Territorium

LA PARADOJA: SE INUNDA UN LAGO. EL CASO DE CHALCO EN EL ESTADO DE MÉXICO. LA ANTIPROGNOSIS DE UN LAGO

El presente trabajo tiene como objetivo representar un concentrado información a través de la investigación documental que se relaciona con las “inundaciones” en el municipio de Chalco, Estado de México, las cuales son el resultado de una visión política insensata y no geográfica en la toma de decisiones, así como analizar el concierto de factores que intervienen de manera histórica hasta lograr un desastre continuo, en un territorio que tiene por vocación natural la acumulación de agua: un lago,. Este lago ha sido desecado y de manera progresiva ha sido ocupado con diferentes usos de suelo, hasta que en los últimos 40 años el crecimiento poblacional alcanzó tal magnitud que la palabra “caos” podría ser la que mejor describa al paisaje actual. Variables de tipo político, hidrometeorológico, geomorfológico, social y económico hacen de este lugar un escenario para la continua conformación de atmósferas de riesgo, debido a que la anti-prognosis se ha centrado en conservar un desarrollo urbano que: “comenzó mal, y con el pie izquierdo”, y peor aún, así seguirá, así lo muestra el análisis retrospectivo y prospectivo de eventos climáticos extremos, incluida la Pcr 24 h, evaluados a través del Modelo de Gumbel, con Tr de 5, 10, 25, 50, 100, 250, 500 y 100 años, los cuales son los estipulados para obras hidráulicas en México.

GESTÃO DO RISCO DE INUNDAÇÕES E DESENVOLVIMENTO DOS VALE: RUMO A UM EQUILÍBRIO ENTRE PREVENÇÃO E DESENVOLVIMENTO

Noura Rassam, Younes El Alami, Abdelghani Houari, Mostafa Hmamouchi

A gestão do risco de inundações em vales urbanos é um grande desafio num contexto de crescente urbanização e alterações climáticas. Os métodos de gestão baseados principalmente em infraestruturas de proteção (barragens, canais, diques) revelam-se frequentemente inadequados e podem exacerbar certos desequilíbrios hidrológicos. Este artigo propõe uma nova conceção dos vales urbanos com base numa abordagem integrada que combina a gestão do risco com a valorização ecológica e paisagística.

O objetivo é identificar e preservar os limites naturais dos vales, a fim de melhorar a regulação do caudal e reduzir o impacto das inundações. Com base em estratégias que combinam a restauração de zonas de expansão de cheias, infraestruturas verdes e desenvolvimento resiliente, esta abordagem visa conciliar a segurança hidráulica, a preservação da biodiversidade e a melhoria do ambiente de vida urbano.

Através desta abordagem, apresentamos um modelo de desenvolvimento sustentável que transforma os vales urbanos em espaços multifuncionais, capazes de garantir uma gestão eficiente da água, constituindo simultaneamente ativos ecológicos e sociais para as cidades.

A ESCOLA SEGURA E INTEGRADA AO TERRITÓRIO: CONECTANDO OS CONCEITOS DE REDUÇÃO DE RISCOS E DESASTRES À CONSTRUÇÃO DE AMBIENTES RESILIENTES.

Osmar da Silva Laranjeiras, André Munhoz de Argollo Ferrão

A segurança escolar configura-se como um componente estratégico essencial para a promoção do bem-estar coletivo e a consolidação de ambientes educacionais resilientes, sobretudo em contextos territoriais marcados por vulnerabilidades sociais e ambientais. A efetivação desse componente exige uma abordagem sistêmica e intersetorial que articule escola, comunidade e território, em consonância com os princípios do Marco de Sendai e da Aliança Global para a Redução de Riscos no Setor Educacional. No Brasil, essa perspectiva torna-se ainda mais premente diante da escassez de políticas públicas voltadas à mitigação de riscos socioambientais que afetam diretamente o cotidiano escolar. A concepção de "escola segura" transcende a dimensão física da proteção, incorporando práticas pedagógicas e comunitárias voltadas à prevenção de desastres e à promoção da cultura de segurança. A ausência de mecanismos estatais robustos para o monitoramento de danos em instituições escolares, como perdas materiais e interrupções no processo educativo, revela uma lacuna estrutural na governança do risco. A literatura aponta que desastres naturais como enchentes e deslizamentos impactam não apenas a infraestrutura, mas também a continuidade do aprendizado e a integridade psicossocial dos alunos. Assim, a interdependência entre escola e território deve ser reconhecida como premissa para a formulação de políticas eficazes. Convém ressaltar que não se pode dissociar a educação de seu contexto socioterritorial, exigindo-se ações integradas que considerem as especificidades locais para a construção de instituições escolares verdadeiramente seguras e adaptáveis frente às adversidades.

A TERRRORISMO COMO IMPULSIONADOR NO ACESSO À EDUCAÇÃO EM CABO DELGADO

Resmino Maximiliano

O presente estudo aborda o tema “Terrorismo como impulsionador no acesso à educação inclusiva em Cabo Delgado”, analisando os impactos da insurgência armada no setor educativo e as respostas voltadas à inclusão. O objetivo é compreender como, apesar das consequências devastadoras, o terrorismo tem estimulado práticas que ampliam o acesso e a qualidade da educação, sobretudo para deslocados internos, crianças com deficiência e meninas em situação de risco. A pesquisa adota abordagem qualitativa, exploratória e bibliográfica, baseada em relatórios de organizações internacionais, documentos oficiais e estudos acadêmicos. Os resultados indicam que a violência destruiu infraestruturas, provocou deslocamentos forçados e agravou desigualdades, mas também gerou iniciativas de acolhimento educativo em centros de reassentamento, fortalecimento de programas inclusivos e apoio pedagógico e psicossocial por organizações não governamentais. Persistem desafios de recursos, acessibilidade e adaptação escolar, mas a conjuntura revela um espaço de resiliência, reconhecendo o direito universal à educação.

Palavras-chave: Cabo Delgado; Deslocamento forçado; Educação inclusiva; Políticas públicas; Terrorismo.

AVALIAÇÃO DO PERIGO À INUNDAÇÃO EM UMA PEQUENA CIDADE RIBEIRINHA: CONTRIBUIÇÃO PARA O CONHECIMENTO DO PROBLEMA EM SITUAÇÃO DE CARÊNCIA DE INFORMAÇÕES

Marcos Vinícius Machado de Araújo

As inundações causam prejuízos ao governo federal brasileiro de aproximadamente R$ 640 bi de reais por ano, sendo destinado à região Nordeste 24,4% deste valor. No ano de 2021 o governo da Bahia estimou que fossem necessários R$ 2 bi para reconstruir casas e estradas, além do apoio à população vitimizada. Itajuípe-BA é um município que em 2021 teve em média 60% do seu núcleo urbano inundado deixando a população sem acesso a água potável, sem eletricidade, comunicação e isolada nas áreas altas. Por conseguinte, este trabalho objetiva mapear o perigo à inundação de uma pequena cidade ribeirinha a partir da utilização de diferentes técnicas e métodos tendo em vista avaliar as potencialidades e limitações das informações utilizadas. Para tal, foram analisadas as suas ocorrências históricas, a sua geomorfologia e sua hidrologia. Compreende-se que o núcleo urbano do município situa-se sobre uma planície de inundação, com susceptibilidade natural ao perigo de inundação, como também, para além dos relatos de moradores locais foi possível reconhecer 3 eventos históricos de inundações.