“DAMOS-TE ESTA OVELHA, Ó TREBOPALA!” A INVOCATIO LUSITANA DE CABEÇO DAS FRÁGUAS

Autores

  • José Cardim Ribeiro Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa

DOI:

https://doi.org/10.14195/1647-8657_53_4

Palavras-chave:

Lusitano, declinações, invocatio, voc./dat. ac./ abl.

Resumo

O texto lusitano de Cabeço das Fráguas evidencia, como opção compositiva claramente propositada, uma simetria formal entre as duas séries de elementos expressos, as oferendas animais e as divindades contempladas. Supondo os teónimos em dativo, a interpretação tradicional desta epígrafe previa pois a existência de dativos singulares em -a da 1ª declinação no contexto linguístico em análise. Mas este axioma baseia-se em indícios pouco seguros, tendo sido recusado por Untermann e outros que, porém, adiantaram alternativas também elas difíceis de aceitar. Uma solução conciliatória que entretanto ensaiámos veio igualmente a revelar-se infundada. Agora, revendo com atenção as características internas da inscrição e as especificidades do santuário, propomos uma alternativa radicalmente diversa, entendendo o texto das Fráguas como uma invocatio e considerando assim necessariamente os teónimos expressos, todos eles, em vocativo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

##submission.downloads##

Publicado

2018-01-09

Como Citar

Ribeiro, J. C. (2018). “DAMOS-TE ESTA OVELHA, Ó TREBOPALA!” A INVOCATIO LUSITANA DE CABEÇO DAS FRÁGUAS. Conimbriga, 53, pp. 99-144. https://doi.org/10.14195/1647-8657_53_4

Edição

Secção

Artigos

Artigos mais lidos do(s) mesmo(s) autor(es)