O nome que não ousa dizer da intimidade – um estudo exploratório sobre nomeação
DOI:
https://doi.org/10.14195/2182-7982_34_1Palavras-chave:
Nomeação, nomeação, identidade, cidadania íntima, binarismo de género, corpo, queerResumo
O processo de atribuição de nome corresponde a um guião cultural e jurídico que coloca entraves à autodeterminação de género, sexual e reprodutiva. Partindo de um estudo comparativo na Europa do Sul, neste artigo mapeamos transformações na lei portuguesa e auscultamos um conjunto de pessoas peritas em nomeação. O ponto focal do artigo consiste na perplexidade de um marco identitário pessoal que permanece refém de normatividades coletivas estritas, com forte impacto no terreno da cidadania íntima. Sugere-se que, no contexto português, o campo da nomeação constitui uma arena de assimetria, desigualdade e desidentificação, apontando-se para alternativas decorrentes de uma epistemologia crítica queer.
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