A CERÂMICA CAULINÍTICA DE MONTE MOLIÃO (LAGOS, PORTUGAL)
DOI:
https://doi.org/10.14195/1647-8657_58_4Palavras-chave:
Cerâmica comum, Gália, Época romana, Lusitânia meridionalResumo
As escavações arqueológicas levadas a efeito em Monte Molião desde 2006 permitiram recolher um abundante espólio, entre o qual se destaca a cerâmica comum. Nos níveis correspondentes à ocupação romana do povoado, concretamente nos de época imperial, surgiram fragmentos de vasos que, pelas características das pastas e dos tratamentos das superfícies, bem como pelas morfologias, pudemos associar a importações gaulesas. Trata-se do que, na bibliografia arqueológica, é conhecido por “cerâmica caulinítica”. Neste conjunto, não especialmente abundante, dominam, de forma esmagadora, os jarros de boca trilobada, cuja função seria conter e servir líquidos, mas que podem também ter sido usados como fervedores. As oficinas do vale do Ródano foram, quase seguramente, os centros exportadores dos materiais encontrados no sítio algarvio, correspondendo a exportações que, de acordo com os dados estratigráficos, decorreram entre o final do século I e o século II.
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