O que dizem normas internas e editorial guidelines da Globo e da EBC sobre transparência jornalística?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14195/2183-6019_13_8

Palavras-chave:

representações sociais, jornalismo, transparência, linhas editoriais, Globo, EBC

Resumo

Jornalistas e organizações noticiosas brasileiras são historicamente resistentes à transparência, o que torna mais opacas as condições de produção do noticiário e impede os cidadãos de conhecerem lógicas, interesses e idiossincrasias. Apesar disso, a transparência é superficialmente evocada no discurso profissional. Neste artigo, analisamos normas internas e editorial guidelinesde dois conglomerados da comunicação no Brasil: o Grupo Globo e a Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Públicos, esses documentos permitem entrever se existem políticas internas de transparência e media accountability e como são tais práticas. O corpus de análise é formado pelos Princípios Editoriais do Grupo Globo e por documentos da EBC sobre orientações jornalísticas, governança corporativa, gestão e conduta ética. Os textos compõem um acervo das representações sociais desses conglomerados midiáticos e nos possibilitam ver os entraves para a implementação de mais transparência nas práticas jornalísticas.

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Biografias Autor

Rogério Christofoletti, Universidade Federal de Santa Catarina

Professor do Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da UFSC e um dos coordenadores do Observatório da Ética Jornalística (objETHOS). Pesquisador do CNPq.

Denise Becker, Universidade Federal de Santa Catarina

Jornalista e mestranda no Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da UFSC. Pesquisadora no Observatório da Ética Jornalística (objETHOS). Bolsista Capes.

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Publicado

2021-09-06