Percepção de risco e medo do crime na caracterização do espaço físico e social

Autores

  • José Almeida Brites Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias

DOI:

https://doi.org/10.14195/1647-8606_52-1_15

Palavras-chave:

Percepção de risco, Medo do crime, meio-ambiente, psicologia e urbanismo

Resumo

A existência humana prolonga-se num quadro de coordenadas espaço-temporais (Giddens, 1991), factores determinantes da constituição e do desenvolvimento das aglomerações sociais. A anomalia que nasceu com as inurbanidades e incivilidades das cidades, acentuada e solidificada no seu desenvolvimento, possibilita uma percepção realista na pessoa, de que existe e onde actua simultaneamente, estabilidade (espaços centrais e protegidos e.g., condomínios fechados) e insegurança (espaços marginais, periféricos e desvalorizados e.g., bairros). Esta dicotomia de bom-mau, vai originar imobilidade e isolamento na pessoa, inviabilizando-a de determinadas reacções comportamentais, promovendo o medo. O medo aumenta a separação espacial e vocifera a exclusão exacerbada: segregação. Ao longo deste artigo procuraremos compreender a génese da ruptura homem-meio ambiente.

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Publicado

2010-01-01

Como Citar

Brites, J. A. (2010). Percepção de risco e medo do crime na caracterização do espaço físico e social. Psychologica, (52-I), p. 315-325. https://doi.org/10.14195/1647-8606_52-1_15

Edição

Secção

Artigos