Aplicação da geoestatística na estimativa da resistência unitária de ponta e lateral para orientação de projetos de fundações profundas

Autores

  • Rodolfo Mendes Faculdade D. Pedro II
  • Reinaldo Lorandi UFSCar

DOI:

https://doi.org/10.14195/2184-8394_99_1

Resumo

Utilizando-se a metodologia geoestatística de krigeagem ordinária realizou-se a estimativa dos valores de resistência e caracterização textura! de um solo residual de arenito, com o intuito de obter mapas em diversas profundidades das resistências unitárias de ponta e lateral conforme método proposto por Aoki e Velloso. O mapeamento geoestatístico foi realizado com base em 241 relatórios de sondagens SPT da área estudada obtendo-se como produto final mapas das resistências unitárias de ponta e lateral a diversas profundidades.

Os resultados gerais obtidos mostram que em 82,3% da área estudada (40,5 km 2) ocorrem maciços de solos apresentando resistências unitárias de ponta inferiores a 15,0 MPa e 86,2% (42,4 km2) com resistências unitárias lateral inferiores a 0,4 MPa, em média, até 8,5 metros de profundidade. Analisando os mapas produzidos, verificou-se uma distribuição espacial dos maciços de solos mais favorável à implantação de fundações profundas em profundidades superiores a 11,0 metros. Espera-se com esse trabalho indicar, através das estimativas probabilísticas das resistências de ponta e lateral dos maciços de solos, áreas do meio físico urbano que atendam às condições mínimas de projeto de fundações, que possibilitem a previsão da capacidade de carga última de fundações profundas, principalmente como instrumento preliminar de orientação da variabilidade geométrica da superfície de apoio dessas fundações.

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Publicado

2003-10-20

Edição

Secção

Artigos