A análise genética aplicada ao estudo histórico de relações de parentesco: o caso das necrópoles Alto Medievais

Autores

  • Cláudia Gomes Universidad Complutense de Madrid, Departamento Medicina Legal, Psiquiatría y Patología, Facultad de Medicina https://orcid.org/0000-0001-9748-9743
  • Sara Palomo-Díez Universidad Complutense de Madrid, Departamento Medicina Legal, Psiquiatría y Patología, Facultad de Medicina
  • César López-Matayoshi Universidad Complutense de Madrid, Departamento Medicina Legal, Psiquiatría y Patología, Facultad de Medicina https://orcid.org/0000-0002-9351-2392
  • Ana María López-Parra Universidad Complutense de Madrid, Departamento Medicina Legal, Psiquiatría y Patología, Facultad de Medicina https://orcid.org/0000-0001-8974-1005
  • Eduardo Arroyo-Pardo Universidad Complutense de Madrid, Departamento Medicina Legal, Psiquiatría y Patología, Facultad de Medicina https://orcid.org/0000-0003-1851-0589

DOI:

https://doi.org/10.14195/2182-7982_41_18

Palavras-chave:

Família, parentesco, necrópole, Alto-Medieval, DNA

Resumo

Se, por um lado, as relações de parentesco são uma experiência humana praticamente universal, tem-se verificado que o contexto funerário associado à ideia de “Família” depende diretamente tanto do local, como da época de uma determinada sociedade. Recentemente, a análise genética começou a ser utilizada no âmbito arqueológico, principalmente para identificar relações de parentesco dentro de uma necrópole. Quanto aos contextos funerários alto-medievais, o estudo arqueológico e genético de diferentes necrópoles do centro e nordeste de Espanha parecem indicar que o conceito de “parentesco” podia não ser determinante no que diz respeito ao local e com quem um indivíduo seria enterrado. Em alguns casos, podia informar acerca da existência de um vínculo biológico entre indivíduos enterrados numa mesma sepultura, assim como, relativamente a outros indivíduos da mesma necrópole, já que o ritual de enterramento parece ser informativo relativamente à identidade tanto do falecido, como daquele que enterra, tendo-se verificado enterramentos próprios de certas “Casas”, “Famílias”, ou de certa sociedade em concreto. Assim, a genética revela-se como uma ferramenta indispensável na interpretação dos contextos funerários, já que apenas esta permite descartar parentescos biológicos entre indivíduos enterrados juntos, mesmo existindo algum tipo de evidência escrita que indique que eram “familiares”.

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Publicado

2024-12-16