Heraclitus, the becoming and the Platonic-Aristotelian doxography
DOI:
https://doi.org/10.14195/1984-249X_15_11Palavras-chave:
Heraclitus, Plato, Aristotle, flow, Diels-Kranz, MarcovichResumo
O texto tem por objeto o exame daqueles fragmentos que, em meio ao material heraclítico, evocam a metáfora dos rios e das águas que correm, usualmente associada pela tradição à imagem da realidade em devir e à concepção da natureza como um fluxo contínuo mais ou menos desordenado. Esses fragmentos se encontram certamente entre os mais célebres e afortunados frag-mentos do filósofo de Éfeso, o que se explica pelo fato de terem sido utilizados, desde Platão e Aristóteles, para representar de modo exemplar a perspectiva filosófica de Heráclito. Trata-se dos três fragmentos que figuram na coletânea de Diels e Kranz sob os números 12, 49a e 91, e que correspondem, na edição de Marcovich aos números 40, 40c2 e 40c3. Esta simples indicação faz emergir o problema que convém prioritariamente examinar no que concerne aos três fragmentos evocados, isto é aquele da sua autenticidade, admitida por Diels e Kranz e por um certo número de estudiosos, entre os quais se destaca hoje Mouraviev, mas rejeitada, para os fragmentos 49a e 91 DK [40c2 e 40c3 Marcovich], por outros comentadores, e em primeiro lugar por Marcovich, para quem, como sugere a própria numeração que adotou, deveriam ser considerados como simples reminiscências do fragmento 12 DK [40 Marcovich], o único autêntico
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