Entre o logos do poeta e o logos do orador

maneiras trágicas de argumentar em Ésquilo e Antifonte

Autores

  • Anna Christina Silva Universidade dos Açores

DOI:

https://doi.org/10.14195/2183-7260_64_3

Palavras-chave:

Ésquilo, Antifonte, crimes de sangue, retórica, agon

Resumo

É no contexto dos crimes praticados por Clitemnestra para vingar o assassinato de Ifigênia que iremos sublinhar as relações entre a intencionalidade das ações e a livre deliberação. Também iremos apontar algumas afinidades que aproximam a habilidade retórica da rainha esquiliana com os eloquentes oradores dos discursos de Antifonte. Deste modo, pretendemos mostrar que tanto o poeta quanto o filósofo colocam em questão o problema da intencionalidade dos crimes de sangue ao explicitarem através da capacidade discursiva e dialógica dos seus oradores a tensão existente entre a velha práxis da vingança e os novos códigos da legislação draconiana.

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Publicado

2019-12-12

Como Citar

Silva, A. C. (2019). Entre o logos do poeta e o logos do orador: maneiras trágicas de argumentar em Ésquilo e Antifonte. Boletim De Estudos Clássicos, (64), 33-54. https://doi.org/10.14195/2183-7260_64_3