O vocabulário da contrição na Castela do século XV
DOI:
https://doi.org/10.14195/0870-4147_50_6Palavras-chave:
Castela, contrição, Idade MédiaResumo
No século XV, com objetivo de purificar os espíritos e reformar as condutas dos fiéis leigos, a cúpula eclesiástica da Coroa de Castela passou a promover, de maneira mais intensa e ordenada, a produção de obras pastorais em língua vernácula. Com ênfase em parte dessa produção, especialmente nos sermões proferidos por Vicente Ferrer em Castela, o alvo deste trabalho consistirá em analisar em que medida esses guias moralizantes ajudaram a naturalizar um vocabulário específico de exercícios voltados para a correção dos pecados. Em outras palavras, este estudo visa questionar a maneira como essas obras procuravam ensinar aos fiéis o papel salutar da contrição nos jogos de redenção das faltas; isto é, do próprio ato de externalização do arrependimento. Partindo dos vocábulos utilizados para nomear as formas de contrição prescritas nesses tempos, outro alvo do trabalho será interrogar como os fiéis poderiam apreender essas palavras e alargar seu vocabulário acerca de termos concernentes ao universo espiritual.
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