Territorium https://impactum-journals.uc.pt/territorium <p>A Territorium - Revista Internacional de Riscos é publicada semestralmente pela RISCOS, Associação Portuguesa de Riscos, Prevenção e Segurança, em parceria com a Imprensa da Universidade de Coimbra e visa divulgar investigação científica relevante efetuada nos domínio das ciências cindínicas, quer versando sobre a temática dos riscos, perigos e crises, quer tratando da respetiva prevenção, do socorro em situações de emergência ou da reabilitação de áreas afetadas pela sua manifestação</p> Imprensa da Universidade de Coimbra pt-PT Territorium 0872-8941 <p>Os autores conservam os direitos de autor e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a&nbsp;<a href="http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/" target="_new">Licença Creative Commons Attribution</a>&nbsp;que permite a partilha do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.</p> O AVALIAÇÃO DE RISCOS DO PROJETO DE MELHORAMENTO DA ESTRADA FURANCUNGO/ THIWI - TETE, NO ANO 2025 https://impactum-journals.uc.pt/territorium/article/view/17694 <p>O presente estudo surge pelo facto de verificar-se grandes problemas de cumprimento de prazos estipulados para concluir projetos, motivados pelo planeamento deficiente dos recursos e da identificação dos riscos envolvidos para a execução das tarefas, culminando com revisão de contratos por forma a incluir trabalhos adicionais. Visto que, infraestruturas rodoviárias tem elevado impacto no desenvolvimento das comunidades, sobre tudo em garantir a mobilidade de pessoas e bens, surge a necessidade de avaliar os riscos envolvidos que permite a elaboração dum plano de mitigação riscos por forma a concluir o projeto dentro prazo estabelecido, obedecendo às boas práticas da construção rodoviária. Para tal dados referentes aos riscos do projeto obtidos por pesquisa bibliográfica, assim como recorrendo ao caderno de encargos e proposta financeira da empresa adjudicada, analisados ao longo do estudo, permitem concluir que dos 16 riscos previstos, o risco de perda auditiva parcial e zumbido (Risco C) e o risco de exposição à vibração no ambiente de trabalho (Risco D), são os riscos altos.</p> Bruno Bene Direitos de Autor (c) 32(N.º Especial) ANÁLISE DO IMPACTO AMBIENTAL NA ÁREA DE INFLUÊNCIA DAS BARRAGENS DE REJEITO NO MUNICÍPIO DE POCONÉ – MT https://impactum-journals.uc.pt/territorium/article/view/17684 <p>A mineração de ouro em Poconé (MT), no limite norte do Pantanal, deixou um histórico de impactos ambientais ligados ao uso de mercúrio e à disposição de rejeitos em barragens, que permanecem como fontes potenciais de risco. Este estudo avaliou o impacto ambiental de três barragens próximas ao perímetro urbano, analisando sua interação com áreas de preservação e ecossistemas frágeis. Foram integrados dados geoespaciais no QGIS, com buffers de 1, 2, 3 e 10 km, e aplicado o método multicritério Analytic Hierarchy Process (AHP). A análise contemplou variáveis ambientais essenciais, como drenagem, relevo e cobertura vegetal. Os resultados indicaram que todas as barragens apresentam muito alto potencial de impacto ambiental, com riscos de degradação de ecossistemas aquáticos, perda de biodiversidade, contaminação hídrica e danos diretos à população urbana. Os mapas de sensibilidade elaborados destacaram áreas críticas, reforçando a necessidade de estratégias de monitoramento e gestão preventiva. Conclui-se que a combinação de geotecnologias e análise multicritério é uma ferramenta eficaz para subsidiar políticas públicas de segurança de barragens e proteção socioambiental no Pantanal, além de ampliar o debate sobre riscos tecnológicos em áreas de elevada fragilidade ecológica.</p> Simone Rodrigues Silva Adriano Frutuoso da Silva Lorrana Dias Ferreira Direitos de Autor (c) 32(N.º Especial) Nota de Abertura https://impactum-journals.uc.pt/territorium/article/view/17673 Adélia Nunes António Vieira Bruno Martins Direitos de Autor (c) 2025 Territorium http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2025-12-17 2025-12-17 32(N.º Especial) 3 7 10.14195/1647-7723_32-extra1_0 PERSPETIVAS DOS STAKEHOLDERS SOBRE O USO DO FOGO CONTROLADO COMO ESTRATÉGIA MULTIFUNCIONAL DA MITIGAÇÃO DO RISCO DE INCÊNDIOS https://impactum-journals.uc.pt/territorium/article/view/17558 <p>O fogo controlado é uma ferramenta multifuncional eficaz na mitigação do risco de incêndio florestal, embora a sua implementação constitua, ainda, uma fonte de controvérsia. Este estudo analisou quantitativamente as perceções e atitudes relativamente à implementação do fogo controlado, de mais de 400 stakeholders. Identificou-se um nível baixo de conhecimento técnico-científico. O conhecimento e a perceção de risco constituem fatores determinantes na aceitação da técnica. A rejeição comunitária é atribuída ao desconhecimento geral, enquanto os participantes destacam a necessidade de envolver as comunidades e adaptar a regulamentação às especificidades locais. Conclui-se ser essencial capacitar stakeholders, promover o envolvimento comunitário e ajustar políticas públicas para ampliar a aceitação e aplicação do fogo controlado como estratégia eficaz de gestão de risco.</p> Paulo Mendes Direitos de Autor (c) 32(N.º Especial) Perspetivas dos stakeholders sobre o uso do fogo controlado como estratégia multifuncional da mitigação do risco de incêndios https://impactum-journals.uc.pt/territorium/article/view/17557 <p>O fogo controlado é uma ferramenta multifuncional eficaz na mitigação do risco de incêndio florestal, embora a sua implementação constitua, ainda, uma fonte de controvérsia. Este estudo analisou quantitativamente as perceções e atitudes relativamente à implementação do fogo controlado, de mais de 400 stakeholders. Identificou-se um nível baixo de conhecimento técnico-científico. O conhecimento e a perceção de risco constituem fatores determinantes na aceitação da técnica. A rejeição comunitária é atribuída ao desconhecimento geral, enquanto os participantes destacam a necessidade de envolver as comunidades e adaptar a regulamentação às especificidades locais. Conclui-se ser essencial capacitar stakeholders, promover o envolvimento comunitário e ajustar políticas públicas para ampliar a aceitação e aplicação do fogo controlado como estratégia eficaz de gestão de risco</p> Paulo Mendes Direitos de Autor (c) 32(N.º Especial)