A Antiguidade no cinema: Caligula de Tinto Brass e Bob Guccione (1979)

Autores

  • Nuno Simões Rodrigues

DOI:

https://doi.org/10.14195/2183-7260_59_11

Palavras-chave:

Antiguidade e Cinema, Gaio Calígula, Suetónio, Tácito, Pornotopia

Resumo

Apresentado em 1979, o Caligula de T. Brass e B. Guccione marcou uma época pela forma como a Antiguidade passou a representar uma ideia de «pornotopia», i.e., um tempo em que a sexualidade, alegadamente, teria um valor e um significado bem distintos dos do século XX. Por outro lado, recuperando reflexões já ensaiadas por um autor como Camus, Calígula ressurge nesta leitura metatextual como a imagem de um poder arbitrário e demente, reforçando ideias já germinadas nos autores antigos. Assim se justifica também que uma produção desta natureza reúna actores da chamada «Escola shakespeareana» com nomes que provinham da indústria pornográfica.

Downloads

Não há dados estatísticos.

##submission.downloads##

Publicado

2014-12-29

Como Citar

Rodrigues, N. S. (2014). A Antiguidade no cinema: Caligula de Tinto Brass e Bob Guccione (1979). Boletim De Estudos Clássicos, (59), 137-152. https://doi.org/10.14195/2183-7260_59_11

Edição

Secção

Tradição Clássica