Empreza do Bolhão: artes gráficas e publicidade nas décadas de 1920 e 1930

Autores

  • Pedro Almeida Leitão Universidade do Porto, CITCEM, Faculdade de Letras
  • Rui Teles de Menezes Câmara Municipal da Maia https://orcid.org/0009-0009-9975-4462

DOI:

https://doi.org/10.14195/2183-6019_18_3

Palavras-chave:

Empreza do Bolhão, artes gráficas, publicidade, litografia, rotulagem, Raul de Caldevilla

Resumo

Sucessora da primeira agência publicitária moderna em Portugal, fundada por Raul de Caldevilla, a Empreza do Bolhão seria, a partir de 1923, uma das principais produtoras de material gráfico e publicitário do país. Das suas oficinas saíram emblemáticos cartazes assinados por distintos artistas nacionais. Menos estudados foram, no entanto, os trabalhos de rotulagem, que representavam o principal formato encomendado à empresa.

Não assumindo as funções de agência publicitária desde a saída de Caldevilla, uma parte substancial do processo de desenvolvimento do material gráfico estava a cargo dos funcionários da Empreza do Bolhão. Angariadores comerciais e maquetistas, a partir das instruções fornecidas pelo cliente, contribuíam para a conceção e para a eficácia daqueles objetos como meio de promoção comercial. Ao invés do modelo de agência completa representado pelo ETP, a orientação publicitária destes trabalhos era, assim, assumida em partes variáveis pelo cliente e pela gráfica que os executava.

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Publicado

2024-06-28