Avaliação de métodos de uso corrente para estimativa da capacidade de carga de estacas escavadas na cidade de Maringá

Autores

  • Jorge Luís Augusto Almada Universidade Estadual de Londrina, Brasil
  • Verônica Ricken Marques Universidade Estadual de Maringá, Brasil
  • Raquel Souza Teixeira Universidade Estadual de Londrina, Brasil
  • Jeselay Hemetério Cordeiro dos Reis Universidade Estadual de Maringá, Brasil
  • Juliana Azoia Lukiantchuki Universidade Estadual de Maringá, Brasil
  • Antonio Belincanta Universidade Estadual de Maringá, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.24849/j.geot.2019.147.07

Palavras-chave:

Estaca escavada, capacidade de carga, curva carga-recalque

Resumo

Na cidade de Maringá (Paraná, Brasil), as obras de pequeno porte utilizam estacas escavadas de pequeno diâmetro, executadas sem fluido estabilizante. Estes elementos de fundação são executados na camada superficial de solo argilo-siltoso, que apresenta comportamento laterítico e colapsível. Esta nota técnica tem como objetivo avaliar a aplicabilidade de dois métodos de uso corrente na estimativa da capacidade de carga: o método semi-empírico proposto por Decourt-Quaresma (1978) e o método denominado Empírico Regional. A viabilidade do emprego desses métodos foi analisada através dos resultados de oito ensaios de prova de carga, realizados no Campo Experimental de Geotecnia da Universidade Estadual de Maringá (UEM), em estacas escavadas sem fluido estabilizante, com diâmetro nominal de 0,25 m e comprimentos variando de 4,0 a
11,6 m. Os métodos de estimativa de capacidade de carga analisados se mostraram conservadores frente aos valores obtidos nas provas de carga.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ABNT NBR 12.131 (2006). Estacas – Prova de Carga Estática – Método de Ensaio. Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. Rio de Janeiro, 8 pg.

ABNT NBR 6.122 (2010). Projeto e Execução de Fundação. Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. Rio de Janeiro, 91 pg.

Almada, J. L. A. (2016). Avaliação de capacidade de carga de estacas escavadas com trado mecânico, sem fluido estabilizante, na cidade de Maringá/Pr. Maringá, Dissertação de Mestrado – Universidade Estadual de Maringá. pp.115.

Aoki, N. (1976). Considerações sobre a capacidade de carga de estacas isoladas. Curso de Extensão Universitária em Engenharia de Fundações – Universidade Gama Filho, Rio de Janeiro, pp. 44.

ASTM D1143 (2013). Standard Test Methods for Deep Foundations Under Static Axial Compressive Load. American Society for Testing and Materials. pp. 15.

Belincanta, A. (1998). Avaliação de fatores intervenientes no índice de resistência à penetração do SPT. São Carlos, Doctoral Thesis in – Escola de Engenharia de São Carlos.

Belincanta, A.; Reis, J. H. C. (2003). Uma abordagem geral sobre fundações profundas do tipo moldada in loco, de uso corrente na região de Maringá. Maringá-Pr. In I Encontro Geotécnico do Terceiro Planalto Paranaense, GEOPAR, Maringá, anais... Maringá: Universidade Estadual de Maringá.

Décourt, L.; Quaresma, A. R. (1978). Capacidade de Carga em Estacas a Partir de Valores de SPT. In VI COBRAMSEF. Vol. 1, pp 45 – 53.

Décourt, L. (1996). Estacas – análise e projeto de fundações profundas. In: Hachich et al. (Ed.). Fundações: teoria e prática. São Paulo: PINI, cap. 8.1, pp. 265-301.

Décourt, L. (2002). Capacidade de carga de estacas executadas no campo experimental de engenharia geotécnica da UEL - Londrina. Algumas ponderações. In: Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica, 12., São Paulo. Anais... São Paulo: ABMS, pp. 1509-1606, v.3.

Gutierrez, N. H. M.; Belincanta, A. (2004). Características Básicas dos Solos Constituintes do Subsolo da Cidade de Maringá: Locais de Alta a Média Vertente. In: IV Simpósio de Prática de Engenharia Geotécnica da Região Sul – GEOSUL 2, Curitiba – Pr, Associação Brasileira de Mecânica dos Solos – ABMS.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2018). acessado em 09/02/2018, https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pr/maringa/panorama.

Van der Veen (1953). The Bearing Capacity of a Pile. In 3rd ICSMFE, Zurich, Switzerland, vol. 2, pp. 84 a 90.

Viana, A. P. F.; Cintra, J. C. A. (2000). Aplicabilidade do método de Van der Veen para Extrapolação de Curvas Carga-recalque. 4º Seminário de Engenharia de Fundações Especiais e Geotecnia (SEFE IV), vol. 1, pp. 85 – 92, São Paulo.

##submission.downloads##

Publicado

2019-11-21

Edição

Secção

Notas Técnicas