Massa óssea cortical e fraturas de fragilidade na Coleção de Esqueletos Identificados do séc. XXI
DOI:
https://doi.org/10.14195/2182-7982_35_2Palavras-chave:
Osteoporose, perda óssea, radiogrametria, fraturas osteoporóticas, paleopatologiaResumo
A osteoporose é uma patologia metabólica óssea com maior incidência nas mulheres pós-menopáusicas e nas camadas mais idosas das populações atuais. Caracteriza-se pelo decréscimo da massa e da resistência ósseas, com aumento subsequente do risco de fratura. No presente trabalho, propõe-se, como objetivo principal, a compreensão dos padrões epidemiológicos da perda de massa óssea cortical numa amostra de indivíduos pertencente à Coleção de Esqueletos Identificados do século XXI (CEI/XXI) e da sua relação com as fraturas de fragilidade. Foram analisados 136 indivíduos {F = 68; M= 68} pertencentes à CEI/XXI. Para a avaliação da perda de massa óssea procedeu-se análise radiogramétrica do 2.º metacárpico. Verificou-se também a presença/ausência de fraturas de fragilidade (anca, úmero proximal, rádio distal e corpo vertebral). Os resultados obtidos sugerem que a perda de massa óssea está intimamente relacionada com o envelhecimento, sobretudo no sexo feminino. As fraturas de fragilidade são mais comuns nos indivíduos femininos e a idade aparenta ser
um fator de risco para a sua ocorrência, contrariamente ao que acontece nos indivíduos masculinos.
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