O itinerário tutelar do património em Portugal
Rumo à(s) arqueologia(s) da arquitetura histórica
DOI:
https://doi.org/10.14195/0870-4147_55_6Palavras-chave:
Património arquitetónico, património arqueológico, tutela, arqueologia da arquiteturaResumo
O final do ano de 2023 testemunhou o início de uma nova tutela do património cultural em Portugal, o Património Cultural, I.P. Desde a perspetiva da arqueologia da arquitetura, enquanto condicionante imposta pela tutela a projetos com afetação ao património arquitetónico, a nova orgânica herda uma longa história, pautada por momentos de aproximação e de afastamento entre as administrações dos patrimónios arqueológico e arquitetónico. Convocando a legislação destas especialidades, este artigo procura compreender o itinerário da(s) tutela(s) da arqueologia e da arquitetura em Portugal, para cumprimento de dois objetivos. Em primeiro lugar, conhecer o modo como o património arquitetónico passou a ser percecionado como documento arqueológico, para discernir as condições que têm conduzido a(s) tutela(s) a exigir trabalhos de arqueologia da arquitetura. Em segundo lugar, perspetivar as distintas posturas tutelares face à aplicação da arqueologia ao património arquitetónico ao longo dos tempos, para, num momento em que se inaugura uma nova tutela, tentar desvendar as possibilidades que se apresentam ao futuro da arqueologia da arquitetura no país.
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