Prosepe – altos e baixos de um projeto que resistiu à viragem de milénio

Autores

  • Luciano Lourenço Departamento de Geografia e Núcleo de Investigação Científica de Incêndios Florestais (NICIF). Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra
  • Sofia Bernardino Núcleo de Investigação Científica de Incêndios Florestais (NICIF). Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra
  • Sofia Fernandes Núcleo de Investigação Científica de Incêndios Florestais (NICIF). Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra
  • Fernando Félix Núcleo de Investigação Científica de Incêndios Florestais (NICIF). Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra

DOI:

https://doi.org/10.14195/0871-1623_31_29

Palavras-chave:

PROSEPE, Floresta, Educação florestal, Sensibilização, Responsabilização

Resumo

Em Portugal Continental, ao longo dos últimos quarenta anos, tem-se verificado um aumento significativo tanto do número de incêndios florestais, como da dimensão das áreas ardidas. Ora, conscientes da importância da nossa floresta e preocupados com a sua preservação, implementámos, no ano letivo 1993/94, o PROSEPE, um Projeto de Sensibilização e Educação da População Escolar, que hoje se apresenta como o maior e mais longo projeto de Educação Florestal jamais existente em Portugal. Prestes a completar vinte anos de existência, foi-se adaptando e resistindo às vicissitudes dos tempos, o que explica a sua longevidade. Dirige-se a professores e a alunos dedicados à causa de preservação da floresta e da sua defesa contra os incêndios. Trata-se, pois, de um projeto educativo, de sensibilização e de responsabilização, que visa a integração dos alunos num processo de cidadania consciente, participativa e responsável, ao mesmo tempo que pretende despertá-los
para um melhor conhecimento do ambiente que os rodeia e, muito em particular, do ambiente florestal, incutindo-lhes conceitos, princípios, valores e atitudes comportamentais que lhes permitam viver em harmonia com a floresta e com os espaços com aptidão florestal. Sendo estes jovens os “cidadãos de amanhã”, constituem-se nos principais veículos dinamizadores e difusores destes ideais, uma vez perpassada a mensagem para a comunidade, podemos augurar um futuro mais auspicioso para as nossas florestas.

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Publicado

2012-09-01