Probabilidade de ruína de estacas helicoidais nas fundações de torres de linhas de transmissão

Autores

  • Alessandro Marques das Neves Universidade Estadual de Maringá, Brasil
  • Jeselay Reis Universidade Estadual de Maringá, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.24849/j.geot.2017.139.02

Palavras-chave:

Linhas de transmissão, Fundações, Estacas helicoidais

Resumo

Nos projetos de linhas de transmissão são inúmeras as variabilidades devido ao fato da linha de  transmissão consistir em uma obra que pode se estender por vários quilômetros, passando por diversas  unidades geológicas e diferentes microclimas. As mudanças de unidade geológicas causam variabilidade na  resistência e as mudanças de microclimas inserem variabilidades nas solicitações. Desta forma, neste trabalho  faz-se uma avaliação da probabilidade de ruína e da segurança de um trecho da Linha de Transmissão de alta  tensão 230 kV executada em sua maioria com torres do tipo estaiadas e fundações em estacas helicoidais. O  cálculo das solicitações das torres foi feito pelo software Tower considerando os mapas de vento da região.  As resistências foram determinadas com base no torque de instalação das estacas, calibrados a partir de  ensaios de arrancamento. Obteve-se como resultados a probabilidade de ruína e os coeficientes de segurança  que permitiram concluir que quando as estacas helicoidais são executadas tendo como referência na  instalação o torque de projeto a probabilidade de ruína é praticamente nula; porém, quando se toma como  referência durante a instalação a profundidade mínima prevista em projeto, a probabilidade de ruína da Linha  de Transmissão aumenta consideravelmente.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Alonso, U. R. (1991). Previsão e controle das fundações. Editora Edgar Blucher, São Paulo.

Ang, A. H. S. e Tang, W. (1984). Probability concepts in engineering planning and design. Volume II: Decision, risk and reliability. John Wiley and sons. New York, EUA.

Aoki, N.; Cintra, J. C. A.; Esquivel, E. R. e Russo Neto, L. (2008). Prediction of the Behaviour of a Pile Foundation Under Static Loading Condition Using In Situ Tests Results. Behaviour of CFA, Driven and Bored Piles in Residual Soil. Experimental Site - ISC'2 International Prediction Event., v. 1. p. 445-465.

Associação Brasileira de Normas Técnicas – “NBR-5422 (1985): Projeto de linhas aéreas de transmissão de energia elétrica”, Rio de Janeiro, ABNT.

Cardoso, A. S. e Fernandes, M. M. (2001). Characteristic values of ground parameters and probability of failure in design according of Eurocode 7. Géotechnique 51, No. 6, pp. 519- 531.

Carvalho, I. P. G. (2007). Estudo teórico-experimental da capacidade de carga à tração e compressão de estacas metálicas helicoidais. Tese (Mestrado em Engenharia) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte.

Chance, A. B. (1994). Helical pier foundation systems. Technical Manual. 10p.

Chin, F. K. (1970). Estimation of the ultimate load of piles not carried to failure. Proceedings of the 2nd Southeast Asian Conference on Soil Engineering, pp. 81-90.

Das, B. M. (1990). Earth Anchors. Elsevier Science Publisher, New York.

Fellenius, B. H. (1975). Test load of piles and new proof test procedure. Journal of Geotechnical Engineering Division. ASCE, vol. 101, GT9, pp. 855-869.

Fellenius, B. H. (1980). The analysis of results from routine pile load tests. Ground Engineering, London, vol. 13, n.6, pp. 19-31.

Fusco, P. B. (1977). Fundamentos estatísticos da segurança das estruturas. Editora da Universidade de São Paulo e Ed. McGraw-Hill do Brasil.

Hoyt, R. M. e Clemence, S.P. (1989). Uplift capacity of helical anchors in soil. Proceedings of the 12th International Conference on Soil Mechanics and Foundation Engineering, vol. 2, pp. 1019-1022, Rio de Janeiro.

Mitsch, M. P. e Clemence, S. P. (1985). The uplift capacity of helix anchors in sand. Uplift behavior of anchor foundations in soil, Proceedings of a session sponsored by the geotechnical Engineering Division of the American Society of Civil Engineers in conjunction with the ASCE Convention in Detroit, Michigan, pp. 26-47.

Navajas, S. e Niyama, S. (1996). Ensaio de carregamento dinâmico em estacas moldadas in loco numa obra portuária. Terceiro seminário de Engenharia de Fundações Especiais e Geotecnia: São Paulo, vol 1, pp. 331-342.

Perko, H. A. e Rupiper, S. J. (2000). Energy method for predicting installation torque of helical foundations and anchors. Proceedings of GeoDenver. Geotechnical Special Publication, ASCE, Reston, VA.

Perko, H. A. (2009). Helical piles: a practical guide to design and installation. John Wiley & Sons, USA.

Stephenson, R. W (2003). Design and installation of torque anchors for tiebacks and foundations. University of Missouri-Rolla;

Terzaghi, K. (1942). Pile-driving formulas. Discussion on the progress report of the committee on the bearing value of pile foundations. Proceedings of the ASCE, v. 68, n. 2, pp. 311-323, Feb.

Velloso A. D e Lopes R. F. (2009). Fundações. Oficina de Textos, São Paulo.

##submission.downloads##

Publicado

2017-10-21

Edição

Secção

Artigos