À sombra do castelo repousam os de Mós: as práticas funerárias e os mortos da necrópole Medieval de Mós (Torre de Moncorvo, Bragança, Portugal)
DOI:
https://doi.org/10.14195/2182-7982_41_6Palavras-chave:
Alta Idade Média, Sepulturas antropomórficas, Conquista Cristã, castelo de Mós, Trás-os-MontesResumo
Mós terá sido fundada entre o final do século IX e o início do X. Integrada no processo de conquista cristã, fazia parte do conjunto de castelos e de sítios amuralhados beneficiados por uma posição estratégica na linha defensiva do rio Douro. Na sequência dos trabalhos de construção de um muro em pedra, para sustentação do adro da Igreja Paroquial de Mós, foram identificadas em corte 39 sepulturas escavadas no substrato rochoso xistoso, que poderão recuar ao período de fundação do sítio. Do conjunto registado, apenas 25 foram escavadas, exumando-se do seu interior 15 indivíduos em posição primária, cinco ossários e um pequeno conjunto de ossos dispersos. Pretende-se com este artigo a apresentação dos dados da antropologia funerária e dos resultados da análise paleobiológica da amostra exumada. Este estudo faz parte de um projeto de investigação interdisciplinar mais alargado, que permitirá obter um conhecimento mais aprofundado das comunidades alto-medievais do nordeste Transmontano.
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