Interflúvio Tedo/Távora (norte da Beira-Alta), um possível território de fronteira na Pré e Proto-História
DOI:
https://doi.org/10.14195/1647-8657_60_1Palavras-chave:
Continuidades, Ruturas, Movimento, BiogeografiaResumo
Neste trabalho ensaia-se a perceção das dinâmicas territoriais numa longa diacronia entre o 4º e o 1º milénio a.C. entre o Planalto da Serra da Nave e o Planalto de Penedono, apresentando-se o interflúvio Tedo/Távora como um delimitador destes dois contextos geomorfológicos, cada um deles com as suas especificidades, mas também com evidentes semelhanças e traços comuns. Para o efeito faz-se uma análise em ambos os planaltos de algumas das arquiteturas e materialidades mais representativas e contrastam-se os resultados.
No que às arquiteturas diz respeito, analisa-se o padrão de dispersão das construções funerárias. O registo arqueológico destas estruturas deteta-se a partir do 4º milénio até inícios do 1º milénio. Do “mundo dos vivos” serão genericamente analisados contextos habitacionais e outras formas de apropriação e marcação da paisagem (contextos não funerários).
Quanto às materialidades, efetua-se uma breve análise aos padrões de dispersão daquelas mais abundantes e caracterizadoras dos diferentes momentos cronológicos. Considerando que não são abundantes os sítios escavados, serão tidas em conta, principalmente as referentes a achados de superfície, nomeadamente aquelas que possuem matrizes decorativas.
Downloads
##submission.downloads##
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2021 Conimbriga
Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição 4.0.
Os autores conservam os direitos de autor e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite a partilha do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.