Empreza do Bolhão: artes gráficas e publicidade nas décadas de 1920 e 1930
DOI:
https://doi.org/10.14195/2183-6019_18_3Palavras-chave:
Empreza do Bolhão, artes gráficas, publicidade, litografia, rotulagem, Raul de CaldevillaResumo
Sucessora da primeira agência publicitária moderna em Portugal, fundada por Raul de Caldevilla, a Empreza do Bolhão seria, a partir de 1923, uma das principais produtoras de material gráfico e publicitário do país. Das suas oficinas saíram emblemáticos cartazes assinados por distintos artistas nacionais. Menos estudados foram, no entanto, os trabalhos de rotulagem, que representavam o principal formato encomendado à empresa.
Não assumindo as funções de agência publicitária desde a saída de Caldevilla, uma parte substancial do processo de desenvolvimento do material gráfico estava a cargo dos funcionários da Empreza do Bolhão. Angariadores comerciais e maquetistas, a partir das instruções fornecidas pelo cliente, contribuíam para a conceção e para a eficácia daqueles objetos como meio de promoção comercial. Ao invés do modelo de agência completa representado pelo ETP, a orientação publicitária destes trabalhos era, assim, assumida em partes variáveis pelo cliente e pela gráfica que os executava.
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