A INVISIBILIDADE FEMININA – UMA LONGA NARRATIVA
DOI:
https://doi.org/10.14195/1647-8657_54_3Palavras-chave:
invisibilidade feminina, Estudos de Género, Feminismos, Arqueologia Pré-histórica, História da ArqueologiaResumo
É longa a “ausência”, social e politicamente construída, das mulheres na História. Esta falsa ausência não é mais do que uma invisibilidade forçada do papel e da presença femininas como ser ativo em todas as áreas da sociedade – económica, política, social, cultural e simbólica/discursiva. Num mundo em rápida mudança, poder-se-á argumentar que as mulheres já têm um peso e importância significativos na sociedade, mas será real? A visibilidade feminina dos nossos dias corresponde, de facto, à sua dimensão económica, social, académica, cultural e política? Os Estudos Feministas e de Género, que se têm vindo a impor e consolidar nas últimas décadas na Europa e na América, continuam a denunciar a invisibilidade do papel científico das Mulheres, em todas as áreas do conhecimento – a arqueologia não é, portanto, excepção. Em Portugal, nos anos que se seguiram ao 25 de Abril de 1974 e até ao dia de hoje, muitas foram as portas que as mulheres abriram na sociedade portuguesa e a arqueologia foi uma delas. Reflitamos pois nestas questões, tendo em conta a realidade histórica que as enquadrou e os condicionalismos da era da globalização que se adapta e molda o panorama das nossas próprias especificidades enquanto colectivo – Mulheres cientistas e arqueólogas no dealbar deste novo milénio.
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