Evidência preliminar de uma intervenção em grupo afirmativa, baseada na atenção-plena, aceitação e compaixão, não aleatorizada e com seguimento para pessoas pertencentes a minorias sexuais (Free2Be)

Autores

  • Daniel Seabra University of Coimbra, Center for Research in Neuropsychology and Cognitive and Behavioural Intervention (CINEICC), Coimbra, Portugal. / Lusófona University, HEI-Lab - Digital Human Environment Interaction Lab, Portugal. https://orcid.org/0000-0002-6330-6213
  • Jorge Gato University of Porto, Center for Psychology, Faculty of Psychology and Education Sciences, Porto, Portugal. https://orcid.org/0000-0001-6402-3680
  • Nicola Petrocchi John Cabot University, Department of Psychological and Social Sciences, Rome, Italy. https://orcid.org/0000-0002-7210-2319
  • Maria do Céu Salvador University of Coimbra, Center for Research in Neuropsychology and Cognitive and Behavioural Intervention (CINEICC), Coimbra, Portugal. https://orcid.org/0000-0002-6846-8270

DOI:

https://doi.org/10.14195/1647-8606_67_6

Palavras-chave:

intervenção afirmativa, pessoas pertencentes a minorias sexuais, atenção-plena, aceitação, autocompaixão, eficácia

Resumo

Pessoas pertencentes a minorias sexuais apresentam níveis mais baixos de saúde mental quando comparados com pares heterossexuais. O objetivo deste estudo foi explorar a evidência preliminar de uma intervenção afirmativa em grupo, presencial, com 13 semanas e manualizada para pessoas pertencentes a minorias sexuais, baseada em técnicas focadas na atenção-plena, aceitação e compaixão (Free2Be). Com um desenho de ensaio de um braço, nove participantes receberam a intervenção e foram avaliados/as em três momentos (pré-intervenção, pós-intervenção e 3 meses pós-intervenção). Foram avaliados processos de stress minoritário, sintomas psicopatológicos e processos psicológicos gerais adaptativos e mal-adaptativos. Foram realizadas análises de comparação entre grupos e índices de mudança fiável individuais. Em geral, os resultados foram significativos/fiáveis na direção esperada: um aumento nos processos psicológicos gerais adaptativos e uma diminuição nos processos de stress minoritário, sintomas psicopatológicos e processos psicológicos gerais mal-adaptativos. Estas mudanças mantiveram-se ao longo do tempo. A consciência de estigma, vergonha relacionada com a orientação sexual e medos da autocompaixão não apresentaram mudanças relevantes. A autocompaixão aumentou no pós-intervenção e diminuiu aos 3 meses de seguimento, apresentando uma trajetória instável. Os resultados sugerem que o Free2Be é uma intervenção com benefícios para pessoas pertencentes a minorias sexuais.

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Publicado

2024-12-12

Como Citar

Seabra, D., Gato, J., Petrocchi, N., & do Céu Salvador, M. (2024). Evidência preliminar de uma intervenção em grupo afirmativa, baseada na atenção-plena, aceitação e compaixão, não aleatorizada e com seguimento para pessoas pertencentes a minorias sexuais (Free2Be). Psychologica, 67, e067006. https://doi.org/10.14195/1647-8606_67_6

Edição

Secção

Artigos