Os Oráculos de Hystaspes e o Apocalipse de João: paralelos e possibilidades
DOI:
https://doi.org/10.14195/1984-249X_35_15Palavras-chave:
Oráculos de Hystaspes, letramentos apocalípticos, tradição judaico-cristã, tradição zoroastrista, sincretismo religioso na antiguidadeResumo
O artigo analisa os paralelos entre os supostos fragmentos dos Oráculos de Hystaspes no livro sétimo das Instituições Divinas de Lactâncio e o Apocalipse de João, especificamente nos capítulos 11.3-12, sobre as “duas testemunhas” e 13.11-16, sobre a atuação da Besta. O artigo apresenta a bibliografia sobre a questão e as possibilidades de apropriação de temas zoroastristas por João de Patmos em seu apocalipse, principalmente no mito do combate.
Downloads
Referências
AUNE, D. E. (1998). Word Biblical Commentary. Revelation 6-16 Nashville: Thomas Nelson Publishers.
BEATRICE, P.F. Le livre d’Hystaspe aux mains des chrétiens. In: BONNET, Corine; MOTTE, André (eds.) (1999). Les syncrétismes religieux dans le monde méditerranéen antique Actes du colloque international en l’honneur de Franz Cumont à l’occasion du cinquantième anniversaire de sa mort. Bruxelles/Rome: Institution Historique Belge de Rome, p. 357-382.
BENVENISTE, E. (1932). Une apocalypse pehlevie: le Žāmāsp-Nāmak. Revue de histoires des religions 106, p. 337-380.
BÍBLIA. (2002). Bíblia de Jerusalém São Paulo: Paulus.
BIDEZ, J.; CUMONT, F. (2007). Les Mages Hellénisés. Zoroastre, Ostanès et Hystaspe d'après la Tradition Grecque Paris: Les Belles Lettres.
BOUSSET, W. (1926). Die Religion des Judentums im späthellenistischen Zeitalter Tübingen: Mohr-Siebeck.
BOWEN, A.; GARNSEY, P. (trans.) (2003). Lactantius. Divine Institutes Translated Texts for Historians, vol. 40. Liverpool: Liverpool University Press.
CERETI, C. G. (1995). The Zand ī Wahman Yasn: A Zoroastrian Apocalypse Roma: Istituto Italiano per Il Medio ed Estremo Oriente.
COHN, N. (1996). Cosmos, caos e o mundo que virá. As origens das crenças no Apocalipse São Paulo: Companhia das Letras.
COLPE, C. The Oracles of Hystaspes. In: YARSHATER, Ehsan (ed.) (2000). The Cambridge History of Iran 3 (2). Cambridge: Cambridge University Press.
COLPE, C. (1994). Hystaspes. In: KLAUSNER, Theodor (ed.). Reallexikon für Antike und Christentum XVI Stuttgart: Hiersemann.
DUCHESNE-GUILLEMIN, J. Apocalypse juive et apocalypse iranienne. In: BIANCHI, U.; VERMASEREN, M. J. (eds.) (1982). La soteriologia dei culti orientali nell'Impero romano: atti del Colloquio internazionale su la soteriologia dei culti orientali nell'Impero romano Leiden: Brill.
FILHO, J. A.; NOGUEIRA, P. A. de S. (2019). O culto imperial e o Apocalipse de João. Estudos de Religião 33, n. 1, p. 149-171.
FLUSSER, D. (1988). Hystaspes and John of Patmos. In: FLUSSER, D. (ed.) Judaism and Origins of Christianity Jerusalém: Magnes Press.
FREUND, S. (Einleitung, text, übersetzung und kommentar) (2009). Laktanz, Diuinae institutiones: Buch 7: De uita beata Berlin/New York: Walter De Gruyter.
GIGNOUX, P. (1988). L’apocalyptique iranienne est-elle vraiment la source d’autres Apocalypses? Acta Antiqua Academicae Scientiarum Hungaricae 31, p.67-78.
