Mutatis mutandis: os dramas da forma. Nos dois mil anos da morte de Ovídio, criador das Metamorfoses

Autores

  • Margarida Miranda Universidade de Coimbra

DOI:

https://doi.org/10.14195/2184-7681_48_9

Resumo

Ao contrário da sorte de muitas outras obras dos autores greco­‑romanos, as Metamorfoses de Ovídio estiveram sempre presentes na tradição literária europeia. O poema inspirou e continua a inspirar intelectuais e artistas de todos os tempos, incluindo poetas, pintores, escultores, músicos e coreógrafos. Nos últimos anos assistimos ao crescimento do interesse por Ovídio, não apenas enquanto poeta espirituoso dos salões e do amor requintado, mas também enquanto poeta da erudição mitológica aliada à complexidade da natureza humana, sujeita à dor e à morte. Mas a verdade é que a inspiração em Ovídio não atraiu apenas os homens de letras. O tesouro artístico da Europa tem nas Metamorfoses uma das maiores fontes de inspiração. Nenhuma outra obra exerceu tão grande influência sobre a cultura europeia, a literatura e as artes. A influência das Metamorfoses nas artes e na cultura ocidental foi incomensurável, fazendo dela a maior fonte primária dos artistas europeus. Por isso o Festival das Artes teve por bem revisitá­‑la, criando a ocasião para a Exposição que se descreve nestas páginas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

##submission.downloads##

Publicado

2018-12-22

Edição

Secção

Artigos