Entre o logos do poeta e o logos do orador
maneiras trágicas de argumentar em Ésquilo e Antifonte
DOI:
https://doi.org/10.14195/2183-7260_64_3Palavras-chave:
Ésquilo, Antifonte, crimes de sangue, retórica, agonResumo
É no contexto dos crimes praticados por Clitemnestra para vingar o assassinato de Ifigênia que iremos sublinhar as relações entre a intencionalidade das ações e a livre deliberação. Também iremos apontar algumas afinidades que aproximam a habilidade retórica da rainha esquiliana com os eloquentes oradores dos discursos de Antifonte. Deste modo, pretendemos mostrar que tanto o poeta quanto o filósofo colocam em questão o problema da intencionalidade dos crimes de sangue ao explicitarem através da capacidade discursiva e dialógica dos seus oradores a tensão existente entre a velha práxis da vingança e os novos códigos da legislação draconiana.
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