo a promover a literacia científica e o diálogo social em torno da tecnologia nuclear.</p>Direitos de Autor (c) https://impactum-journals.uc.pt/territorium/article/view/17337PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA DE EROSÃO HÍDRICA DO SOLO EM CABO VERDE A PARTIR DA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DO FACTOR TOPOGRÁFICO DA EQUAÇÃO UNIVERSAL DE PERDA DE SOLO2025-11-03T21:31:04+00:00António A. M. Alves da Silvaaalves@dgterritorio.ptRui M. Pereira Reisrui.reis@dgterritorio.ptFernando Lagos Costaflcosta@isa.ulisboa.pt<p>Em Cabo Verde, a erosão hídrica é desencadeada por precipitações concentradas no espaço e no tempo, onde 90% das precipitações anuais ocorrem em 10% dos dias, no período de Verão. A este contexto, associa-se uma morfologia interinsular diversificada, com declives muito variáveis e extremamente contrastados, projectando-se, desse modo, diferentes contextos de risco efectivo de erosão hídrica do solo (EHS). Mas para o determinar com base na Equação Universal de Perda de Solo (EUPS), por falta de uma cobertura espacial e temporal completa de dados de intensidade da precipitação e da textura dos solos para todo o arquipélago, o cálculo do factor topográfico (LS), relacionando o declive e o comprimento do escoamento desorganizado, surge como o indicador mais fiável capaz de permitir uma estimação integral comparativa e relativa do risco associado àquele tipo de erosão.</p> <p>Desta forma, procedeu-se ao cálculo do LS, sendo apresentados os mapas qualitativos de probabilidade de ocorrência de EHS com base na classificação dos valores obtidos a partir da versão RUSLE2 da EUPS.</p>Direitos de Autor (c) https://impactum-journals.uc.pt/territorium/article/view/17317ESTUDO DA VULNERABILIDADE À CONTAMINAÇÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO LIS, COM APOIO DE FERRAMENTAS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA2025-10-31T22:38:40+00:00Luisa M. S. Gonçalvesluisa.goncalves@ipleiria.ptPedro Manuel Carraca da Cruzpedrocarraca@gmail.comFernando Cruzfernando.cruz@ipleiria.pt<p>O presente artigo tem como principal objetivo estudar a vulnerabilidade dos recursos hídricos subterrâneos na Bacia Hidrográfica do Rio Lis, relacionados com as práticas agrícolas e outras atividades poluidoras, bem como a sua elevada exploração. Para tal foi efetuado o cruzamento de vários níveis de informação (parâmetros geológicos e hidrogeológicos, ocupação do solo, etc.) com recurso a ferramentas de Sistemas de Informação Geográfica (SIG). Foram utilizados os modelos DRASTIC (ID), DRASTIC Pesticida (IDP) e o Índice de Suscetibilidade (IS) para a avaliação da vulnerabilidade e suscetibilidade dos aquíferos à poluição e realizou-se o mapeamento dos índices de vulnerabilidade e suscetibilidade, os quais incluíram a análise espacial e o geoprocessamento.</p> <p>Os mapas dos índices ID, IDP e IS mostram que na zona Oeste da Bacia Hidrográfica do Rio Lis a vulnerabilidade varia de intermédia a alta, diminuindo consideravelmente a Este, com vulnerabilidade baixa a muito baixa. Na zona centro a vulnerabilidade é predominantemente intermédia.</p>Direitos de Autor (c)