OS SUBURBIA DE CÓRDOVA
DOI:
https://doi.org/10.14195/1647-8657_56_4Palavras-chave:
Corduba, Baetica, Hispania, Arqueologia romana, Urbanismo, Arquitectura, SuburbiaResumo
Muito para além dos imperativos ideológicos que em cada momento definiram as diferenças jurídicas entre os espaços intramuros e extramuros, a História mostra-nos que Córdova, desde a sua fundação, ultrapassou os estritos limites impostos pelas suas muralhas para configurar uma unidade funcional na qual não se torna possível entender a cidade em sentido estrito sem o seu espaço extra moenia, os seus suburbia: uma realidade em mutação, estabelecida por um primeiro eixo vertebrador constituído pela rede viária. Por sua vez, esta funcionou como a garantia de acesso a uma segunda franja de carácter periurbano (ausente de funções urbanas, mas de acesso fácil e ponto preferencial para a actividade quotidiana dos seus habitantes) e, por fim, para o território dependente, no qual se sustentava a base económica, o poder político e o prestígio da urbe. Os subúrbios funcionaram assim - para o bem e para o mal - como espelhos da mesma.
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