Assistência na doença: as boticas monásticas beneditinas no século XVIII
DOI:
https://doi.org/10.14195/0870-4147_52_5Palavras-chave:
Doença, Botica, Boticário, Congregação de São BentoResumo
O objetivo deste trabalho é analisar as determinações da Congregação de São Bento para promover o tratamento e cuidado do doente, nas comunidades monásticas beneditinas. Em especial, observam-se as ações desenvolvidas nos Mosteiros de São Martinho de Tibães e no de São Miguel Refojos de Basto. O primeiro, localizado junto à cidade de Braga, onde havia um bom serviço médico-farmacêutico, com as boticas do Carmo e da Companhia de Jesus, só vai instituir botica em 1797. Porém, mesmo sem boticário residente, o monge enfermeiro desenvolvia já muitas ações terapêuticas sob prescrição dos médicos que atendiam os doentes. Por outro lado, no Mosteiro de São Miguel de Refojos de Basto, localizado longe dos centros urbanos e sem serviços médicos de relevo, vai-se fundar uma botica em 1745, pelo impulso de Frei João de Jesus Maria, monge boticário com curso aprovado pela Universidade de Coimbra. A partir daí fazemos o percurso deste boticário e a importância que teve na disponibilização de serviços farmacêuticos nos mosteiros da Congregação. Em 1834, no momento de extinção daquele mosteiro percebemos ainda a intensa atividade farmacêutica aí desenvolvida e o papel social que desempenhava na comunidade envolvente e na formação de novos boticários.
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