Representações de Dificuldades de Aprendizagem em Portugal
DOI:
https://doi.org/10.14195/1647-8606_62-2_5Palavras-chave:
Dificuldades de Aprendizagem, representações, profissionais de educação, Portugal, identificaçãoResumo
É essencial estudar as representações de Dificuldades de Aprendizagem (DA) dos profissionais de educação, uma vez que eles estão diretamente envolvidos na respetiva identificação e intervenção. Esta investigação analisa as representações do conceito de DA de 310 profissionais de educação portugueses (professores do ensino regular, professores de educação especial e psicólogos). Através de um questionário constituído por três partes avaliam-se as perspetivas dos profissionais em relação: 1) aos critérios de identificação (e.g., exclusão; discrepância; RTI) e à fenomenologia das DA (manifestações; natureza específica); 2) ao emprego, amplo ou restrito, do termo DA; e 3) à legislação nacional relativa às DA. Os resultados obtidos expressam acordo em relação às manifestações das DA (e.g., baixo desempenho), ao critério da discrepância e a uma visão dimensional das DA. Os profissionais consideraram que as DA se podem ficar a dever a determinantes contextuais (e.g., desvantagem socioeconómica e condições de ensino inadequadas). Os participantes também expressaram acordo com um emprego muito abrangente do termo (e.g., na ausência de diagnóstico, em situações de insucesso escolar). Os profissionais de educação também exprimiram uma perspetiva negativa em relação ao apoio educativo dispensado às DA em Portugal. As comparações entre grupos profissionais documentaram a existência de algumas diferenças significativas.
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