Variante e aparato crítico num verso homérico (Ilíada 6, 226)
DOI:
https://doi.org/10.14195/2183-7260_69_2Palavras-chave:
Venetus A, Homero, Ilíada, Variante, Aparato críticoResumo
Esse texto se debruça fundamentalmente sobre a presença do manuscrito Venetus A, o códice Marcianus Graecus Z.454 (=822) do século X, a mais antiga versão completa da Ilíada preservada, nas notas de algumas edições críticas da obra homérica, com destaque para o verso 6.226, em que há uma ampla discussão em torno de uma dupla variação textual: ἔγχεσι-ἔγχεα e ἀλλήλους-ἀλλήλων. Ao trazer a discussão antropológica sobre variante estrutural para o debate, espera-se problematizar o critério filológico que implica aceitar uma variante e rejeitar outra. Portanto, o artigo pretende demonstrar, a partir da articulação entre os aparatos críticos e o antigo códice marciano, que as variantes podem coexistir produtivamente, sugerindo algo sobre o caráter particular e multitextual da epopeia homérica.
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