Caracterização de escórias com vista à sua utilização em camadas de sub-base e base de pavimentos rodoviários

Autores

  • Luís Nicolau FEUP
  • M. Lopes FEUP
  • Ana Bastos FEUP
  • Joaquim Figueiras FEUP
  • António Cardoso FEUP

DOI:

https://doi.org/10.14195/2184-8394_91_6

Resumo

A valorização energética dos resíduos sólidos urbanos, RSU, origina gases de combustão, águas de lavagem contaminadas e resíduos sólidos não combustíveis, os quais são constituídos, em grande percentagem, pelas escórias, que representam cerca de 30% da massa dos RSU incinerados e apresentam um aspecto de saibro grosseiro. O estudo de soluções para a utilização das escórias reveste-se na actualidade da maior importância técnica, económica e social, devido, não somente ao custo do seu armazenamento, mas também aos problemas ambientais que daí decorrem. Conscientes da importância e actualidade do problema, a LIPOR (Serviço lntermunicipalizado de Tratamento de Lixos da Região do Porto) e a FEUP têm em desenvolvimento uma acção concertada que visa a avaliação da viabilidade de aplicação das escórias por ela produzidas como materiais de construção civil e obras públicas. Numa primeira fase, uma amostra de escórias foi caracterizada laboratorialmente do ponto de vista geotécnico e ambiental. Os ensaios realizados permitiram concluir que as escórias estudadas são materiais capazes de substituir com êxito os materiais tradicionais (solos) na construção de leitos de pavimento ou aterros rodoviários. O presente trabalho emana de uma segunda fase desse estudo, na qual se procurou avaliar as potencialidades de aplicação de escórias de incineração de RSU em camadas de sub-base e base de pavimentos rodoviários. O estudo foi desenvolvido utilizando o mesmo material que foi usado na caracterização laboratorial realizada na 1 ª fase do trabalho. Os resultados que se apresentam e analisam permitem um posicionamento optimista no que se refere às potencialidades de utilização de escórias de incineração de RSU na construção rodoviária, nomeadamente na pavimentação de estradas secundárias.

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Publicado

2001-02-20

Edição

Secção

Artigos