Estaca hélice contínua instrumentada: previsão de carga de ruptura por métodos semiempíricos vs. prova de carga
DOI:
https://doi.org/10.24849/j.geot.2015.135.06Palavras-chave:
Estaca hélice contínua instrumentada, prova de carga, métodos semiempíricosResumo
Este trabalho apresenta e compara a carga obtida por prova de carga estática e por métodos semiempíricos de previsão de carga de rutura para uma estaca hélice contínua (piloto). A estaca foi executada em um solo da formação Barreiras, em Carapina, município da Serra-ES e sua ponta apoiada em solo de elevada resistência (NSPT≥50). O perfil geotécnico é formado por solos arenosos, siltosos e argilosos, formando camadas ora com maior percentual de um tipo de solo ora de outro. Essas camadas com NSPTmédio da ordem de doze estão sobrejacentes a uma camada de argila silto-arenosa, de elevada resistência, com NSPT superior a 40. A estaca com 0,40m de diâmetro e 16,8m de comprimento foi instrumentada em profundidade com strain-gages em quatro níveis. São analisados diversos métodos semiempíricos de previsão de carga de rutura com base no SPT e SPT-T.
Downloads
Referências
Albuquerque, P.J.R. (2001). Estacas escavadas, hélice contínua e ômega: estudo do compor ta mento à compressão em solo residual de diabásio, através de provas de cargas instrumentadas em profundidade. Tese (Doutorado em Engenharia), Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo. 263f.
Alledi, C.T.D.B. (2013). Transferência de carga de estacas hélice contínua instrumentadas em profundidade. Tese (Doutorado em Engenharia), Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 293f.
Alonso, U.R. (1996). Estacas hélice contínua com monitoramento eletrônico: previsão da capacidade de carga através do ensaio SPT-T. III Seminário de Engenharia de Fundações Especiais e Geotecnia - SEFE, São Paulo: ABMS. Vol.2, pp.141-151.
Alonso, U.R. (2000). Reavaliação do método de capacidade de carga de estacas hélice contínua proposto por Alonso em 96 para duas regiões geotécnicas distintas. IV Seminário de Engenharia de Fundações Especiais e Geotecnia - SEFE, São Paulo: ABMS. Vol. 2, pp.425-429.
Alonso, U.R. (2013). Capacidade de carga de estacas comprimidas tipo hélice contínua exe cu ta das em folhelhos. I Conferência em Tecnologia de Fundações (CTF), Campinas-SP. 1 CD-ROM. 11p.
Antunes, W.R.; Cabral, D.A. (1996). Carga resistente de estacas hélice contínua. III Seminário de Engenharia de Fundações Especiais e Geotecnia (SEFE), São Paulo, ABMS. Vol.2, pp. 105-110.
Aoki, N.; Velloso, D. (1975). An aproximate method to estimate the bearing capacity of piles. V Panamerican Conference on Soil Mechanics and Foundation Engineering, Buenos Aires. Vol. 1, pp.367-376.
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) (2006). NBR 12131. Estacas- Prova de carga estática: método de ensaio. Rio de Janeiro, 8p.
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) (2010). NBR 6122. Projeto e execução de fundações. Rio de Janeiro. 91p.
Caputo, A.N.; Tarozzo, H.; Alonso, U.R.; Antunes, W.R. (1997). Estaca hélice contínua: projeto, execução e controle. ABMS. São Paulo: Núcleo Regional de São Paulo. 59p.
Décourt, L.; Quaresma, A.R. (1978). Carga resistente de estacas a partir de valores de SPT. VI Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos e Engenharia de Fundações (COBRAMSEF), Rio de Janeiro: ABMS. Vol. 1, pp.45-53.
Décourt, L. (1996). Análise e projeto de fundação profunda: estacas. Fundações - Teoria e Prática, W. Hachich; F. F. Falconi; J. L. Saes. (Editores). São Paulo. Cap. 8.1, pp.265-301.
Décourt, L.; Belincanta, A.; Quaresma Filho, A.R. (1989). Brazilian experience on SPT. XII International Conference on Soil Mechanics and Geotechnical Engineering.
Supplement, Contributions by the Brazilian Society for Soil Mechanics. Rio de Janeiro: ABMS/ISSMGE, pp.49-54.
Hachich, W.; Falconi, F.F.; Santos, M.S. (2008). Segurança de Fundações: Incorporação de Resultados de Provas de Carga. XI Congresso Nacional de Geotecnia. Coimbra: SPG-FCTUC. Vol. 2., pp.313-320.
Karez, M.; Rocha, E.A.C. (2000). Estacas tipo hélice contínua previsão da capacidade de carga. IV Seminário de Engenharia de Fundações Especiais – SEFE. São Paulo: ABMS. Vol.1, pp.274-278.
Peixoto, A.S.P. (2001) Estudo do ensaio SPT-T e sua aplicação na prática de engenharia de fundações. Tese (Doutoramento em Engenharia), Universidade Estadual de Campinas – Unicamp, Campinas. 468f.
Pinto, P.L. (2010). Projecto de fundações: prática actual e alguns aspectos inovadores. V Congresso Luso-Brasileiro de Geotecnia, Gramado: ABMS, pp.1-7.
Polido, U.F. (2013). Experiência com estaca hélice contínua na Região Sudeste: algumas questões práticas. Conferência em Tecnologia de Fundações (CTF), Campinas-SP. 1 CD-ROM. 28p.
Sales, M.M.; Sousa, T.N. (2012). Ajuste empírico do comportamento não linear de estacas hélice contínua monitoradas. XVI Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica, Porto de Galinhas-PE. 1 CD-ROM. 7p.
Tamara, G. (1995). Contribuição ao estudo do Grupo Barreiras na Região Metropolitana de Vitória-ES. 73 f. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Geociências, Rio de Janeiro.
Vorcaro, M.C.; Velloso, D.A. (2000). Avaliação da carga última em estacas hélice contínua por regressão linear múltipla. IV Seminário de Engenharia de Fundações Especiais – SEFE, São Paulo: ABMS. Vol.2, pp.315-330.