Temporalidade e representações sociais: Estabilidade e dinâmica dos elementos ativados pelo regime militar brasileiro

Autores

  • Rafael Pecly Wolter Professor adjunto na UNIVERSO e na Universidade do Estado do Rio de Janeiro, no Programa de Pós‑Graduação em Psicologia Social.
  • João Fernando Rech Wachelke Professor adjunto do Instituto de Psicologia da Universidade Federal de Uberlândia, líder do laboratório e grupo de pesquisa ECLIPSE (Laboratório Interinstitucional de Psicologia Societal ‑ UFU/UERJ/UFES/UFRGS) e pesquisador colaborador do LACCOS‑UFSC (Laboratório de Psicologia Social da Comunicação e Cognição).
  • Celso Pereira de Sa Professor visitante do Programa de Pós‑Graduação em Psicologia Social na UERJ.
  • Aline Passeri Dias Secretária da revista Psicologia e Saber Social, publicada pela UERJ sob a responsabilidade editorial do Laboratório de Memória e Representações Sociais do Programa de Pós‑Graduação em Psicologia Social.
  • Denis Giovani Monteiro Naiff Professor Adjunto II da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.

DOI:

https://doi.org/10.14195/1647-8606_58-1_6

Palavras-chave:

estrutura, temporalidade, estabilidade, representações sociais, núcleo central

Resumo

A abordagem estrutural das representações sociais considera que uma representação social é composta por cognemas de diferentes status: central e periférico. Todas as abordagens consideram que o fenômeno das representações é histórico e ligado à temporalidade.
Parece‑nos que esta temporalidade, tanto sincrônica quanto diacrônica, pode servir como critério para distinguir os elementos centrais dos periféricos já que os primeiros são, por definição, mais estáveis que os segundos. Neste trabalho apresentamos uma pesquisa sobre
a representação do Regime Militar brasileiro entre jovens (N = 295) que utilizou diferentes técnicas para distinguir os elementos centrais dos periféricos (os esquemas cognitivos de base e análise prototípica). Os resultados desta pesquisa são comparados com as pesquisas precedentes sobre o mesmo objeto. A comparação dos resultados mostra que somente três cognemas (censura, ditadura e repressão) se mantêm como centrais independentemente da técnica e do momento, o que nos leva a discutir a pertinência de comparações diacrônicas e intertécnicas para se estudar a estrutura representacional.

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Biografias Autor

Rafael Pecly Wolter, Professor adjunto na UNIVERSO e na Universidade do Estado do Rio de Janeiro, no Programa de Pós‑Graduação em Psicologia Social.

Possui graduação em psicologia pela universidade de Paris V (Rene Descartes) (2004) e “master recherche” em Psicologia Social pela universidade de Paris V (Rene Descartes) (2005). Doutor em psicologia pela Université Paris Descartes, PARIS V, França . Pós‑doutor em psicologia Social pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

João Fernando Rech Wachelke, Professor adjunto do Instituto de Psicologia da Universidade Federal de Uberlândia, líder do laboratório e grupo de pesquisa ECLIPSE (Laboratório Interinstitucional de Psicologia Societal ‑ UFU/UERJ/UFES/UFRGS) e pesquisador colaborador do LACCOS‑UFSC (Laboratório de Psicologia Social da Comunicação e Cognição).

Doutor em Psicologia Social e da Personalidade pela Università degli studi di Padova, Mestre e Psicólogo pela Universidade Federal de Santa Catarina.

Celso Pereira de Sa, Professor visitante do Programa de Pós‑Graduação em Psicologia Social na UERJ.

Psicólogo pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro ‑
UERJ (1971), Mestre (1978) e Doutor em Psicologia (1985),
pela Fundação Getúlio Vargas, com pós‑doutorado
na Université de Provence (1996).

Aline Passeri Dias, Secretária da revista Psicologia e Saber Social, publicada pela UERJ sob a responsabilidade editorial do Laboratório de Memória e Representações Sociais do Programa de Pós‑Graduação em Psicologia Social.

Psicóloga pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ, Mestre em Psicologia Social pelo Programa de Pós‑Graduação em Psicologia Social na UERJ.

Denis Giovani Monteiro Naiff, Professor Adjunto II da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.

Possui graduação em Psicologia pela Universidade de Brasília (1996), mestrado em Psicologia pela Universidade de Brasília
(1999) e doutorado em Psicologia Social pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2005).

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Publicado

2016-03-01

Como Citar

Wolter, R. P., Wachelke, J. F. R., Sa, C. P. de, Dias, A. P., & Naiff, D. G. M. (2016). Temporalidade e representações sociais: Estabilidade e dinâmica dos elementos ativados pelo regime militar brasileiro. Psychologica, 58(1), 107-125. https://doi.org/10.14195/1647-8606_58-1_6

Edição

Secção

Artigos