HINNELLS, J. R. The Zoroastrian Doctrine of Salvation in the Roman World. A Study of the Oracle of Hystaspes. In: SHARPE, E. J.; HINNELLS, J. R. (eds) (1973). Man and his Salvation. Studies in Memory of S. G. F. Brandon Manchester: Manchester University Press.
HINTZE, A. Defeating Death: Eschatology in Zoroastrianism, Judaism and Christianity. In: RUBANOVICH, J.; HERMAN, G. (eds.) (2019).Irano-Judaica VII Studies relating to Jewish contacts with Persian culture throughout the ages Jerusalem: Ben-Zvi Institute.
HINTZE, A. The Saviour and the Dragon in Iranian and Jewish/Christian Eschatology. In: SHAKED, S.; NETZER, A. (eds.) (1999).Irano-Judaica IV. Studies Relating to Jewish Contacts with Persian Culture Throughout the Ages Jerusalem: Ben-Zvi Institute for the Study of Jewish Communities in the East.
HECK, E.; WLOSOK, A. (eds.) (2011). Lactantius. Divinarum Institutionum, Libri Septem. Fasc. 4, Liber VII, appendix, indices. Bibliotheca Scriptorum Graecorum et Romanorum Teubneriana Berlin: Walter de Gruyter.
KALTIO, O. Valuing Oracles and Prophecies: Lactantius and the Pagan Seers. In: KAJAVA, M. (ed.) (2013). Studies in ancient oracles and divination Roma: Institutum Romandum Finlandiae.
KNOHL, I. (2000). The Messiah before Jesus. The Suffering Servant of the Dead Sea Scrolls Berkeley: University of California Press.
KRAYBILL, J. N. (2004). Culto e comércio imperiais no Apocalipse de João São Paulo: Paulinas.
OGILVIE, R. M. (1978). The Library of Lactantius Oxford: Clarendon Press.
NICHOLSON, O. (2001). Broadening the Roman Mind: Foreign Prophets in the Apologetic of Lactantius. Studia Patristica 36. Leuven: Peeters.
NÚÑEZ, J; EXTREMEÑO, I. S. Los Oráculos de Histaspes y la literatura apocalíptica irania. In: DE PAZ, P.; SANZ, I. (2018). Eulogía. Estudios de cristianismo primitivo. Homenaje a Mercedes López Salvá Madrid: Guillermo Escolar Editor.
REEVES, J. C. An Enochic Citation in Barnabas 4.3 and the Oracle of Hystaspes. In: REEVES J. C.; KAMPEN, J. (eds.) (1994). Pursuing the Text. Studies in Honor of Ben Zion Wacholder on the Occasion of His Seventieth Birthday JSOTSup 184, Sheffield.
TERRA, K. (2020). O Apocalipse de João: Caos, Cosmos e o Contradiscurso Apocalíptico 2ª edição. São Paulo: Editora Recriar.
WINDISCH, H. (1929). Die Orakel des Hystaspes Verhandelingen der Koninklijke Akademie van Wetenschappen te Amsterdam. Afdeling Letterkunde, Nieuwe Reeks, deel XXVIII, n. 3, Amsterdam.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Rodrigo Nunes do Nascimento

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Dado o acesso público desta revista, os textos são de uso gratuito, com obrigatoriedade de reconhecimento da autoria original e da publicação inicial nesta revista. O conteúdo das publicações é de total e exclusiva responsabilidade dos autores.
1. Os autores autorizam a publicação do artigo na revista.
2. Os autores garantem que a contribuição é original, responsabilizando-se inteiramente por seu conteúdo em caso de eventual impugnação por parte de terceiros.
3. Os autores garantem que a contribuição que não está em processo de avaliação em outras revistas.
4. Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho licenciado sob a Creative Commons Attribution License-BY.
5. Os autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho on-line após a publicação na revista.
6. Os autores dos trabalhos aprovados autorizam a revista a, após a publicação, ceder seu conteúdo para reprodução em indexadores de conteúdo, bibliotecas virtuais e similares.
7. É reservado aos editores o direito de proceder ajustes textuais e de adequação do artigo às normas da publicação.








