A criança como barómetro social e biológico da Alta Idade Média: uma abordagem interdisciplinar à Península de Lisboa entre os séculos III e XIII
DOI:
https://doi.org/10.14195/2182-7982_41_14Palavras-chave:
Bioarqueologia da Infância, parâmetros bioculturais, rituais e práticas funerárias, arqueologia, arqueotanatologia, Antiguidade TardiaResumo
De acordo com a UNICEF, nos países onde se regista maior instabilidade político- -administrativa, observa-se uma expressiva indiferença ou invisibilidade relativamente às crianças, inscrevendo-se os índices mais baixos da sua saúde e desenvolvimento biológico. Considerando a criança como um barómetro sensível, suscetível aos efeitos do ambiente em que se desenvolve, este projecto explora as especificidades dos fluxos de instabilidade e respectivo impacto em termos sociais e biológicos na Infância, sendo esta entendida como um processo fluido, dinamizado por aspectos biológicos e socioculturais, variáveis no tempo e no espaço. Para o efeito, selecionou-se a Península de Lisboa no período compreendido entre os séculos III e XIII, durante o qual ocorrem eventos históricos marcantes com implicações significativas no modo de vida das populações. Recorrendo a metodologias, sobretudo, do âmbito da arqueologia e da bioantropologia, pretende-se contribuir para o conhecimento das comunidades alto-medievais e, a par, para a identificação de práticas e políticas de intervenção a aplicar em comunidades contemporâneas
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