Rumansil I (Murça-do-Douro): um complexo artesanal antigo no Vale do Douro
DOI:
https://doi.org/10.14195/1647-8657_59_3Palavras-chave:
Freixo de Numão (Vila Nova de Foz Côa, Portugal), romanização, ceramologia, viti-viniculturaResumo
A zona em torno da vila de Freixo de Numão (Vila Nova de Foz Côa) é sobejamente conhecida pela historiografia clássica devido à presença de uma série de estabelecimentos rurais no seu entorno. Entre os vários sítios romanos, destaca-se Rumansil I pela variedade de atividades aí realizadas: metalurgia de ferro e chumbo, produção cerâmica, tanto de dolia como de peças finas e comuns, e produção de vinho. Os dados disponíveis não permitem a datação do início da construção deste sítio, mas fornecem indicações de que o seu abandono terá ocorrido a partir da segunda metade do século III da nossa Era, com uma ocupação limitada durante o século IV. Rumansil I situa-se num território dominado pelo granito, a poucos quilómetros a Sul do Rio Douro. O estudo deste sítio foi fundamental para compreender a rede de estabelecimentos rurais romanos em torno de Freixo de Numão, local que, aliás, durante muito tempo, se pensava ter sido a capital de um território indígena e que terá jogado um papel importante na organização do espaço rural desta zona do Douro durante a Antiguidade.
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