Skeletal lesions consistent with tuberculosis in an adolescent from Qubbet el-Hawa, Aswan, Egypt (Late Period, 664–525 BCE)

Ángel Rubio Salvador; Rosario Guimarey; Marina Lozano; Yolanda De la Torre-Robles; Inmaculada Alemán Aguilera; Taha Ismail Shehata; Alejandro Jiménez-Serrano; Miguel C. Botella

doi:10.14195/2182-7982_42_3

Autores

Ángel Rubio Salvador Institut Català de Paleoecologia Humana i Evolució Social
Rosario Guimarey University of Granada, Department of Medicine Legal, Toxicology and Physical Anthropology, Faculty of Medicine
Marina Lozano Institut Català de Paleoecologia Humana i Evolució Social (IPHES-CERCA)
Yolanda De la Torre-Robles University of Jaén, Department of Anthropology, Geography and History, Faculty of Humanities and Educational Sciences
Inmaculada Alemán Aguilera University of Granada, Department of Medicine Legal, Toxicology and Physical Anthropology, Faculty of Medicine
Taha Ismail Shehata Cairo University, Department of Anthropology, Faculty of African Postgraduate Studies
Alejandro Jiménez-Serrano University of Jaén, Department of Anthropology, Geography and History, Faculty of Humanities and Educational Sciences https://orcid.org/0000-0002-8700-114X
Miguel C. Botella University of Granada, Department of Medicine Legal, Toxicology and Physical Anthropology, Faculty of Medicine

DOI:

https://doi.org/10.14195/2182-7982_42_3

Palavras-chave:

Doença infeciosa, doença zoonótica, período dinástico, Egipto antigo

Resumo

A tuberculose encontrava-se amplamente difundida no Antigo Egito, sendo considerada uma doença endémica durante o período dinástico. Em vários túmulos da necrópole de Qubbet el-Hawa (QH) em Assuão, Egito, foram identificados casos inequívocos de tuberculose (mal de Pott) em adultos. Adicionalmente, foram descobertos no túmulo QH33 os restos mortais de um adolescente (com cerca de 14 anos de idade), datados do Período Tardio (664-525 a.C.), exibindo uma possível lesão multifocal consistente com a disseminação hematógena da doença. O bom estado de conservação do indivíduo permitiu a análise macroscópica de todas as estruturas ósseas, possibilitando a identificação do padrão completo da lesão. De igual modo, a análise microscópica da dentição permitiu identificar o padrão alimentar, oferecendo uma perspetiva mais alargada sobre a possível presença da doença num indivíduo associado à elite do Período Tardio da região.