Instabilidade de vertentes e riscos de movimentos de terreno. O exemplo da área Vila Seca-Lamas (a sul de Coimbra)
DOI:
https://doi.org/10.14195/1647-7723_4_7Palavras-chave:
Estabilidade-instabilidade de vertentes, riscos de movimentos de terreno, cartografia de riscos.Resumo
O acompanhamento dos movimentos de terreno que desde 1993 têm vindo a afectar o troço Vila Seca-Lamas da estrada nacional n° 342 (E.N. 342) que liga Condeixa-a-Nova a Miranda do Corvo (Coimbra-Portugal) motivou o estudo que se apresenta. Pretende-se identificar as diversas variáveis provavelmente envolvidas nestes movimentos de terreno e colocar hipóteses que relacionem a sua influência na evolução dos fenómenos em questão. Destacamos alguns aspectos naturais, geológicos, geomorfológicos, hidrológicos e climáticos, mas enfatizamos as características da precipitação, designadamente, os efeitos "intensidade" e "precipitação acumulada" até ao dia da ocorrência dos movimentos de terreno. A actividade humana é, cada vez mais, um elemento mas também um importante facto r que influencia o balanço "estabilidade-instabilidade" das vertentes e, por isso, é igualmente destacada. A zonagem dos riscos de movimentos de terreno, segundo a metodologia utilizada em França entre 1974 e 1979 no Plano ZERMOS, sendo de fácil leitura, constitui um exemplo que demonstra a utilidade prática da cartografia de riscos de movimentos de terreno aplicável ao Planeamento local.
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