Lusofonia em perspectiva: panlusitanismo, lusobrasileirismo e lusotropicalismo
DOI:
https://doi.org/10.14195/0870-4147_48_12Palavras-chave:
Perspectiva lusófona; Panlusitanismo; Lusobrasileirismo; LusotropicalismoResumo
Neste artigo circunscrevemos três conceitos debatidos na perspectiva lusófona e que foram propagados entre as décadas de 1930 e 1950. O panlusitanismo do Boletim da Sociedade Luso‑Africana do Rio de Janeiro que buscava a difusão ideológica das tradições lusitanas e a exaltação do vasto império colonial; o lusobrasileirismo do intelectual português Nuno Simões que defendia uma aproximação cultural fundamentada nos laços de sangue, língua e história, bem como o lusotropicalismo do ensaísta brasileiro Gilberto Freyre, que postulava uma singular capacidade de colonização dos portugueses, por conta da miscigenação e da adapção aos trópicos. Ao compreender a lusofonia enquanto perspectiva discursiva de matriz cultural, toma‑se com especial interesse a configuração de escala do panlusitanismo, do lusobrasileirismo e do lusotropicalismo, ao passo que a questão central a ser analisada diz respeito a historicidade dos discursos políticos e as redes intelectuais articuladas em torno deles.
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