Massa óssea cortical e fraturas de fragilidade na Coleção de Esqueletos Identificados do séc. XXI

Autores

  • Andreia Perinha Departamento de Ciências da Vida, Universidade de Coimbra, Portugal http://orcid.org/0000-0001-8602-3614
  • Catarina Nogueira Departamento de Ciências da Vida, Universidade de Coimbra http://orcid.org/0000-0002-5385-5147
  • Cláudia Umbelino CIAS, ICArEHB, Departamento de Ciências da Vida, Universidade de Coimbra http://orcid.org/0000-0003-4834-7364
  • Ana Maria Silva UNIARQ, Centro de Ecologia Funcional, Departamento de Ciências da Vida, Universidade de Coimbra http://orcid.org/0000-0002-1912-6581
  • Eugénia Cunha Laboratório de Antropologia Forense, Centro de Ecologia Funcional, Departamento de Ciências da Vida, Universidade de Coimbra http://orcid.org/0000-0003-2998-371X
  • Francisco Curate CIAS, Laboratório de Antropologia Forense, ICArEHB, Departamento de Ciências da Vida, Universidade de Coimbra

DOI:

https://doi.org/10.14195/2182-7982_35_2

Palavras-chave:

Osteoporose, perda óssea, radiogrametria, fraturas osteoporóticas, paleopatologia

Resumo

A osteoporose é uma patologia metabólica óssea com maior incidência nas mulheres pós-menopáusicas e nas camadas mais idosas das populações atuais. Caracteriza-se pelo decréscimo da massa e da resistência ósseas, com aumento subsequente do risco de fratura. No presente trabalho, propõe-se, como objetivo principal, a compreensão dos padrões epidemiológicos da perda de massa óssea cortical numa amostra de indivíduos pertencente à Coleção de Esqueletos Identificados do século XXI (CEI/XXI) e da sua relação com as fraturas de fragilidade. Foram analisados 136 indivíduos {F = 68; M= 68} pertencentes à CEI/XXI. Para a avaliação da perda de massa óssea procedeu-se  análise radiogramétrica do 2.º metacárpico. Verificou-se também a presença/ausência de fraturas de fragilidade (anca, úmero proximal, rádio distal e corpo vertebral). Os resultados obtidos sugerem que a perda de massa óssea está intimamente relacionada com o envelhecimento, sobretudo no sexo feminino. As fraturas de fragilidade são mais comuns nos indivíduos femininos e a idade aparenta ser
um fator de risco para a sua ocorrência, contrariamente ao que acontece nos indivíduos masculinos.

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Publicado

2019-01-15