As finanças da Câmara Municipal de Coimbra nos finais do Antigo Regime (1762-1820) [II]: as despesas

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DOI:

https://doi.org/10.14195/0870-4147_52_8

Palavras-chave:

Despesas, Finanças, Câmara Municipal, Coimbra, Época Moderna

Resumo

O presente estudo pretende analisar as despesas da Câmara Municipal de Coimbra, entre 1762 e 1820. Trata-se de um período de grandes dificuldades para a gestão camarária coimbrã, que levou a algumas alterações significativas na forma de arrecadar as receitas, o que permitiu um crescimento dos gastos. Com recurso a uma metodologia quantitativa e comparativa, aspira-se, com esta investigação, compreender em que medida a composição e a evolução da despesa foi afetada pela evolução da receita. Pretendemos examinar a evolução da despesa e de cada uma das suas categorias individualmente, com o objetivo de apurar: qual era a estrutura das despesas da Câmara Municipal de Coimbra, entre 1762 e 1820; como evoluíram os gastos; identificar as semelhanças e diferenças existentes entre Coimbra e outras câmaras municipais do mesmo período; que continuidades e ruturas se podem traçar com a realidade financeira coimbrã do séc. XVII. O núcleo central de fontes corresponde aos Livros de Receita e Despesa, à guarda do Arquivo Histórico Municipal. Pretendemos que este estudo carreie um importante contributo para a compreensão das finanças municipais nos finais de Antigo Regime.

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Biografia Autor

José Luís Barbosa, Universidade de Coimbra, CHSC, FLUC

Doutorando em História Moderna na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra 

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Publicado

2021-10-21

Edição

Secção

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