Do traço da letra ao risco do desenho: uma forma de arquivar

Autores

  • Maria Helena da Cruz Coelho Faculdade de Letras da Universidade Coimbra Centro de História da Sociedade e da Cultura (CHSC‑UC) http://orcid.org/0000-0002-8030-4578

DOI:

https://doi.org/10.14195/0870-4147_49_3

Palavras-chave:

Arquivo medieval, método de arquivação, mosteiro de Pedroso, sinais e símbolos

Resumo

O artigo que apresentamos versa sobre a arquivação da documentação medieval. Ontem, como hoje, as instituições e os homens que lhes davam corpo sempre se confrontaram com o imperativo de preservar a sua memória escrita, mas não menos com o dever de tratarem a documentação para dela poderem dispor como um testemunho probatório e aproveitá‑la de acordo com os seus diversos objetivos e múltiplas funcionalidades. Refletiremos neste estudo
sobre estas vertentes da arquivação medieval, atentando num caso muito singular e particular de uma casa monástica, concretamente o mosteiro de Pedroso. Trabalhou nesta instituição um cartorário que utilizou um singular método de arquivação, recorrendo a cotas alfabéticas e ideogramáticas, que, embora conhecido em tempos medievais, não era, no entanto, muito vulgar. Procurámos, então, sistematizar esses sinais ou símbolos, interpretá‑los e descodificá‑los,
com vista a melhor percecionarmos o seu valor para o arquivista que os escreveu e desenhou nos pergaminhos do fundo documental da casa monástica a que por certo pertencia.

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Publicado

2019-01-03

Edição

Secção

Artigos