Plenas manifestações do risco de incêndio florestal em serras do centro de Portugal. Efeitos erosivos subsequentes e reabilitações pontuais

Autores

  • Luciano Lourenço NICIF – Núcleo de Investigação Científica de Incêndios Florestais. Departamento de Geografia da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra

DOI:

https://doi.org/10.14195/1647-7723_16_1

Palavras-chave:

Análise de risco, incêndios florestais, erosão, reabilitação.

Resumo

As serras do centro de Portugal têm sido frequentemente fustigadas por violentos incêndios florestais, razão porque tomámos como referência a do Açor, por esta apresentar uma das mais elevadas taxa de reincidência de incêndios florestais em Portugal.

De entre os vários incêndios que a têm assolado, na vertente Norte destacam-se, pela sua gravidade e pela dimensão da área afectada, os registados entre 13 e 20 de Setembro de 1987 e entre 19 e 24 de Julho de 2005, ambos com área ardida superior a 10000 hectares.

Por coincidência, uma parte da área queimada foi comum a ambos e, além disso, também nos dois casos, se verificaram episódios pluviosos de grande intensidade no ano imediatamente subsequente ao do incêndio florestal.

Assim, posteriormente às plenas manifestação do risco de incêndio, também vieram a ocorrer plenas manifestações do risco de erosão hídrica, umas e outras com graves consequências em termos de destruição de bens e, até, com perda de uma vida humana.

Este trabalho embora identifique algumas das áreas que foram afectadas, mais do que dar conta da destruição provocada pelos incêndios, ou das plenas manifestações dos riscos hidrogeomorfológicos que eles desencadearam, pretende valorizar a importância das reabilitações que foram ou deveriam ter sido levadas a efeito nas áreas afectadas

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Publicado

2009-08-12

Edição

Secção

Artigos